05/12/09

Entrevista a Sérgio Jimenez


Olá! Hoje a entrevista é a Sérgio Jimenez, piloto brasileiro. Em 2000, Sérgio Jimenez competiu  no Campeonato Europeu Fórmula A de Karting, sendo 25º, e no Campeonato Mundial Fórmula A também em Karting, sendo 25º. Em 2001, o piloto fez o Campeonato Europeu de Fórmula A em Karting novamente, sendo agora o 13º. No ano seguinte (2002), estreou-se nos monolugares, na Fórmula Renault 2.0 Brasil, em 2002, sendo o campeão com 2 pole positions, 7 pódios e 1 volta mais rápida em 10 corridas; em 2003 competiu na Fórmula Renault 2.0 Reino Unido, sendo 11º, com 150 pontos. Em 2005 regressou aos karts, sendo o 30º no Campeonato Mundial Fórmula A. Em 2006, Sérgio Jimenez voltou aos monolugares, na Fórmula 3 Espanhola, sendo o 5º, com 1 vitória, 1 pole position, 5 pódios e 1 volta mais rápida em 16 corridas. A sua equipa na Fórmula 3 Espanhola, Racing Enginneering, promoveu-o às GP2 Series. Neste campeonato, participou em apenas 5 corridas, correspondentes a 3 rondas, e ficou em 23º. Na época de 2007-08, Sérgio Jimenez representou o Brasil na A1GP, sendo 14º, com um pódio em 14 corridas.
Actualmente, compete em campeonatos de kart de destaque no Brasil.

Eis a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão por corridas de carros?
Desde garoto sempre gostei de carros e velocidade. Meu pai e meu tio sempre gostaram e tinham carros potentes, preparados e sempre iam na Fórmula 1.
Em Agosto de 94 meu pai me levou para assistir a inauguração do Kartódromo de Itu. Lá conhecemos um pai de piloto que nos apresentou para uma equipe que falou aonde comprava um kart e… O resto vocês já sabem…

2) – Na sua opinião qual foi o melhor momento da sua carreira até agora? Porquê?
Com certeza foi quando consegui entrar na GP2. Para todo piloto poder andar ali já é óptimo, mas para mim foi até mais que isso. Eu não tinha uma situação financeira nem perto de poder estar ali e só consegui andar lá por méritos próprios e de todas pessoas que estavam ao meu lado

3) – Na sua opinião qual foi o pior momento da sua carreira até agora? Porquê?
Acho que pior momento é a dificuldade de se conseguir um patrocinador/investidor para você ter a tranquilidade de poder somente pilotar, se concentrar somente no que você sabe melhor fazer. Eu em toda minha carreira tive isso somente no kart no começo da minha carreira, quando minha família podia dar suporte para mim. Depois disso meu pai teve problemas financeiros e acabei que sempre ter que correr com a corda no pescoço, sem poder bater, sem poder passar pneu novo, sem poder treinar, enfim… sem um suporte realmente digno para poder pilotar sem pensar em mais nada. Isso é um sonho para mim.

4) – Que piloto (ou pilotos) gosta mais de enfrentar/ver nas pistas?
Hoje em dia não tenho ninguém muito especial já que não estou correndo muito, somente nos campeonatos importantes do kart aqui no Brasil e alguma provas fora do país.

5 – Qual o seu maior ídolo no desporto motorizado?
Não sou da época deles, mas pelo que vejo em vídeo gostava claro muito do Ayrton Senna e do Nelson Piquet. Ayrton pela agressividade e arrojo, Piquet pela sua frieza e inteligência.
Não podemos deixar nunca de lado Emerson Fittipaldi. Foi ele quem abriu as portas para todos nos e ainda foi bicampeão da F1 e de Indianápolis.

6) – Ao longo da sua carreira tem tido, ou tem actualmente, dificuldades em arranjar apoios?
Como citei na questão acima, tive e tenho dificuldades em conseguir apoio. Hoje em dia precisa ter muito dinheiro e ou algum contacto bom para poder alguém lhe ajudar com o apoio e você correr nos lugares e equipes certas.

7) – Aqui em Portugal há poucas informações sobre a sua carreira. Que campeonato está a fazer/fez esta época? E como irá ser 2010?
Hoje em dia estou correndo só os campeonatos importantes de kart aqui no Brasil e algumas provas fora do Brasil. Também trabalho no desenvolvimento para uma fábrica de kart aqui no Brasil, estou dando aulas, assessorias, consultorias para pilotos que já andam ou que querem começar a andar.
Também faço uma Clínica de kart para o pessoal que anda mais por hobbby, para eles andarem realmente do modo certo e aprenderem do modo certo.

8) – Qual o maior objectivo que tem para a sua carreira?
Gostaria muito de poder voltar a pilotar fórmulas. Europa esta muito difícil mas estou tentando ir para os EUA e também algumas conversas tem acontecidos na Stock Car Brasil.
Acho que o maior objectivo mesmo é poder viver do automobilismo, se for possível, pilotando!!! É o que mais gosto de fazer e é o melhor que sei fazer.

9) – A sua passagem pelas GP2 Series foi repentina, e depois fez a A1GP, antes de ser “Powered by Ferrari”. Acha que está mais longe de uma possível entrada na F1 por causa disso?
Temos que ser realistas que hoje esta muito difícil para mim pensar em F1. Quando andei na GP2 as chances eram maiores, até mesmo na A1 GP.
Hoje acredito em um caminho nos EUA seria mais viável para mim, tanto na carreira quanto financeiramente.

10) – Já conduziu ou viu o Autódromo do Algarve? Se sim, que opinião tem sobre o circuito?
Nunca conduzi, na verdade j em simulador. Vi na TV algumas corridas lá também e pelo que vi achei muito legal. Tem diversas subidas e descidas que deixam o circuito muito mais desafiador e difícil também para acertar o carro.
Gostaria muito de ter a oportunidade de andar.

11) – Na sua opinião, quais os pilotos das GP2 Series e demais categorias de promoção à F1 que considera como mais promissores?
Acho que depende de muitos factores: sorte, estar no lugar certo na hora certa, estar com a pessoa (empresário, manager) certa, influência, enfim. Às vezes entram pilotos que nunca ouvirmos falar na F1, exatamente por contar com várias coisas que hoje na minha opinião contam mais que o talento.

12) – Por último, pode deixar uma mensagem aos seus fãs?
Eu agradeço a todos que torceram e torcem por mim ate hoje. Ainda não desisti de correr e espero que logo possa estar disputando alguma categoria de grande divulgação para vocês acompanharem mais de perto minha trajectória.
Enquanto isso acompanhem pelo meu site e Twitter o que ando fazendo:

E foi a entrevista a Sérgio Jimenez.

A próxima entrevista a publicar será a Alberto Valerio, o piloto brasileiro das GP2 Series.

22/11/09

Entrevista a Edoardo Piscopo


Olá! Hoje a entrevista é a Edoardo Piscopo, o jovem piloto italiano.
Pilotou já em campeonatos como a Fórmula BMW USA (2005, 5º), com 3 vitórias e 1 pole; Fórmula Renault 2.0 Itália (2006, 3º), com 1 pole; Eurocup Fórmula Renault 2.0 (2006, 10º), com 1 volta mais rápida; Fórmula 3 Euroseries (2007, 15º) e A1GP (2007-08, 18º).

Aqui está a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
O meu pai foi um piloto de corridas e comprou-me um Kart quando eu tinha 12 anos.

2) – Na sua opinião, qual foi o melhor momento da sua carreira até agora? Porquê?
A minha primeira vitória nos Fórmula, foi em 2005 em Denver, Colorado. Fórmula BMW USA.

3) – Na sua opinião, qual foi o pior momento da sua carreira até agora? Porquê?
Quando perdi o campeonato de F3 no último ano devido a 3 falhas técnicas, ainda por cima o meu rival nunca parou no campeonato!! Isto levou-me à loucura e foi realmente o pior momento da minha carreira.

4) – Qual foi o piloto (ou pilotos) que gostou mais de enfrentar nas pistas?
Nenhum em específico, cada campeonato tem os seus bons pilotos e todos os campeonatos têm dificuldades. Certamente que no A1GP o nível dos pilotos é extremamente bom, eles são quase todos pilotos profissionais com bastante experiência, portanto correr contra eles e batê-los é o melhor sentimento.

5) – Na sua carreira tem tido dificuldades para angariar apoios (patrocínios, etc.)?
É quase impossível angariar patrocínios, especialmente neste período.

6) – Quais são as expectativas que tem para o seu futuro? Qual é o seu principal objectivo para a sua carreira? A Fórmula 1 é o maior objectivo?
Sim, a Fórmula 1 é o maior objectivo, caso contrário gostaria de correr no FIA GT. Infelizmente para alcançar a F1 precisas de gastar milhões de Euros em temporadas na F3 e GP2.

7) – Pode deixar uma mensagem aos seus fãs?
Ciao a tutti!! Tome cuidado!

E foi a entrevista a Edoardo Piscopo!

Se preferir pode ler a versão original, em Inglês, aqui:

A próxima entrevista a publicar é a Sérgio Jimenez, piloto brasileiro que já representou o seu país no A1GP.

14/11/09

Entrevista a Kazim Vasiliauskas


Olá! Hoje a entrevista é a Kazimieras Vasiliauskas, o piloto lituano que competiu na Fórmula 2 FIA em 2009.
Kazimieras (Kazim) Vasiliauskas começou a sua carreira nos monolugares em 2008, competindo na Fórmula Renault 2.0 Eurocup (10 corridas, 55º) e na Fórmula Renault 2.0 Italiana (8 corridas, 21º).
Em 2009, Kazim Vasiliauskas competiu na Fórmula 2 FIA (16 corridas, 7º, com 1 vitória, 1 pole position, 4 pódios e 2 voltas mais rápidas) e na Fórmula Palmer Audi (20 corridas, 2º, 2 vitórias, 2 pole positions, 11 pódios e 1 volta mais rápida).

Eis a entrevista:

1 – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
Quando tinha 7 anos o meu pai perguntou-me se queria correr com um gokart. Claro que disse que sim e comecei a correr.

2 – Na sua opinião, qual foi o melhor momento da sua carreira até agora? Porquê?
Depois de todas as vitórias ou pódios eu sinto-me bem, por isso penso que já tive muitos melhores momentos na minha carreira. Na minha carreira também já fiz algumas boas decisões: assinar contrato com o meu manager, Danilo Rossi, e vir para a F2.

3 – Na sua opinião, qual foi o pior momento da sua carreira até agora? Porquê?
O acidente em 2008 com o Fórmula Renault no Hungaroring. Parei de correr por 5 meses.

4 – Qual o piloto (ou pilotos) que gosta mais de enfrentar nas pistas?
Nunca corri com o Zanardi, mas ele é o meu ideal. Nos gokart eu gostei mesmo de correr com o Fore e com o [Andrea] Piccini.

5 – Como é ser piloto num país como a Lituânia, com pouca visibilidade no desporto motorizado internacional?
Na Lituânia o desporto motorizado não é popular, não há apoio do governo, não há circuitos. Eu sou o primeiro piloto que está a correr nas corridas de nível mais elevado. Agora as pessoas estão mais interessadas em ver as corridas de F2 e espero que no future existam mais pilotos da Lituânia.

6 – Com o recente acidente mortal do seu adversário na F2, Henry Surtees, está com medo das corridas de carros?
Eu gosto de correr e a morte do Henry não mudou nada em mim. É apenas muito triste porque aconteceu a um tão bom piloto.

7 – Na sua carreira tem tido dificuldades em angariar apoios (patrocínios, etc.)?
Até agora eu não tenho fortes patrocínios e encontrar dinheiro suficiente é mesmo difícil.

8 – Quais as expectativas que tem para o seu futuro? A F1 é o objectivo principal?
Neste momento eu gostaria de terminar a temporada de F2 no top 10 e vencer a Fórmula Palmer Audi [n.r: Kazimieras Vasiliauskas conseguiu cumprir o 1º objectivo, sendo 7º na F2, mas foi apenas vice-campeão na Fórmula Palmer Audi]. Claro que a F1 é o objective principal para mim e para todos os outros pilotos.

9 – Pode deixar uma mensagem aos seus fãs?
Estou mesmo feliz porque algumas pessoas da Lituânia ou outros países estão a vir ver as minhas corridas. Durante o fim-de-semana de corrida todos vêm e falam comigo.

E foi a entrevista a Kazim Vasiliauskas!

Se preferir, pode ler a versão original da entrevista, em inglês, em:

A próxima entrevista a publicar será a Edoardo Piscopo, piloto que competiu com a DAMS na 1ª ronda das GP2 Asia Series 2009-10 e que disputou a Fórmula 2 em 2009.

29/10/09

Entrevista a Albert Costa – O espanhol deverá fazer as World Series by Renault 3.5 em 2010 com a Epsilon


Olá! Hoje a entrevista é a Albert Costa, campeão da Fórmula Renault 2.0 Eurocup e da Fórmula Renault 2.0 WEC em 2009, com a equipa Epsilon Euskadi.
Albert Costa iniciou a sua carreira nos monolugares em 2007, competindo na Fórmula 3 Britânica, Classe Nacional, sendo o 11º. Em 2008, Albert Costa foi 5º na Fórmula Renault 2.0, com 1 pole position e 4 pódios. Este ano, 2009, Albert Costa foi campeão da Fórmula Renault 2.0 WEC, com 6 vitórias, 7 pole positions, 7 pódios e 8 voltas mais rápidas, e também foi campeão da Fórmula Renault 2.0 Eurocup, com 4 vitórias, 5 pole positions, 10 pódios e 6 voltas mais rápidas.
Na próxima temporada, 2010, espera correr nasn World Series by Renault 3.5.

Eis a entrevista:

1 – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
O meu pai começou a sua paixão com as motas, e então o meu irmão. Eu continuei o caminho como ele, mas em 2001 eu fiz uma corrida no karting e venci! Um ano mais tarde, acabei as motos, e continuei o karting, vencendo bastantes troféus. Campeão da: Catalunha, Espanha, Open Masters (campeão mundial) e sempre no top-3 das diferentes categorias.

2 – Na sua opinião, qual foi o melhor momento da sua carreira? Porquê?
De certeza este fim-de-semana na Motorland, porque venci a Eurocup e para mim foi fantástico!

3 – Na sua opinião, qual foi o pior momento da sua carreira? Porquê?
Em 2007, depois de 3 corridas na Fórmula 3 Britânica Nacional, perdi o meu patrocínio e durante 8 meses eu treinei no ginásio… e nada de corridas.

4 – Qual o piloto (ou pilotos) que gosta mais de enfrentar nas pistas?
Eu vejo o [Fernando] Alonso, mas não por ele ser espanhol, eu gosto dele porque é um piloto completo, e com um carro que não seja bom, ele pode tentar fazer bons resultados.

5 – Qual a sua opinião sobre António Félix da Costa, um dos seus rivais na Eurocup FR 2.0 este ano?
O António é um piloto muito, muito bom, com um grande talento para correr, e ele é meu amigo! Eu conheço-o porque corremos na mesma equipa no karting e eu conheço toda a família, como ele! Haha

6 – Para a temporada de 2010, tem já alguma coisa definida?
Sim!! Quando acabei a corrida, Joan Villadelprat (chefe de equipa [n.d.r.: da Epsilon Euskadi]) disse-me que em 2010 eu sou o seu piloto para as World Series [n.d.r.: by Renault]. Isto é fantástico para mim e para os meus patrocinadores, para tentar fazer uma temporada o melhor possível.

7 – Quais as expectativas que tem para o seu futuro? A F1 é o objectivo principal?
Como todos os pilotos, quero chegar à Fórmula Um!! Nós precisamos de trabalhar muitíssimo, e viver o presente e não o future.

8 – Para acabar, pode deixar uma mensagem aos seus fãs?
Quero dizer: muito obrigado a todas as pessoas que me estão a ajudar, e nós precisamos que continuem a torcer por mim! :D

E foi a entrevista a Albert Costa!

Se preferir, pode ler a versão original da entrevista, em inglês, em:

A próxima entrevista a publicar será a Kasim Vasiliauskas, o piloto lituano na Fórmula 2.

25/10/09

Entrevista a Max Wissel


Olá! Hoje a entrevista é a Max Wissel, o jovem piloto do FC Basel na Superleague Fórmula.
Max Wissel começou a carreira nos monolugares em 2006, na Fórmula BMW ADAC, sendo 11º, com 1 pódio. Também em 2006, Max Wissel competiu na Final Mundial de Fórmula BMW, sendo 21º. Em 2007, Max Wissel foi 6º na Fórmula BMW ADAC, com 1 vitória, 2 pódios e 1 volta mais rápida. Max Wissel competiu na Fórmula Renault NEC 2.0 em 2008, sendo 18º. Também em 2008, Max Wissel começou a carreira na Superleague Fórmula, com o FC Basel. No 1º ano foi 15º, e esta temporada é 4º, com 1 vitória até agora.

Eis a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
Eu comecei com 8 anos nas corridas de karts. Em 2006 avancei para a Fórmula BMW e 2 anos depois fui para a Fórmula Renault 2.0 e aí fiz um grande salto para a Superleague.

2) – Na sua opinião, qual foi o melhor momento da sua carreira até agora? Porquê?
A minha primeira vitória na Fórmula BMW, em Zandvoort, à chuva, e a 3ª posição com o Superleague em França na semana passada [n.d.r.: semana antes da entrevista ser feita], eu sou o piloto mais jovem na Superleague, por isso estou contente por este resultado.

3) – Na sua opinião, qual foi o pior momento da sua carreira até agora? Porquê?
No ano passado na Superleague no Nürburgring. Tive que terminar a corrida depois de um problema técnico, quando era líder da corrida.

4) – É mais especial correr na Superleague Fórmula, defendendo um clube de futebol?
É bom correr para um grande clube de futebol. O Basel está contente por ter um bom piloto e eu estou contente com o Basel. É um grande clube e nós temos uma relação muito boa.

5) – Na sua carreira tem tido dificuldades para angariar apoios (patrocínios, etc.)?
É, para todos os pilotos, o mesmo problema. O desporto motorizado exige muitos gastos, encontrar patrocínios é impossível.

6) – Quais são as expectativas que tem para o seu futuro? A F1 é o objectivp principal?
A F1 talvez. Eu posso estar mais um ano na Superleague depois da temporada. Eu tenho 20 anos, não é muito tarde para a F1. Uma segunda opção é o A1 GP com a GU-Racing, que é a equipa operacional para o carro alemão, talvez possa correr para a Alemanha no A1, passo a passo para a F1.

7) – Pode deixar uma mensagem aos seus fãs?
(…) Darei o meu melhor para a 1ª vitória na Superleague. A equipa e o meu engenheiro trabalham no duro para este plano. [n.d.r.: Neste momento, Max Wissel já obteve a sua 1ª vitória na Superleague Fórmula].

E foi a entrevista a Max Wissel!

Se preferir, pode ler a versão original da entrevista, em inglês, em:

A próxima entrevista a publicar será a Kasim Vasiliauskas, o piloto lituano na Fórmula 2.

17/10/09

Entrevista a Davide Rigon



Olá! Hoje a entrevista é a Davide Rigon, o piloto italiano de GP2 Series.
Davide Rigon iniciou a carreira nos monolugares numa selecção da Fórmula BMW ADAC, em 2002, sendo 1º, ganhando 50.000€ e tornando-se piloto BMW Motorsport para 2003. Ainda em 2002, Davide Rigon competiu na Fórmula Renault 2000 Itália Winter Series, sendo 2º no circuito de. Na temporada de 2003, Davide Rigon competiu na Fórmula BMW ADAC, sendo 17º, e no Troféu de Inverno de Fórmula Gloria. Na temporada seguinte, 2004, Davide Rigon competiu na Fórmula Gloria Itália, sendo 2º (com 3 vitórias, 1 pole position e 8 pódios), foi 11º na Fórmula 3 Itália, 2º na Fórmula Renault 2.0 Itália Winter Series e disputou ainda a Fórmula Renault 2.0 Itália. Em 2005, Davide Rigon competiu na Fórmula Renault 2.0 Itály, sendo 6º (com 1 vitória e 3 pódios), foi campeão da Fórmula Azurra (com 5 vitórias, 7 pole positions e 7 pódios) e foi 26h nas World Series by Renault 3.5. Também em 2005, Davide Rigon foi piloto de tested a Minardi F1 Team.
Em 2006, Davide Rigon competiu na Fórmula 3 Itália, sendo vice-campeão, com 4 vitórias, 2 pole positions, 10 pódios e 6 voltas mais rápidas; nas Euroserie 3000, sendo 14º, e ainda competiu na Fórmula 3000 Itália, sendo 13º (neste campeonato as corridas foram parte da Euroseries 3000). Na temporada seguinte, 2007, Davide Rigon foi campeão nas Euroseries 3000 (com 5 vitórias, 4 pole positions, 13 pódios e 5 voltas mais rápidas), e também foi campeão da Fórmula 3000 Itália, onde todas as corridas contaram para as Euroseries 3000.
No ultimo ano, 2008, Davide Rigon competiu em 5 campeonatos. Foi campeão na Superleague Fórmula, para o Beijing Guoan, com 3 vitórias, 1 pole position, 5 pódios e 3 voltas mais rápidas, foi 8º no FIAGT GT2, com 1 vitória, foi 6º no Superstars Championship Itália, com 2 pódios, foi 15º nas Euroseries 3000, com 1 pole position e 1 pódio, e ainda competiu em 2 corridas da Fórmula Master Internacional.
Este ano, Davide Rigon competiu nas GP2 Asia Series, sendo 17º, com um pódio, competiu nas GP2 Series, sendo 22º, e competiu em 7 corridas da Superleague Fórmula, com o Olympiacos CFP. Neste momento, o Olympiacos CFP é 3º, mas Davide Rigon não está classificado.

Eis a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
Eu comecei a correr com um kart que o meu pai me deu quando tinha 12 anos. Este primeiro kart foi para o meu irmão Gianandrea, mas quando eu o pilotava era muito rápido e nós decidimos continuar a correr. A minha primeira corrida foi com um Fórmula BMW ADAC em 2002, e no ano seguinte a Formula Gloria.



2) – Na sua opinião qual foi o melhor momento da sua carreira até agora? Porquê?
Todos os títulos têm sido importantes na minha carreira. O último, na Superleague, foi muito emocionante porque foi no primeiro ano com um carro novo, num novo campeonato, e aumentou o desenvolvimento deste carro.




3) – Na sua opinião qual foi o pior momento da sua carreira até agora? Porquê?
Eu tive maus momentos quando não sabia em que campeonato ia correr durante a temporada. Em 2008 não tinha orçamento e a Scuderia Italia ajudou-me a correr no FIA GT, num Ferrari 430, onde ganhei pela primeira vez as 24 Horas de Spa.




4) – Qual o piloto (ou pilotos) que gosta mais de enfrentar nas pistas?
Tenho uma boa relação com todos os pilotos for a da pista, mas durante a corrida nós devemos lutar para ganhar! Neste momento [n.d.r. – Na altura da entrevista] o meu colega de equipa é o Max Wissel na Superleague e o Ricardo Teixeira na GP2, dois jovens e rápidos pilotos.

5) – É mais especial correr na Superleague Fórmula, defendendo uma equipa de futebol?
Correr é correr em todos os momentos! Mas na Superleague não é especial só o clube de futebol, mas é importante o que a organização faz para todos os eventos. É bom ter a oportunidade de ver e conhecer muitos apoiantes de carros de corridas e futebol.

6) – Na sua carreira tem tido dificuldade em angariar apoios (patrocínios, etc.)?
Para mim, desde o início da minha carreira, tenho sempre tido problemas de orçamento. Só as minhas habilidades e o meu talento me ajudaram a continuar temporada após temporada. Devo demonstrar na pista que eu mereço o meu cockpit, mas não é fácil num desporto como o desporto motorizado, onde um piloto com um grande orçamento, maior do que o teu, toma o teu lugar.

7) – Quais as expectativas que tem para o seu futuro? A F1 é o objectivo principal?
Neste momento eu quero completar as GP2 Series e dar à Trident os primeiros pontos em corrida da equipa ] para agradecer a eles e ao meu patrocínio, que me apoiou.  [n.d.r. – Davide Rigon já conseguiu, entretanto, cumprir este objectivo]. Ao mesmo tempo quero tentar defender o meu campeonato na Superleague Fórmula [n.d.r. – Neste momento Davide Rigon já não se encontra a disputar a Superleague Fórmula 2009]. Para o futuro, penso que todos os pilotos querem chegar à F1, e eu espero que estas novas equipas possam ajudar pilotos jovens como eu a chegar ao principal campeonato.

8) – Pode deixar uma mensagem aos seus fãs?
Nestes anos eu descobri muitos fãs, não só em Itália, mas por todo o mundo. Quero dizer-lhes obrigado pelo apoio e quero melhorar os meus resultados para os premiar pelo apoio.

E foi a entrevista a Davide Rigon!

Se preferir, pode ler a entrevista na sua versão original, em Inglês, aqui:

Para a próxima, a entrevista será a  Max Wissel, o piloto alemão que disputa a Superleague Fórmula com o FC Basel desde 2008!

23/09/09

Entrevista a Miguel Praia


Olá! Hoje a entrevista é a Miguel Praia, o piloto português que disputa o Mundial de Supersport, com a equipa Parkalgar.
O piloto foi 6º no Campeonato de 125cc GP em 1999, sendo o melhor rookie, foi vice-campeão no Nacional Challenge Aprilia 125cc em 2000. Em 2002, foi 5º no Grande Prémio de Macau; em 2003 foi 22º no Campeonato de 250cc MotoGP e 4º no Grande Prémio de Macau. Em 2004, Miguel Praia foi 30º no Mundial de Superbike, e em 2005 foi 34º no mesmo campeonato. Em 2007, este piloto foi 34º no Mundial de Supersport.

Eis a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de motos?
Através do meu irmão mais velho, que cedo reconheceu que eu era muito louco para andar na estrada.

2) – Na sua opinião qual foi o melhor momento da carreira até agora? Porquê?
O podium no campeonato britânico, teve um sabor especial, por ser considerado o campeonato nacional mais forte do planeta.

3) – Na sua opinião qual foi o pior momento da sua carreira até agora? Porquê?
O primeiro ano na Xerox Ducati, foi muito penoso, com muitas avarias, quedas e faltas de meios. Tudo isso me desmotivou no ano de aprendizagem.
                                         
4) – Quem é o piloto (ou pilotos) que gosta mais de enfrentar nas pistas?
Todos os pilotos de Top do mundial de Supersport tem um altíssimo nível, não há nenhum em particular que goste de correr, apenas quero vê-los todos atrás de mim.

5) – Tem tido, ou tem, dificuldades em arranjar apoios e patrocinadores?
A modalidade já começa a ter visibilidade em Portugal. O Autódromo de Portimão, a Parkalgar e a minha participação nos mundiais, são bons embaixadores do motociclismo além fronteiras. Devido a muito trabalho, não nos podemos queixar dos apoios.

6) – Alguma vez pensou ser parte de um projecto português, como o da Parkalgar, a nível internacional?
Sempre tive o sonho de correr nos campeonatos do Mundo, mas consegui-lo numa equipa nacional, com o nível que a mesma se apresenta, nesta fase, é tremendo e muito entusiasmante.

7) – Qual o objectivo principal que tem para a sua carreira?
Ser o primeiro Português, a conseguir um podium, em Campeonatos do Mundo de Velocidade.

8) – Qual o campeonato que gosta mais como espectador, entre as Superbike e o MotoGP?
Claramente Superbike, devido ao maior numero de protagonistas e ambiente mais familiar, que provoca uma maior aproximação do publico.

9) – Na sua opinião, o Mundial de Superbike pode vir algum dia a “destronar” o MotoGP como principal campeonato de motociclismo a nível internacional?
Penso que não, pois MotoGp, será sempre um campeonato de protótipos, onde as principais marcas, pilotos e fabricantes de acessórios querem estar.

10) – Tem alguma superstição ou amuleto para antes das provas?
Felizmente nenhuma. Apenas desespero se não tiver as minhas coisas no seu devido lugar.

11) – Pode deixar uma mensagem para os seus fãs?
Que tenham paciência, pois a minha progressão será sempre um trabalho a longo prazo, devido à minha chegada tardia, ao nível Mundial, vindo de um Campeonato, que se roda a 5 segundos, dos melhores do Mundo. Espero em Portimão acabar com esta espera e oferecer a todos os fãs um fantástico podium em Portimão. Espero e conto com o apoio de todos, para que possam empurrar, a minha CBR 600, rumo a esse objectivo.

E foi a entrevista a Miguel Praia.

A próxima entrevista a ser publicada será a Davide Rigon, o piloto italiano que venceu a Superleague Fórmula em 2008, com o Beijing Guoan.

16/09/09

Entrevista a Jacques Villeneuve


Olá! Hoje a entrevista é a Jacques Villeneuve, Campeão Mundial de Fórmula 1 em 1997 e filho do Saudoso Gilles Villeneuve. Jacques Villeneuve começou a carreira nos monolugares em 1989, na Fórmula 3 Italiana, onde competiu entre 1989 e 1991 com a equipa Prema Power, sem vitórias. Em 1992, Jacques Villeneuve foi vice-campeão da Fórmula 3 Japonesa e competiu nas Toyota Atlantic Series e no Campeonato All Japan Sports Prototypes.
Em 1994 e 1995 competiu nas Indycar World Series, com 6 victories e o título em 1995. Entre 1996 e 2006, Jacques Villeneuve competiu na Fórmula 1, com as equipas WilliamsF1, BAR, RenaultF1, Sauber Petronas e BMW Sauber F1 Team. O ponto mais alto na Fórmula 1 foi o Título Mundial em 1997. Na passagem na Fórmula 1, Jacques Villeneuve venceu 11 corridas. No ano seguinte à F1 (2007), Jacques Villeneuve regressou aos EUA USA, para a NASCAR Nextel Cup e para a NASCAR Craftsman Truck Series. Também em 2007, Jacques Villeneuve competiu nas 24 Horas de Le Mans, mas não acabou a corrida. Em 2008, competiu nas Speedcar Series e correu nas 24 Horas de Le Mans, sendo 2º. Também em 2008, Jacques participou numa corrida da NASCAR Nationwide Series e das Le Mans Series.
Neste ano de 2009, Jacques Villeneuve está a disputer a NASCAR Nationwide Series e a NASCAR Canadian Tire Series. Para 2010, tem-se especulado que Jacques Villeneuve pode regressar à F1.
For a do desporto motorizado, Jacques Villeneuve tem uma carreira na música, com sucesso.

Eis a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
Quando tinha 5 anos decidi que iria correr em carros e nunca considerei fazer outra coisa. Eu estou seguro de que parte disto era ter orgulho no meu pai e esta parecia uma vida normal e normal de fazer.

2) – Na sua opinião, qual foi o melhor momento da sua carreira até agora? Porquê?
Diria que a temporada inteira de 1997 e vencer o campeonato de F1, seguido de perto pela vitória nas Indy 500.

3) – Na sua opinião, qual foi o pior momento da sua carreira até agora? Porquê?
Quando tudo deu errado com a BAR/Honda depois de ter colocado toda a energia que eu tinha na equipa e não estar lá quando de todo o trabalho difícil no desenvolvimento do carro finalmente foi recompensado.

4) – Qual o piloto (ou pilotos) que gosta mais de enfrentar nas pistas?
O maior desafio foi sempre o Michael [Schumacher].

5) – Esta questão pode ser difícil, por isso percebo se você não quiser responder.
Sentiu a pressão em algum momento (ou momentos) da sua carreira devido a ser filho do grande Gilles Villeneuve?
(Sem resposta)

6) – Esta questão pode ser também difícil. Se não quiser responder, também percebo.
Foi difícil a sua família aceitá-lo como piloto de carros, depois do que aconteceu com o seu pai?
Nem por isso, era uma vida natural e normal para todos.

7) – Na sua carreira tem tido dificuldades em angariar apoios (patrocínios, etc.)?
Somente na difícil situação económica actual, e principalmente por eu não ter corrido alguns anos.
8) – Quais são as expectativas que tem para o seu futuro? Regresso à F1 é uma hipótese?
Com a actual F1, seria óptimo correr lá novamente, pneus slick, sem ajudas electrónicas, regresso ao básico. Esse é o tipo de carros nos quais eu fazia diferença.

9) – Pode deixar uma mensagem aos seus fãs?                                                                
Obrigado pelo apoio continuado. Será divertido regressar ao volante e a espera irá valer a pena :)

E foi a entrevista a Jacques Villeneuve.

Se preferir, pode ler a entrevista na versão original, em inglês, aqui:

Para a próxima vez, a  entrevista será a Miguel Praia, o piloto português do Mundial de Motos SuperSport.