31/07/11

Supersport em Silverstone: Miguel Praia oitavo em vitória de Chaz Davies

Miguel Praia, da Parkalgar-Honda, foi o oitavo na corrida do Mundial de Supersport em Silverstone, repetindo assim o seu melhor resultado de sempre. Sam Lowes, o principal piloto da equipa lusa, foi forçado ao abandono da corrida, ao ter caído. O piloto britânico tinha partido da primeira linha da grelha.

Miguel Praia começou de 13º, e na primeira volta até perdeu alguns lugares. O piloto luso afirmou que "Apesar de ter feito uma boa partida falhei a travagem para a primeira curva e perdi posições importantes. O resultado final acaba por ser bom mas ficou um amargo de boca pois mais uma vez ficámos perto dos pilotos da frente. O nosso 'handicap' é efetivamente a qualificação e vamos ter de melhorar isso porque em situação de corrida as coisas correm bem".



Sam Lowes não teve uma boa partida, continuando, porém, perto dos pilotos da dianteira. Contudo, um toque num adversário que seguia à sua frente originou a queda que levou Lowes ao abandono. Claro que, nas suas próprias palavras, o piloto britânico "Não poderia estar mais chateado. Não era nada disto que estava à espera. Queria muito dar a primeira vitória da época à equipa e infelizmente ainda não foi desta".

O pódio desta corrida ficou entregue a Chaz Davies (vencedor), David Salom e Fabien Foret.


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24 Horas de Spa: Declarações dos portugueses

Decorreram este fim-de-semana no mítico traçado belga de Spa-Francorchamps as igualmente míticas 24 Horas de Spa. O piloto conimbricense Filipe Albuquerque foi o melhor representante luso, e único que terminou a prova, sendo o quarto classificado, mas também participaram Duarte Félix da Costa, Ricardo Bravo e Lourenço Beirão da Veiga (Team GT3 Portugal) e Álvaro Parente (McLaren MP4-12C GT3).

Filipe Albuquerque consegue um óptimo quarto posto
Quanto a Filipe Albuquerque, a equipa do piloto luso partiu de 43º, mas após 90 minutos de prova já estava em 2º, lugar que perdeu após uma penalização de travessia da via das boxes que o atirou para 20º. Depois, uma perda de 25 minutos numa paragem nas boxes para resolver uma avaria atirou a equipa de Albuquerque para 32º. Perante tal cenário, a recuperação até quarto parecia impossível, tal como referiu o piloto de Coimbra:  "Não pensávamos ser possível chegar ao sexto lugar quanto mais a quarto. A realidade é que impusemos um andamento fenomenal. E há medida que as coisas foram acontecendo definimos novas metas. Ainda tentámos o terceiro lugar, seria a cereja no topo do bolo depois de tudo o que aconteceu, mas já foi impossível, sobretudo porque tínhamos um reabastecimento que nos iria dificultar a tarefa. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance".


Apesar das dificuldades não terem permitido "mais" do que o quarto lugar, a estreia de Filipe Albuquerque numa prova de 24 Horas foi positiva, na opinião do próprio piloto: "Não cometi nenhum erro em corrida e foi uma experiência extraordinária. A equipa foi exímia e concedeu-nos um carro para lutar pela vitória. Infelizmente não fomos nós mas foram os nossos companheiros de equipa os vencedores, por isso ficou tudo em 'casa'. Estamos todos de Parabéns".

No Campeonato, Filipe Albuquerque continua em segundo lugar, a duas provas do final.




Team GT3 Portugal mostra-se homogénea e facilmente adaptável

Duarte Félix da Costa foi outro dos pilotos lusos em prova, a correr pela Team GT3 Portugal com os também portugueses Lourenço Beirão da Veiga e Ricardo Bravo e ainda o finlandês Mika Vahamaki. Um grande acidente tirou o trio luso de prova, depois de ter estado dentro dos dez primeiros da geral e terceiro da classe Pro-Am. Ainda assim, "salvam-se" pontos preciosos para a Blancpain Endurance Series, devido às posições ocupadas pela equipa à 6ª e 12ª horas de prova.

Antes do abandono, um furo no pneu esquerdo traseiro do seu Lamborghini Gallardo, nas primeiras horas desta madrugada, forçou uma paragem mais demorada nas boxes,  como disse Duarte Félix da Costa: "O Mika Vahamaki teve um furo que acabou por danificar o cubo da roda e obrigou a uma paragem de cerca de 30 minutos para remediar a situação. Quando entrei pista, tentei atacar de forma a recuperar posições, mas tive uma saída de pista mais aparatosa, felizmente sem consequências físicas, mas que ditou o nosso abandono. Foi pena, pois estávamos a fazer uma boa prova e tínhamos pontuado nas primeiras 6 e 12 horas de prova. Sendo estreante, paguei a factura de uma pequena desconcentração e cometi um erro, que assumo por inteiro".

Pese embora o abandono, quando faltavam 8 horas para a conclusão da prova, a Team GT3 Portugal demonstrou-se como sendo muito homogénia, adaptando-se rapidamente ao período nocturno e às várias condições meteorológicas ao longo do fim-de-semana. É isso que referiu Lourenço Beirão da Veiga: "Spa-Francorchamps é um circuito fantástico, e esta corrida ainda mais. O ambiente é incrível e todos os turnos são momentos de grande concentração, pois durante a noite a visibilidade é mínima e temos que rodar sempre com atenção redobrada. No início confesso que foi difícil, mas a verdade é que ultrapassamos o mais difícil, o período da noite e acabamos por «morrer na praia» já de dia"

O outro piloto luso da equipa, Ricardo Bravo, realçou o espírito de união da equipa: "O espírito de união que vivemos na nossa equipa foi incrível, sempre preocupados com o nosso colega de equipa. Infelizmente, não chegámos ao final, mas são situações que acontecem, e aconteceu com o Duarte como poderia ter sido comigo ou com o Lourenço. Agora temos que nos focar na próxima prova, pois o nosso objectivo é lutar pelo campeonato e essa guerra ainda esta em aberto. Foi uma experiência fantástica".




A próxima prova da Team GT3 Portugal terá lugar no circuito francês de Nevers Magny-Cours, a 26 e 27 de Agosto, e será a quarta das Blancpain Endurance Series


24 Horas de Spa: Quarto lugar de Filipe Albuquerque em vitória de um Audi

A Audi foi a grande vencedora das 24 Horas de Spa, com o R8 LMS da WRT que contou com Greg Franchi, Mattias Ekström e Timo Scheider ao volante. Filipe Albuquerque, no outro carro da WRT, foi o quarto classificado, tendo recuperado depois de sofrer problemas mecânicos na primeira parte da corrida.

A equipa de Albuquerque, Bert Longin e Stéphane Ortelli perdeu 12 voltas nas boxes devido a uma avaria na suspensão, e até final conseguiu recuperar algumas posições, até se fixar no quarto posto. Além da avaria, Ortelli foi penalizado por bater no Mercedes da Black Falcon.
Albuquerque acabou por ser o único a cortar a meta.

Quanto a um dos outros pilotos lusos em prova, Álvaro Parente, não chegou a ocupar o volante do McLaren MP4-12C. Quando o carro era conduzido pelo seu colega Andrew Kirkaldy, abandonou, ainda nos primeiros 15 minutos da prova, após colisão com um BMW M3 da categoria GT4.

A GT3 Team Portugal, com o Lamborghini pilotado por Duarte Félix da Costa, Lourenço Beirão da Veiga e Ricardo Bravo e ainda pelo finlandês Mika Vahamaki, foi forçado a retirar-se de prova antes do final da 16ª hora de prova, devido a uma saída de pista. Antes, o carro da equipa lusa chegou a ser o 3º na categoria Pro-Am.



Muitos dos favoritos tiveram que abandonar prematuramente a prova, e outros foram atrasados, o que permitiu ao Audi da WRT não ter oposição na fase final da corrida. Franchi e os seus colegas Ekström e Scheider lograram vencer com duas voltas de avanço sobre o BMW Z4 da NFS Schubert, pilotado pelo trio Dirk Werner, Edward Sandström e Claudia Hürtgen. Em terceiro lugar, com uma volta a mais do Audi de Albuquerque, ficou a tripla Thomas Jäger, Hans Heyer e Stéphane Lémeret, num Mercedes SLS da Black Falconao.

Na classe Pro-Am, o Ferrari 430 da Sofrev ASP, que teve como pilotos Guillaume Moreau, Ludovic Badey, Franck Morel e Jean-Luc Beaubélique, foi o vencedor, com o sexto lugar à geral.

Nos Gentlemen foi o Porsche 997 GT3 da Level Racing a levar a melhor, que com o volante entregue a Philippe Broodcooren, Christoff Corten, Matthijs Herkema e Kurt Dujardin foi o 17º da classificação geral.
O Nissan 370Z da RJN foi o melhor dos GT4, tendo sido tripulado por Chris Buncombe, Jordan Tresson e Christopher Ward.




GP3 Series na Hungria: Vitórias de Valtteri Bottas e Ryo Haryanto; António Félix da Costa pontua

Disputou-se este fim-de-semana a 6ª ronda da época das GP3 Series. As vitórias foram para Valtteri Bottas e Ryo Haryanto, com o português António Félix da Costa a "salvar" o fim-de-semana com o sexto lugar da 2ª corrida

1ª corrida: Valtteri Bottas segura Michael Christensen para a vitória
Valtteri Bottas resistiu à pressão de Michael Christensen durante toda a corrida para ganhar a 1ª corrida do fim-de-semana de Hungaroring das GP3 Series.

Bottas partiu da pole position e liderou com facilidade nas primeiras voltas, mas pouco depois pareceu não ter resposta para Christensen, que o perseguia, reduzindo a desvantagem em dois centésimos de segundo por volta. Quando o piloto da RSC Mucke conseguiu colocar a diferença abaixo de 1 segundo, Bottas respondeu e foi o mais rápido em pista, para manter a sua liderança com uma margem segura, somando a segunda vitória seguida, na ART Grand Prix.

Christensen saltou de quinto para segundo com uma jogada de realçar, por dentro de James Calado e Mitch Evans na Curva 1, batendo depois Aaro Vainio.

Calado foi demasiado largo na Curva 2 ao tentar recuperar a posição, e ao retomar a trajectória de corrida embateu em Evans, que tentou ficar no espaço deixado pelo britânico. Este desentendimento levou ao abandono de Evans, enquanto Calado perdeu várias posições, "entregando" assim o terceiro posto a Adrian Quaife-Hobbs, com o piloto da Manor a manter esta posição até final.

O líder do campeonato foi quarto na pista, tendo subido de 11º na grelha até ficar fixo na posição em que terminou. Contudo, após a corrida, o colega de equipa de António Félix da Costa na Status GP viria a ser desqualificado, devido a irregularidades com o fundo plano do seu carro.

A meio da corrida, Nico Muller pressionou Sims, mas o piloto da Jenzer não chegou a forçar uma ultrapassagem. Com a desqualificação de Sims, Muller acabou por conseguir a quarta posição.

Vainio seguiu-se na ordem, sendo quinto (sexto em pista) logo à frente de Lewis Williamson, que subiu até aos lugares pontuáveis depois de partir de 15º com uma excelente primeira volta.

O francês da Addax Tom Dillman foi sétimo (oitavo em pista), após lutar bastante nas últimas voltas para salvar a posição face a Nigel Melker, que com a exclusão de Sims foi "promovido" ao último lugar pontuável e, mais importante, assegurou a pole para a segunda corrida do fim-de-semana.

António Félix da Costa com corrida de recuperação até 11º
António Félix da Costa partiu para esta corrida de uma posição desfavorável (22º), mas no final da primeira volta era já o 16º classificado. Na volta seguinte recuperou mais um lugar, a Mathias Laine, aproximando-se depois do grupo que seguia à sua frente. Até final, subiu até 12º, tornando-se 11º com a exclusão do seu colega de equipa Alexander Sims. Apesar de ter terminado fora dos lugares pontuáveis, o piloto luso mostrou novamente rapidez e agressividade a ultrapassar.


Resultados:


fontes:
relatório de corrida, imagem e resultados: http://www.autosport.com/news/report.php/id/93543

2ª corrida: António Félix da Costa "promovido" aos pontos em vitória de Ryo Haryanto
Rio Haryanto aproveitou uma intervenção tardia do safety car para "roubar" a vitória a Nigel Melker na segunda corrida do fim-de-semana das GP3 Series em Hungaroring.

O piloto da Manor partiu de nono na grelha e à 8ª volta era segundo, com piso molhado. Nessa altura, Melker, que partira da pole, liderava com muita vantagem.

O piloto da RSC Mucke tinha uma vantagem de 7.9 segundos quando o safety car interviu à 12ª volta, depois de um acidente de Thomas Hylkema na Curva 2.
Haryanto aproveitou e atacou Melker na última curva no reinício, e completou a sua jogada para ascender à liderança na Curva 2. Daí em diante, Melker perdeu mais posições, sendo quarto, atrás do duo da ART Valtteri Bottas e James Calado.

Bottas subiu gradualmente na classificação, após partir de oitavo, e assim aumentou a sua liderança no campeonato. Mas Calado esteve muito bem nesta corrida, conseguindo um lugar no pódio após ter partido de 25º, em condições de chuva.

Atrás de Melker, classificou-se o Jenzer de Nico Muller, que ficou, em pista, à frente de Tom Dillmann, que, ultrapassando o português António Félix da Costa com bandeiras amarelas, mas devido a uma penalização não só perdeu essa posição, como caiu para 22º.

António Félix da Costa recupera até sétimo na pista, sendo "promovido" a sexto
António Félix da Costa partiu de 11º, e nos primeiros momentos da prova fez uma boa recuperação, fruto também de uma boa partida. Na primeira volta, o jovem piloto luso era sexto. Porém, com as intervenções do safety car, Félix da Costa perdeu um lugar, para Tom Dillmann, mas o francês passou-o mais tarde sob bandeiras amarelas, sendo penalizado, o que "promoveu" o piloto português ao último lugar pontuável, pontuando assim pela primeira vez desde a segunda corrida da Turquia, em Maio último.

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Resultados:


fontes:
relatório de corrida, resultados, imagem 1: http://www.autosport.com/news/report.php/id/93550
corrida de António Félix da Costa e imagem 2: http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/98839

GP2 Series no Hungaroring: Romain Grosjean e Stefano Coletti repartem vitórias

Disputou-se este fim-de-semana no circuito húngaro de Hungaroring mais uma ronda das GP2 Series. Os triunfos nas duas corridas foram para Romain Grosjean e para Stefano Coletti.

1ª Corrida: Romain Grosjean ganha e aumenta liderança no campeonato
Romain Grosjean venceu pela quinta vez esta época nas GP2 Series, desta feita em Hungaroring, batendo Marcus Ericsson, que liderou grande parte da corrida antes de ser penalizado com uma travessia da via das boxes perto do final.

Ericsson liderou a corrida desde a primeira volta, ao passar para a frente de Luiz Razia e Luca Filippi na Curva 1. Daí em diante, o piloto da iSport controlou a corrida, mantendo atrás de si Razia e Grosjean na primeira fase da prova. Contudo, o líder do campeonato conseguiu passar o brasileiro, ao ter parado uma volta mais cedo.

Ericsson manteve o comando durante as paragens, mas foi libertado pelos mecânicos quando Razia estava a passar, incidente que ficou sob investigação dos comissários. Pouco depois, a oito voltas do fim, depois foi confirmada a penalização, de travessia da via das boxes.

Antes disso, Grosjean, no seu DAMS, tinha reduzido a desvantagem para o líder para 1.5 segundos, mas Ericsson nunca pareceu ter a liderança ameaçada.

Grosjean teve umas tranquilas sete voltas finais, com o sueco fora do seu caminho e Filippi atrás de si com problemas de pneus devido a ter parado mais cedo do que os pilotos à sua frente.

O italiano tinha passado Grosjean pouco depois das mudanças de pneus, mas acabou por cair para trás de Charles Pic, Razia, Giedo van der Garde e de Ericsson, que vinha a recuperar posições.

Pic passou Razia quando passaram alguns carros mais lentos que ainda não tinham parado, a meio da prova, e depois afastou-se de Filippi, adoptando um ritmo impressionante para perseguir Grosjean até ao final.

Os últimos pontos ficaram para Jules Bianchi e para Christian Vietoris. O duo nunca passara de 10º e 11º depois das paragens, mas lutaram para passar Sam Bird, Dani Clos e Fabio Leimer.

Bird, que subiu na classificação ao parar na 10ª volta, teve bastantes problemas com os seus pneus traseiros, sendo forçado a parar por duas ocasiões, caindo na classificação.

Quanto aos pilotos da equipa portuguesa Ocean Racing Technology, não pontuaram novamente. Johnny Cecotto Jr. abandonou após um toque com Fairuz Fauzy que levou ao abandono de ambos os pilotos, e Kevin Mirocha fez uma corrida de recuperação até ao 14º posto.

Resultados:


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relatório de corrida, imagem, resultados: http://www.autosport.com/news/report.php/id/93539

2ª corrida: Stefano Coletti vence uma corrida com condições meteorológicas mistas
Stefano Coletti conseguiu recuperar de 21º na grelha até à vitória numa emocionante Sprint Race das GP2 Series no Hungaroring, com condições meteorológicas em mudança.

O piloto da Trident foi um dos poucos no pelotão a partir com pneus lisos, passando a 12º, enquanto a maior parte dos restantes pilotos mudou para pneus de piso molhado.

Enquanto paravam para colocarem pneus apropriados para o piso molhado, o safety car interviu devido a um acidente de Max Chilton na Curva 2. No reinício, Coletti subiu para até sexto na primeira volta, e duas voltas mais tarde estava em terceiro, atrás de Christian Vietoris e de Romain Grosjean.

Todos os pilotos estavam a usar pneus lisos quando começou novamente a chover, e Vietoris deu um pião, colhendo Grosjean. Isso permitiu a Coletti subir ao comando, vindo para as boxes mudar para pneus de piso molhado, à 18ª volta, quando o safety car foi chamado a intervir novamente.

Charles Pic tinha sido o primeiro a mudar para pneus lisos no início da prova, mas a decisão ficou arruinada quando ficou preso atrás do safety car na primeira vez que saiu das boxes. O francês passou para a liderança quando foi um dos poucos pilotos a manter pneus lisos quando todos pararam novamente no segundo período de safety car, mas não conseguiu resistir a Coletti no reinício.

Daí em diante, Coletti caminhou para a vitória, enquanto Grosjean e Esteban Gutierrez - que, tal como Coletti, tinha partido com pneus lisos, de 24º na grelha - lutaram pelo segundo posto nas últimas voltas.

Grosjean parecia ter a posição assegurada, mas Gutierrez atacou na última curva da última volta para assumir a posição.

Atrás deles, Giedo van der Garde foi o quarto, enquanto Sam Bird conseguiu subir de 17º até quinto.

Jules Bianchi ficou no úlitmo lugar pontuável, depois de ter uma corrida agitada, tendo inclusive feito um pião. O piloto da ART estava em luta com van der Garde depois do primeiro reinício quando ambos se desentenderam, o que levou a um pião do francês na Curva 4.

Bianchi decidiu, então, parar para montar pneus para piso molhado, e ficando nas últimas posições, recuperou para sexto após a segunda intervenção do safety car.

Nesta corrida, a Ocean Racing Technology teve os seus dois pilotos com sortes distintas, já que Kevin Mirocha ficou a pouco mais de um segundo dos lugares pontuáveis, em oitavo, e Johnny Cecotto Jr. abandonou novamente.

Resultados:


Fórmula 1, GP Hungria: Jenson Button vence corrida animada

Jenson Button venceu pela 2ª vez em 2011 (no seu Grande Prémio nº 200), numa corrida emocionante com mudanças de condições meteorológicas, no Hungaroring. A McLaren poderia ter feito a "dobradinha", com Lewis Hamilton a ter liderado a maior parte da prova, mas um erro na estratégia de pneus e uma penalização arruinaram a corrida do campeão de 2008.

O líder do Mundial, Sebastian Vettel, foi o segundo, à frente do Ferrari de Fernando Alonso e de Hamilton, que conseguiu assim recuperar até quarto.

A McLaren ganhou vantagem nos primeiros momentos da prova, quando a pista estava húmida e todos usavam pneus intermédios. Hamilton atacou Vettel nas primeiras voltas, com ambos a entrarem numa disputa que mais parecia de karting. O piloto britânico ascendeu à liderança na quinta volta, quando Vettel saiu largo na Curva 2. Daí em diante, Hamilton isolou-se na frente, conseguindo rapidamente uma vantagem de quatro segundos para o líder do campeonato, que, pelo menos, mantinha-se na frente de Button por esta altura.

Entre as voltas 10 e 13, os líderes da corrida decidiram mudar para pneus lisos, e parando uma volta mais cedo do que Vettel, Button saiu com vantagem, fazendo o melhor que podia dos seus pneus mais quentes e da sua grande confiança, para ascender a segundo na Curva 2.

Mark Webber conseguiu passar para a frente de Alonso de maneira semelhante, e ao mesmo tempo. O Ferrari do espanhol perdeu terreno na primeira curva da primeira volta e mais tarde subiu na classificação, apesar de duas pequenas incursões por fora da pista.

A relativamente sossegada fase intermédia da corrida viu Hamilton a manter uma vantagem confortável para Button, que tinha uma vantagem semelhante, de cerca de 5 segundos, sobre Vettel, enquanto Webber tinha Alonso 10 segundos atrás de si.

Alonso decidiu parar pela terceira vez relativamente cedo, para mudar para pneus super-macios, enquanto todos os outros líderes, excepto Hamilton, mudaram para pneus macios nesta altura.

O grande ritmo nos Pirelli frescos permitiu a Alonso saltar para a frente dos dois Red Bull nas voltas rápidas antes destes pararem, mas quando os pneus do carro de Alonso começaram a desgastar-se, o espanhol perdeu o terceiro posto para Vettel novamente.

Hamilton optou pela mesma estratégia de Alonso, o que o deixou bastante vulnerável a Button, parecendo não ter vantagem suficiente para parar novamente de modo a trocar para macios. Mas se a chuva voltasse, estas diferenças estratégicas seriam irrelevantes.

À volta 47 caíram uns breves aguaceiros, e Hamilton fez um pião na chicana. O britânico tentou voltar à pista o mais rapidamente possível, mas não impediu que Button passasse para a sua frente para passar à liderança. Neste incidente, Hamilton forçou ainda Paul di Resta a passar por fora de pista, o que iria motivar uma penalização a Hamilton.

Com a chuva a aumentar, Button escorregou na Curva 2 quatro voltas mais tarde, permitindo a Hamilton retomar a liderança. Button retaliou na volta seguinte e recuperou momentaneamente o primeiro posto, na recta da meta, apenas para sair largo novamente na Curva 2 e trocar de novo a liderança com o seu colega de equipa.

Contudo, logo a seguir a ganhar novamente a liderança, Hamilton parou novamente, para mudar para pneus intermédios. Tornou-se rapidamente claro que Hamilton tinha feito uma má opção, com a chuva a parar pouco depois, e o britânico teve que parar mais uma vez, para mudar para pneus lisos. E pouco depois, Hamilton teve que cumprir uma penalização de travessia da via das boxes, por quase ter colhido di Resta no seu pião voltas antes, ficando em sexto, atrás de Felipe Massa e de Mark Webber.

Button teve, por breves instantes, a pressão de Vettel, mas teve ritmo suficiente para se isolar novamente, alcançando a segunda vitória do ano.

Com Webber a ter também trocado para pneus intermédios sem necessidade, Alonso recuperou o terceiro posto, que manteve até final apesar de um pequeno pião perto do final.

Hamilton conseguiu ascender até quarto novamente, ficando à frente de Webber e de Massa, que recuperou de um pião inicial para ser sexto no outro Ferrari.

Kamui Kobayashi tentou fazer apenas duas paragens ao longo da prova e manteve o sétimo lugar até perto do final, com vários carros a perseguirem o piloto nipónico da Sauber. A estratégia de Kobayashi acabou por não resultar, com o japonês a ser ultrapassado por di Resta e por Sébastien Buemi, que fez uma grande corrida após ter partido de 23º com o Toro Rosso.

A Mercedes só conseguiu um longínquo nono posto, com Nico Rosberg a ter também parado para montar pneus intermédios perto do final. Michael Schumacher, por seu turno, teve um problema com a caixa de velocidades, depois de dar um pião ao tentar defender-se de Massa nas voltas iniciais. Jaime Alguersuari conseguiu o décimo lugar com o outro Toro Rosso, lutando pela posição com Kobayashi perto do final.

Adrian Sutil e Sergio Perez viram os seus grandes resultados na qualificação a serem desperdiçados, num incidente na primeira volta que atrasou ambos.

Um dos mais espectaculares incidentes desta corrida preenchida, envolveu Nick Heidfeld, cujo Renault pegou fogo à saída das boxes após uma longa paragem, tendo inclusive ocorrido uma pequena explosão na parte lateral esquerda quando os comissários tentavam apagar as chamas.

Resultados:


Campeonatos de Pilotos e de Construtores após 11 provas:


19/07/11

Entrevista a Daisuke Nakajima: "(...) sempre estive perto dos carros de corridas graças ao trabalho do meu pai, por isso foi-me fácil sentir-me atraído por eles"

Olá! A entrevista que hoje publico é com o piloto japonês Daisuke Nakajima, irmão do ex-piloto de Fórmula 1 Kazuki Nakajima.

Daisuke Nakajima iniciou-se nos carros de formula em 2007, sendo o 5º na Fórmula Challenge Japan. Em 2008, Daisuke foi 9º na F3 Japonesa/classe Championship. Em 2009, o jovem piloto japonês foi 7º na F3 Britânica International Series e foi 19º na Tango Masters of Formula 3. Em 2010, Daisuke Nakajima foi 11º na F3 Britânica International Series.

Este ano, Nakajima está a competir na Fórmula Nippon.

Eis a entrevista:

1 – A sua carreira não é muito conhecida no meu país, Portugal. O que pode dizer sobre a sua carreira até agora?
Comecei no karting quando tinha 11 anos e comecei nos formula num campeonato chamado Fórmula Challenge Japan quando tinha 18 anos. Venci maioria das corridas do que os outros pilotos todos nesse ano. Depois subi à F3 em 2008. Até ao último ano fiz três épocas de F3, incluindo duas na F3 Britânica.

2 – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
Perguntas como começou a minha paixão? Eu sempre estive perto dos carros de corridas graças ao trabalho do meu pai, por isso foi-me fácil sentir-me atraído por eles.  
3 – Tem algum ídolo? Se sim, quem é e porquê?
Não, não tenho.

4 - Qual o melhor momento da sua carreira até agora? Porquê?
Quando eu obtive a pole position em Sivlerstone. Na altura o carro não era o melhor mas consegui colocar tudo numa volta no máximo absoluto. 
5 – Qual o pior momento da sua carreira até agora? Porquê? Provavelmente a corrida que fiz em Autopolis em Junho. Estava em 5º graças à boa estratégia de equipa depois de partir de 10º. Mas eu fiquei fora de corrida cedo.

6 – Há muitas diferenças entre os campeonatos Japonês e Britânico de Fórmula 3, em termos de carro, pilotagem e adversários?
Seguramente que a F3 Britânica tem mias carros na grelha. Mas o nível dos pilotos da frente não é muito diferente do da F3 Japonesa. 
7 - Em 2010, a sua equipa na F3 Britânica foi a Raikkonen Robertson Racing, uma equipa bem-sucedida no campeonato que é propriedade de Kimi Raikkonen e do seu manager, por isso com boas ligações a pessoas na Fórmula 1. Isso aumenta as suas esperanças de ser um piloto de topo na F1 no futuro?
Sim, foi mesmo óptimo ter o Dave e o Steve na equipa. Obrigado a eles, posso sentir a F1 muito mais perto de certa forma. 

8 – Que piloto gosta mais de enfrentar nas pistas?
Não sei…talvez Ayrton Senna se possível.

9 – Pode fazer um sumário da sua época de 2011 até agora?
Só fiz duas corridas até agora e ainda não consegui nenhuns pontos. Tenho que aprender muito.

10 – A Fórmula 1 é o seu objectivo principal? Tem alguns objectivos além do sucesso na Fórmula 1?
Bom, é um dos meus objectivos, claro. Mas ao mesmo tempo, estou contente enquanto tiver um lugar para correr no qual seja competitivo.

11 – Por último, pode deixar uma mensagem aos seus fãs?
Para os fãs no estrangeiro, a Fórmula Nippon tem um canal no ustream. Podem vê-lo.

MotoGP, Sachsenring: Vitória surpresa de Dani Pedrosa

Dani Pedrosa triunfou pela primeira vez no MotoGP desde o GP de Portugal, num emocionate GP da Alemanha, em Sachsenring.

O piloto da Honda passou a Yamaha de Jorge Lorenzo a nove voltas do final, mantendo depois o campeão em título atrás de si. Casey Stoner, líder do campeonato, protagonizou uma grande batalha pelo segundo posto, juntamente com Lorenzo, que assegurou o 2º posto.

Pedrosa saltou para a frente na partida, ao partir de segundo, com Lorenzo a tentar ir por dentro, tendo porém que se contentar com o segundo lugar, que não manteve por muito tempo, passando Pedrosa por dentro para subir à liderança.

Stoner, que largara da pole, caiu para quarto, enquanto Andrea Dovizioso, bastante rápido nos primeiros momentos, subiu até segundo. Contudo, à quarta volta, Stoner passou o italiano e Lorenzo numa rápida sucessão.

Apesar disso, o australiano não conseguiu distanciar-se, com Lorenzo, Pedrosa, Dovizioso e ainda Marco Simoncelli logo atrás de si no final da primeira metade de corrida.

À 13ª das 30 voltsa, Lorenzo passou Stoner na Curva 12, com Pedrosa a fazer o mesmo na primeira curva pouco depois.

Pedrosa partiu então em perseguição de Lorenzo, e atingiu a liderança, "relegando" os seus rivais para uma disputa pelo segundo posto, que Lorenzo viria a ganhar por apenas 0.091 segundos.

Dovizioso acabou logo à frente de Ben Spies (quinto) e de Simoncelli (sexto).

Outra grande luta foi pelo sétimo posto, ganha por Alvaro Bautista, à frente das Ducati de Nicky Hayden e de Valentino Rossi, com o último a fazer no início de prova uma recuperação do seu desastroso 16º lugar à partida, não conseguindo, contudo, subir além de nono.

Resultados:


18/07/11

Moto2, Sachsenring: Marc Marquez vence e aproxima-se de Stefan Bradl no campeonato

Marc Marquez conseguiu aproximar-se de Stefan Bradl no campeonato de Moto2, ao vencer na Alemanha. Bradl, a correr "em casa", teve que se contentar com a segunda posição.

O campeão de 125cc, Marc Marquez, e o líder actual da Moto2, Bradl, foram os principais protagonistas na luta pelo comando ao longo da corrida. Marquez esteve na frente da prova até sair largo na Curva 1, à 14ª volta.

Apesar do percalço, Marquez conseguiu acompanhar de perto Bradl, e a sete voltas do final conseguiu retaliar, acabando por vencer pela terceira vez consecutiva, com uma vantagem de 0.896 segundos.

Alex de Angelis conseguiu o seu primeiro pódio da época com o terceiro posto, tendo dividido Marquez e Bradl durante alguns instantes, mas sem conseguir alcançar a liderança.

Tom Luthi fez parte dos quatro pilotos líderes da prova por algum tempo, mas acabou por ser relegado para quinto, com Randy Krummenacher a estar em grande nos últimos momentos para o seu melhor resultado na Moto2 até agora (quarto).

Yonny Hernandez também perdeu uma posição para Krummenacher nas últimas voltas e acabou no sexto lugar, mesmo assim o seu melhor resultado na categoria. Hernandez também esteve no grupo dos líderes durante alguns momentos.

Scott Redding e Simone Corsi subiram de 23º e 21º na grelha para sétimo e oitavo no final, respectivamente.

O regressado Julian Simon teve um incidente na primeira curva no seu retorno após partir a perna na Catalunha, mas felizmente escapou sem mais lesões.
Bradley Smith também saiu de pista na volta inaugural, e mais tarde teve um acidente, ao tentar regressar à luta.

Aleix Espargaro também teve um acidente, nos primeiros momentos, com um high-side no qual colheu Max Neukirchner.

Resultados:

125cc em Sachsenring: Empate sobre a linha, volta mais rápida desempata para Faubel; Miguel Oliveira abandona

Que grande corrida de 125cc em Sachsenring! Numa decisão raríssima no desporto motorizado, Hector Faubel venceu a corrida por ter feito a volta mais rápida, já que cortou a meta em simultâneo com o segundo classificado, Johann Zarco, da Ajo.

Não se conseguiu estabelecer uma separação entre os dois pilotos nas tabelas de tempos e nas repetições em vídeos, mas Faubel foi declarado oficialmente como vencedor por ter feito uma volta mais rápida do que Zarco.
O duo franco-espanhol integrou um grupo de três motos, no qual estava ainda Maverick Viñales, e nas últimas voltas o trio trocou várias vezes de posições.

Faubel passou para a liderança na última volta, "roubando" a posição a Viñales, mas na última curva Zarco atacou por dentro e teve ímpeto suficiente para ficar na frente. Contudo, o gaulês começou a celebrar, enquanto os oficiais de prova examinavam os vídeos e determinaram que Zarco não estava na frente na linha.

Foi a segunda vez esta época que Zarco esteve quase a vencer pela primeira vez num campeonato mundial (perdeu a vitória na Catalunha devido a uma penalização).

O líder do campeonato, Nico Terol, foi o quarto. Luis Salom e Sergio Gadea integraram o grupo da liderança com Terol nos primeiros momentos de prova, antes dos três primeiros classificados no final terem escapado.

Efren Vazquez também liderou por instantes mas teve um incidente, abandonando, enquanto o português Miguel Oliveira estava nas cinco primeiras posições antes de queda e consequente retirada de prova.

Jonas Folger, a correr "em casa", foi o sétimo, logo à frente de Sandro Cortese e de Danny Kent. Niklas Ajo encerrou o lote dos 10 primeiros.

Resultados:

17/07/11

Tiago Monteiro frustado com resultados em Donington Park

O fim-de-semana de Tiago Monteiro em Donington Park até começou bem, com o quarto posto na qualificação. Contudo, o piloto portuense, que chegou ao Reino Unido no quarto lugar do campeonato, e melhor piloto não-Chevrolet, abandonou na primeira volta em ambas as corridas. Perante os resultados, Monteiro não escondeu a sua frustação, afirmando:  "Pior era impossível. Na primeira corrida partiu-se uma peça no suporte do eixo dianteiro. Na segunda prova, o Tarquini bateu-me empurrando-me para cima do Nykjaer. Parti a direção e foi novamente um final antecipado. Não há muito mais a dizer, a não ser esquecer o que aconteceu e focar-me na próxima prova".

O WTCC continuará nos próximos dias 30 e 31 de Julho, em Oschersleben, Alemanha.

WTCC em Donington: Yvan Muller vence as duas corridas; dois abandonos de Tiago Monteiro

O Campeonato do Mundo de Carros de Turismo (WTCC) prosseguiu este fim-de-semana em Donington Park, Reino Unido. A Chevrolet alcançou no circuito britânico mais duas vitórias.
Yvan Muller vence, Tiago Monteiro abandona -
1ª Corrida: Vitória de Yvan Muller; Tiago Monteiro não chegou ao fim da primeira volta
A primeira corrida foi ganha por Yvan Muller, que dominou praticamente durante a corrida toda. O português Tiago Monteiro viu-se forçado ao abandono logo na volta inaugural, quando estava envolvido em luta com Gabriele Tarquini nas primeiras curvas da prova. Monteiro viu-se forçado a vir logo às boxes, não voltando mais à pista com o seu SEAT Leon.

Yvan Muller ficou na frente, dominando quase toda a corrida, na frente dos seus colegas de equipa Robert Huff e Alain Menu. Assim, a Chevrolet "bloqueou" mais um pódio. Huff só tentou atacar Muller nas últimas voltas, após ter começado a chover no traçado britânico.

Tom Coronel foi o quarto, superando Gabriele Tarquini. O italiano passou parte da corrida a defender a quinta posição dos ataques de Franz Engstler, que, sendo sexto à geral, foi o melhor dos Independentes.

Michel Nykjaer levou a melhor na luta pelo sétimo lugar, tendo a oposição de Robert Dahlgreen, Kristian Poulsen e Colin Turkington. Esta batalha proporcionou vários toques e saídas de pista.

A acção desta corrida residiu nas posições mais baixas. Robert Dahlgren, no Volvo C30, partiu de 19º e alcançou o grupo que discutia o sexto posto.
Lá atrás, toques, encostos, várias tentativas de ultrapassagens animaram a prova. Dahlgren chegou mesmo a bater com força no BMW de Kristian Pulsen, descendo muito na tabela. Porém, como o seu Volvo não ficou muito danificado, o sueco voltou a subir muitas posições até ao fim da corrida.

Resultados:



2ª Corrida: Nova vitória de Yvan Muller e novo abandono de Tiago Monteiro
Mais uma corrida de WTCC, mais domínio absoluto da Chevrolet. Desta feita, nova vitória em Donington Park permitiu ao francês Yvan Muller reduzir a sua desvantagem no campeonato, para Robert Huff, para 15 pontos. Nesta segunda corrida, Muller recuperou após ter partido de 10º

Muller e Huff assumiram as duas primeiras posições à volta cinco, ultrapassando Franz Engstler. No final da segunda volta, os dois pilotos da Chevrolet chegaram a tocar-se, situação que "deu" a Yvan Muller uma penalização de três lugares na grelha, suspensa pelas duas próximas corridas.

Mais uma vez, a corrida ficou na primeira volta para o português Tiago Monteiro, desta feita com a direcção partida. Monteiro estava lado-a-lado com Gabriele Tarquini e Michel Nykjaer, com o italiano a ter dado um toque em Monteiro, que por seu turno atirou com Nykjaer para a relva. Um parafuso saltou na direcção do SEAT de Monteiro, que ficou sem hipóteses de reparação.

Franz Engstler conseguiu o terceiro lugar num BMW privado, tendo sido inclusive líder, quando à terceira volta assumiu a primeira posição, aproveitando um "empurrão" de Alain Menu a Javier Villa. Contudo, Engstler não conseguiu segurar os Chevrolet oficiais, segurando, ainda assim, Tom Coronel, para ficar no pódio.

Alain Menu conseguiu recuperar até quinto, sendo, porém, pressionado por Robert Dahlgren, que em Donington mostrou uma excelente performance. Tarquini foi o sétimo classificado, envolvendo-se em vários toques ao longo da corrida.mas esteve sempre pressionado pelo Volvo de Robert Dahlgren, que teve em Donington o melhor andamento do campeonato. Gabriele Tarquini acabou em sétimo, depois de se envolver em vários toques durante a corrida.

Resultados: