30/10/11

Fórmula 1, GP Índia: Sebastian Vettel domina a corrida

Sebastian Vettel venceu pela 11ª vez em 2011. O piloto alemão sagrou-se vencedor do primeiro GP da Índia, disputado no Buddh International Circuit. Esta foi talvez uma das vitórias mais simples do muito bem sucedido ano do piloto da Red Bull.

O colega de equipa de Vettel, Mark Webber, também partiu da primeira linha da grelha, mas foi atacado por Jenson Button e Fernando Alonso. Vettel pôde assim isolar-se desde logo.

Durante a maior parte da prova a vantagem de Vettel foi entre quatro e cinco segundos. O germânico partiu da pole position, liderou toda a corrida e fez a volta mais rápida, uma performance extraordinária que se traduz no primeiro grand chellem de Sebastian Vettel.

Button passou para segundo na primeira curva. Alonso não abordou a travagem da melhor forma e alargou de mais a trajectória, permitindo a Webber manter-se em tercerio. O australiano fez alguns ataques sérios a Button nas primeiras voltas, antes do piloto da McLaren conseguir escapar e manter-se num incontestável segundo posto.

Webber perdeu o terceiro lugar para Alonso nas últimas paragens nas boxes, quando foi o primeiro dos pilotos da frente a mudar para os pneus duros.

Lewis Hamilton (McLaren) e Felipe Massa (Ferrari) continuaram a sua temporada de desentendimentos, com mais uma colisão entre ambos. O piloto da Ferrari adiantou-se a Hamilton na primeira volta e tinha uma distância segura até cometer um erro pouco antes do meio da corrida. O brasileiro ficou vulnerável aos ataques de Hamilton,

A colisão entre ambos acabou por acontecer na entrada para a Curva 5. Os comissários decidiram que o piloto da Ferrari foi o culpado, por ter deixado espaço insuficiente a Hamilton. Massa foi, então, penalizado com uma travessia da via das boxes, vindo a retirar-se mais tarde quando partiu uma suspensão num limitador. Já Hamilton teve que montar uma nova asa dianteira após o acidente, ficando em nono. Até final, o piloto da McLaren recuperou até sétimo.

À frente de Hamilton terminaram os dois Mercedes. O primeiro deles foi o de Michael Schumacher, que ficou na "cauda" de Nico Rosberg com uma partida rápida, passando a quinto com uma última paragem tardia.

A Toro Rosso parecia ter os seus dois carros assegurados nos lugares pontuáveis. Contudo, Sébastien Buemi parou com fumo a sair do seu monolugar. Jaime Alguersuari conseguiu o oitavo posto, à frente de Adrian Sutil no melhor dos Force India. Sergio Perez completou os lugares pontuáveis com o 10º posto. O mexicano fez uma série de voltas em pneus duros muito curta, mudando para pneus macios para o resto da prova.

Perez quase foi batido pelo Renault de Vitaly Petrov, que optou por uma estratégia semelhante. Bruno Senna lutou pelos lugares pontuáveis no outro Renault, mas teve problemas no KERS e acabou em 12º. Atrás de si ficou o Force India de Paul di Resta. Heikki Kovalainen, num Lotus, foi 14º (à frente do único Williams que terminou), chegando a rodar em 10º durante a corrida.

O layout do circuito Buddh provou-se difícil para os pilotos estarem em segurança na primeira volta. Primeiro houve um desentendimento entre os dois Williams que atirou Rubens Barrichello contra o Sauber de Kamui Kobayashi. O japonês regressou à pista no caminho do Virgin de Timo Glock. Entre outros toques de rodas ao longo da volta inaugural, Jarno Trulli teve um furo quando o seu Lotus foi atingido por um HRT em pião.

Narain Karthikeyan, o único piloto indiano em prova, conseguiu terminar em 17º ao volante de um HRT.

Resultados:


Campeonatos de Pilotos e de Construtores após 17 rondas:


fontes:
imagem: Red Bulls Media Pictures Database/GEPA

24/10/11

Entrevista a Luca Fillipi: "Finalmente tive o carro certo e a equipa certa à minha volta."

Olá! A entrevista que agora publico é ao piloto italiano Luca Fillipi.

Luca Filippi estreou-se nos monolugares em 2005, na Fórmula 3000 Italiana. Com quatro pole positions, quatro vitórias e um total de seis pódios sagrou-se logo campeão. No ano seguinte, Filippi iniciou um “ciclo” de seis épocas nos campeonatos GP2 Series e GP2 Asia Series. Nas GP2 Series, o italiano começou com um 19º lugar final em 2006, e o seu melhor resultado final de campeonato foi este ano, 2011, sendo vice-campeão. Nas suas seis épocas neste campeonato, Filippi somou três pole positions, quatro triunfos e um total de 16 pódios. No campeonato GP2 Asia Series, o piloto transalpino registou como melhor resultado o vice-campeonato de 2010. Competindo nessa categoria entre 2008 e 2011, Filippi registou 1 pole position, 1 vitória e, ao todo, 3 pódios.
Luca Filippi competiu no campeonato AutoGP em 2010 e 2011, com um quinto lugar final e um vice-campeonato. Três pole positions, duas vitórias e um total de nove pódios foi o registo do italiano neste campeonato.
De registar ainda que Luca Filippi foi piloto de testes da equipa oficial da Honda na Fórmula 1 em 2008.

Eis a entrevista:

1 – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
O meu pai foi campeão italiano de ralis nos anos 80, por isso a nossa família está envolvida nos desportos motorizados há vários anos. Por isso parece que esta paixão é realmente viciante.

2 – Qual foi o melhor momento na sua carreira até agora? Porquê?
Hoje. Estou contente, estou completamente satisfeito comigo e com a minha época, estou tranquilo porque sei que fiz tudo o que foi possível, e sinto-me numa óptima forma neste momento.

3 – Qual foi o pior momento na sua carreira até agora? Porquê?
2008. Houveram muitas expectativas mas fizemos uma escolha de equipa errada e a temporada correu mal, e a Honda decidiu terminar o programa na F1 do qual eu era parte. Tudo correu mal ao mesmo tempo.

4 – Quais os pilotos que gosta mais de enfrentar nas corridas? Porquê?
Alonso e Button. O Fernando porque é forte e determinado. O Jenson porque trabalhei com ele no passado e sei o quão rápido que ele conduz, ele é mesmo um gentleman.

5 – Depois de seis anos a competir nas GP2 Series, foi o vice-campeão em 2011. Como se sente após ter assegurado este lugar de honra?
Finalmente tive o carro certo e a equipa certa à minha volta. Sinto-me optimamente!

6 – A época de 2011 correu como esperado?
Correu muito melhor, ninguém esperava este tipo de performances. Sinto que estou numa boa forma e que conduzo melhor que nunca.

7 – Pode fazer um sumário/rescaldo da sua época de 2011?
Foi a melhor época da minha carreira, sem erros, óptimos resultados, várias vitórias e sinto-me numa grande forma.

8 – Como foi trabalhar com a Scuderia Coloni este ano? A equipa é muito diferente em comparação com a Super Nova Racing?
Eu vi uma motivação impressionante na Coloni, é diferente dizer porquê. Pode ser pelo facto de sermos todos italianos, os mecânicos e os engenheiros estavam a esperar o pior para um piloto rápido a competir para eles, eu a estar relaxado por não ter nada a perder… talvez tudo junto. Basicamente precisámos de cada um dos outros para encontrar alegria e confiança.

9 – O Segundo lugar nas GP2 Series esta época dá-lhe mais esperanças de chegar à Fórmula 1?
mmm...nem por isso até agora. Mas nunca desisto.

10 – Já tem planos para a época de 2012? Se sim, o que pode dizer ao blog Motor Racing News?
Eu quero ser profissional, gostaria de correr e testar para um fabricante. Desenvolver um programa e a minha carreira. Eu sinto que é o tempo de avançar.

11 – Há algo mais que gostaria de dizer acerca da sua carreira?
A IRL pode ser uma boa opção também!

12 – A encerrar a entrevista: pode “enviar” uma mensagem aos seus fãs?
Eu tenho que agradecer aos tifosi e fãs italianos por me apoiarem nos maus e bons momentos, e quero dizer-lhes para se manterem e fazerem algum barulho para as pessoas ouvirem…se Deus quiser, algumas pessoas importantes no topo do desporto motorizado.

23/10/11

Faleceu Marco Simoncelli

O piloto italiano Marco Simoncelli faleceu este domingo, na sequência de um terrível acidente durante a corrida de MotoGP do Grande Prémio da Malásia, em Sepang. O italiano tinha 24 anos e um enorme talento, sendo um potencial futuro campeão mundial de MotoGP (em 2008 foi campeão mundial de 250cc, o equivalente ao actual campeonato do mundo de Moto2).

Simoncelli caiu, com Colin Edwards e Valentino Rossi, que seguiam pouco atrás, a não conseguirem evitar o embate no malogrado piloto. Simoncelli perdeu mesmo o capacete com o impacto. O estado de saúde do piloto transalpino preocupou bastante desde logo, com a corrida a ter sido interrompida e mais tarde cancelada. Os responsáveis médicos acabaram por anunciar que Marco Simoncelli não resistira às graves lesões resultantes do acidente na Malásia.

Este foi o primeiro acidente mortal na classe MotoGP desde 2003, quando Daijiro Katoh (curiosamente piloto da Gresini, a mesma equipa que Simoncelli representava) faleceu na sequência de um acidente no GP do Japão desse ano. Em 2010 houve também uma morte na "caravana" do MotoGP, mas no campeonato de Moto2, quando Shoya Tomizawa perdeu a vida em Misano.

À família e amigos de Marco Simoncelli, o blog Motor Racing News expressa as mais sentidas condolências.

Vídeo do acidente de Marco Simoncelli:


fontes:


21/10/11

Entrevistas do Blog Motor Racing News no Autódromo do Algarve: parte 2

Olá,

Já se encontram publicadas todas as entrevistas efectuadas pelo blog Motor Racing News no Autódromo do Algarve aquando da passagem dos Mundiais de Superbike e de Supersport pelo circuito algarvio. Depois de já ter publicado as entrevistas ao Engenheiro Paulo Pinheiro e ao piloto Miguel Praia, chegam agora as entrevistas a Sam Lowes, Vittorio Iannuzo e Chaz Davies. Nas três entrevistas, os principais tópicos abordados são a carreira de cada um até agora, o balanço da época de 2011 e as expectativas para 2012. Estas entrevistas foram efectuadas em Inglês, mas assim que possível irei publicar a tradução para português por escrito das mesmas. Abaixo ficam os links e os players para ouvirem as entrevistas:





20/10/11

Entrevistas do Blog Motor Racing News no Autódromo do Algarve: parte 1

Olá,

Chegam por este meio as duas primeiras entrevistas publicadas do blog Motor Racing News feitas na passagem dos Mundiais de Superbike e de Supersport no Autódromo Internacional do Algarve. Na entrevista ao Engenheiro Paulo Pinheiro, CEO do Autódromo do Algarve, os principais tópicos são o ano de 2011 e o futuro próximo do Autódromo, Kartódromo e Racing School do Algarve, bem como da equipa Parkalgar Racing Team. A conversa com Miguel Praia centra-se na carreira de 2011 e o futuro próximo do piloto e da equipa Parkalgar. Os links e players referentes a ambas as entrevistas seguem-se abaixo:



 

17/10/11

Notícia de última hora: Faleceu Dan Wheldon

O piloto inglês Dan Wheldon faleceu este domingo, dia 16 de Outubro de 2011, na sequência de um grave acidente na prova de IndyCar Series em Las Vegas.


Wheldon participava na prova de Las Vegas a convite da Indy, no desafio pelo prémio de 5 milhões de dólares norte-americanos, integrado na equipa Sam Schmidt.


Vencedor da Indy 500 deste ano e campeão das IndyCar em 2005, Wheldon protagonizou um acidente violentíssimo de Las Vegas. O seu carro levantou vôo e passou por cima do monolugar de Paul Tracy, aterrando de cabeça para o ar e com o arco protector partido. Dan Wheldon foi levado para o hospital, onde viria a falecer, não resistindo aos ferimentos. Outros 14 carros estiveram envolvidos no acidente, por muitos pilotos considerado o mais violento que já viram. Pippa Mann e J.R. Hildebrand receberam assistência médica hospitalar por se queixarem de tonturas, e Will Power devido a dores nas costas.

O blog Motor Racing News endereça as mais sentidas condolências a todos os amigos e familiares de Dan Wheldon. Rest in Peace Dan Wheldon.

fontes:

16/10/11

Superbike em Portimão: Carlos Checa vence primeira corrida

Carlos Checa
O espanhol Carlos Checa venceu a 1ª corrida do Mundial de Superbikes no Autódromo Internacional do Algarve. Não foi uma vitória fácil para o espanhol campeão Mundial de Superbike de 2011, que subiu à liderança apenas na antepenúltima volta.

Jonathan Rea partiu da pole position após ter feito, no sábado, a melhor volta ao circuito algarvio nas Superbike (1m41.712s). Contudo, o norte-irlandês não manteve o comando por muito tempo. À volta 3, Sylvain Guintoli fez a melhor volta da prova em 1m43.453s e subiu à liderança, não mais a largando até à 20º volta. Rea ficou, então, no segundo posto.

Também na volta 3, Eugene Laverty caiu e teve que parar nas boxes duas voltas seguidas, atrasando-se irremediavelmente da luta pelos primeiros lugares. O norte-irlandês viria a terminar num modesto 19º lugar.

Pela sexta volta, os três primeiros – Guintoli, Rea e Marco Melandri – estavam no mesmo segundo, enquanto Checa era quarto a 1.111s, à frente de Joan Lascorz. Entretanto, mais atrás, a luta pelo sexto lugar ia sendo a mais intensa, envolvendo Leon Haslam, Max Biaggi – a recuperar do 17º lugar em que partira - Tom Sykes e Alex Badovini.

À oitava volta, Biaggi continuou a sua recuperação e já era 6º, deixando Sykes a cerca de 0.5s.
Na frente da prova, a vantagem de Guintoli ia aumentando por essa altura. Entre a 12ª e a 13ª volta, Checa subiu a segundo, superando Melandri, primeiro, e, depois, Rea. O espanhol conseguiu ainda ganhar algumas décimas ao líder Sylvain Guintoli.

À 16ª volta, Melandri perdeu o terceiro lugar para Rea. Na volta seguinte, no comando, Guintoli já só dispunha de um segundo de vantagem sobre Checa. O espanhol reduziu ainda mais a diferença (para 0.711s) na volta 18, volta na qual Melandri saiu de pista e perdeu o quarto posto para Joan Lascorz. Max Biaggi ficou, então, colado ao seu compatriota, no sexto lugar.

O possível triunfo de Guintoli estava cada vez mais ameaçado por Carlos Checa, e a quatro voltas do final, Checa já só estava a 0.290s do francês. Na 20ª volta, eis que Checa chegou finalmente à liderança, abrindo desde logo uma vantagem de 0.335s sobre o anterior líder, Sylvain Guintoli. Biaggi conseguiu, na mesma volta, superar Melandri para ascender a quinto.

Na última volta, Max Biaggi conseguiu ainda ultrapassar Lascorz para ser quarto, classificando-se a pouco mais de um segundo do pódio.

Resultados completos quando possível.

Supersport no Autódromo do Algarve: Chaz Davies triunfa; Sam Lowes abandona e Miguel Praia é oitavo

Os três primeiros da corrida
de Supersportno AIA festejam o resultado
Chaz Davies encerrou o ano do seu título no Mundial de Supersport em grande. O piloto britânico triunfou na corrida disputada no Autódromo do Algarve.

Davies partiu de primeiro e, com maior ou menor vantagem, manteve o comando até ao fim da prova. Durante várias voltas o segundo classificado foi Sam Lowes, da equipa lusa Parkalgar Racing Team. O piloto britânico chegou a estar a 0.273s do líder. Numa fase inicial da prova, David Salom manteve-se em terceiro, até que James Ellison o ultrapassou à 6ª volta. Até então, o inglês estivera sempre muito próximo de Salom. Uma volta mais tarde, o piloto luso Miguel Praia, até então 14º, consegue passar Vladimir Leonov e subir a 13º.

À nona volta, o momento de viragem da corrida para a Parkalgar. Sam Lowes, com um pódio, inclusive a vitória, em perspectiva, caiu e foi forçado a abandonar. Ellison e Salom subiram, cada um, uma posição, para segundo e terceiro. Na mesma volta, o português Miguel Praia assumiu a 12ª posição, perto do grupo que lutava pelo 8º lugar.

Pela 10ª volta, atrás de Davies, David Salom ultrapassou James Ellison e assumiu o segundo lugar. Contudo, para ambos, o líder Chaz Davies já estava a mais de dois segundos quando faltava disputar metade da prova. Na 14ª volta, Ellison troca outra vez de posição com Salom, conservando o segundo posto até à última volta. Por essa altura, Miguel Praia era já 11º, continuando incluído no grupo que batalhava pela oitava posição. O piloto português assumiu o 10º lugar três voltas mais tarde, ganhando mais um lugar na 19ª e penúltima volta.

Na última volta da corrida, David Salom recupera o segundo lugar a James Ellison. Salom assegurou, assim, o segundo lugar no campeonato, beneficiando também com os abandonos de Sam Lowes e de Broc Parkes, que teve uma saída de pista na 3ª curva da primeira volta. Também na última volta, o português Miguel Praia conseguiu atingir o oitavo lugar, somando o seu melhor resultado no Autódromo Internacional do Algarve.

A melhor volta da prova foi de James Ellison, que fez a terceira volta em 1m45.638s.

Resultados completos quando possível.

15/10/11

Rádio Motor Racing News - Emissão de dia 14 de Outubro de 2011


Olá!

Já se encontra disponível para download a emissão da Rádio Motor Racing News de dia 14 de Outubro, desta feita apenas em formato podcast. Em destaque nesta emissão de antevisão do fim-de-semana motorizado de 15 e 16 de Outubro:

  • Fórmula 1, GP da Coreia do Sul
  • MotoGP/Moto2/125cc com o GP da Austrália
  • Mundiais de Superbike e de Supersport no Autódromo Internacional do Algarve
Podem ouvir e/ou fazer download da emissão seguindo http://mrn-blog.podomatic.com/entry/2011-10-14T16_29_54-07_00 ou no player abaixo:

09/10/11

Rádio Motor Racing News - Emissão de dia 9 de Outubro de 2011


Olá!

Já se encontra disponível em formato Podcast a emissão da Rádio Motor Racing News de dia 9 de Outubro. A emissão faz o rescaldo das principais provas motorizadas do fim-de-semana de 8 e 9 de Outubro. Em cima da mesa os temas:

  • O título mundial de Todo-o-Terreno de Hélder Rodrigues assegurado no Rali dos Faraós;
  • As Blancpain Endurance Series com o segundo lugar de Filipe Albuquerque nas 3 Horas de Silverstone. Participações portuguesas também incluíram o trio Lourenço Beirão da Veiga/Ricardo Bravo/Duarte Félix da Costa e Álvaro Parente
  • Fórmula 1, com o GP do Japão a sagrar Sebastian Vettel bi-Campeão do Mundo
  • Intercontinental Rally Challenge (IRC): Rali da Escócia ganho por Andreas Mikkelsen
  • Abordados como nota de rodapé os temas: Rali de Loulé/Casino de Vilamoura e Campeonato Nacional de GT no Autódromo do Estoril.
Podem ouvir e/ou fazer download acendendo a http://mrn-blog.podomatic.com/entry/2011-10-09T14_34_27-07_00 ou no player abaixo.


IRC, Rali RACMSA da Escócia: Triunfo de Andreas Mikkelsen


Andreas Mikkelsen chegou finalmente ao seu primeiro triunfo no Intercontinental Rally Challenge, ao vencer o Rali da Escócia. Mikkelsen protegeu a sua liderança nas últimas etapas em Scone Palace.

O norueguês falhara por pouco vitórias nas duas últimas rondas do IRC (teve um acidente com a vitória à vista na Hungria, e foi superado por Thierry Neuville na última etapa de Sanremo).

Mas na Escócia Mikkelsen pilotou sem problemas, lutando com Guy Wilks de início, antes de subir à liderança quando o piloto da Peugeot saiu de estrada, na manhã de sábado.

No último dia de prova, Mikkelsen ainda teve um percalço: um furo fez a sua vantagem sobre Juho Hanninen cair de 50 para 28 segundos. Mas o norueguês respondeu com estilo, vencendo a primeira etapa após o meio do dia, limitando-se depois a "passear" para o triunfo com uma margem de 26.4 segundos.

O resultado marcou também a primeira vitória do programa de IRC da Skoda UK desde o primeiro triunfo com Wilks em 2009, também no Rali da Escócia.

Hanninen esteve fora do ritmo a maior parte do dia de sábado, antes de fazer alterações no set-up que lhe devolveram a confiança. Hanninen subiu de sexto para segundo.

Bryan Bouffier foi terceiro, resistindo a problemas de travões no seu PH Peugeot na última tarde de prova.

Craig Breen fez um rali soberbo e foi quarto com o seu Ford. O irlandês lidou com vários problemas mecânicos no dia de hoje mas resistiu ao líder do campeonato, Jan Kopecky. O checo esteve fora do ritmo na Escócia e só foi quinto graças a problemas de outros pilotos.

Kopecky dispõe agora de seis pontos de vantagem sobre Juho Hanninen no campeonato. Neste momento, seis pilotos ainda podem chegar ao título, quando falta disputar a prova do Chipre, que dá pontos a dobrar.

Thierry Neuville chegou a ser segundo no seu Kronos Peugeot, antes de cometer dois grandes erros e cair para oitavo. O belga conseguiu ainda chegar ao sexto posto, passando Toni Gardemeister na penúltima especial.

Guy Wilks subiu de 23º para 10º após o seu erro no sábado. Contudo, o seu Peugeot parou na última etapa.

Alastair Fisher  classificou-se em oitavo. David Bogie passou o rali todo a lutar pelo "triunfo" entre os carros de Produção com Jarkko Nikara, mas ambos sofreram acidentes no último dia do rali.

Também a cair na tabela com um bom resultado ao alcance esteve Patrik Sandell. O sueco manteve o quinto posto para a Skoda Sweden antes de danificar irremediavelmente o seu carro na manhã do último dia de prova.

A Proton parece ter mostrado a sua melhor performance no IRC num ano muito difícil. Per-Gunnar Andersson chegou a lutar por um lugar no pódio no primeiro dia de prova. Contudo, o sueco foi admoestado com penalizações de vários minutos quando o seu carro não ligou durante o reagrupamento no sábado. Andersson acabou por abandonar na manhã do último dia de prova.

O colega de equipa de Andersson, Alister McRae, estava nos pontos quando um dano provocou perda da pressão do óleo no seu carro. O escocês foi forçado a parar no sábado.

O IRC terminará com o Rali do Chipre. A prova, a disputar em piso de asfalto e piso de gravilha, terá lugar entre 3 e 5 de Novembro.

Resultados (10 melhores e principais desistências):


Filipe Albuquerque segundo nas Blancpain Endurance Series

O piloto luso Filipe Albuquerque classificou-se em segundo na última prova de 2011 da Blancpain Endurance Series. Albuquerque continuou a demonstrar que se encontra em excelente forma, efectuando algumas óptimas ultrapassagens.
A prova realizada em Silverstone contou também com a participação da tripla portuguesa Lourenço Beirão da Veiga/Ricardo Braco/Duarte Félix da Costa. O trio classificou-se em quinto na Classe Pro Am, confirmando o terceiro lugar do campeonato da categoria.
Álvaro Parente foi outro português em prova. Contudo, teve vários problemas no McLaren MP4-12C GT3, sendo forçado a desistir.
Greg Franchi foi o piloto que alcançou o título da Blancpain Endurance Series.

Hélder Rodrigues campeão mundial de todo-o-terreno!

O piloto português Hélder Rodrigues sagrou-se este sábado campeão mundial de Todo-o-Terreno na categoria Cross Country Rallies World Championship. Rodrigues triunfou na última etapa do Rali dos Faraós.

Na última etapa da prova, o piloto português ao volante de uma Yamaha foi o melhor. Rodrigues tinha sido o quinto a sair para o sector selectivo. A vitória na última etapa permitiu a Hélder Rodrigues ser o segundo classificado final no Rali dos Faraós.

Este é um título que enriquece o já extenso currículo do piloto. Hélder Rodrigues dizia no final da prova que "Mais do que nunca hoje não queria correr qualquer risco, mas o facto de partir atrás favoreceu-me. Fui apanhando os meus adversários que optaram, também eles, por utilizar uma toda mais calma para finalizar o rali".

O piloto da Red Bull Yamaha TMN Team refere que veio "para esta prova para lutar por levar um título mundial para Portugal, mas para isso tinha de cumprir estas seis etapas e evitar problemas. Felizmente que correu tudo bem. Tenho trabalhado muito para atingir um patamar de topo na modalidade e este título é um justo prémio. Agora a nova meta é conseguir melhorar a minha classificação no Dakar".

O Rali dos Faraós foi ganho por Marc Coma, 13 minutos à frente de Hélder Rodrigues na geral.




fonte:: http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/100514#ixzz1aIUUhI31

Fórmula 1, GP Japão: Jenson Button vence; Sebastian Vettel sagra-se bi-Campeão Mundial


Sebastian Vettel sagrou-se
bi-Campeão Mundial de F1
em Suzuka.

Sebastian Vettel sagrou-se bi-Campeão Mundial de Fórmula 1 de 2011, sendo terceiro no GP do Japão. A corrida foi ganha por Jenson Button, que se classificou logo à frente de Fernando Alonso.

Esta foi a primeira vitória de Button com a McLaren numa corrida totalmente seca. A série de vitórias de Vettel terminou, mas ainda assim o pódio do alemão foi um resultado mais do que suficiente para confirmar o título.

Claramente que Vettel teria preferido vencer a prova - sublinhou a sua determinação ao defender firmemente a liderança na partida, face a Button, que tinha partido rapidamente. O piloto da McLaren teve que pisar a relva, o que o levou a perguntar à equipa, via rádio, se Vettel seria penalizado. O incidente foi investigado, mas não resultou nenhuma penalização.

Button perdeu o seu ímpeto e Lewis Hamilton aproveitou para subir a segundo. Mas o britânico teve um furo no seu pneu traseiro direito à sétima volta e teve que abrandar, o que o forçou a parar cedo. À sua frente ficou Alonso - que passara o seu colega de equipa Felipe Massa na  entrada para a primeira curva.

Button manteve os seus pneus em melhor forma do que Vettel, e aproximou-se do Red Bull no final da primeira série. Vettel parou uma volta mais cedo e ficou à frente após as paragens. Mas isso já não sucedeu na segunda janela de paragens. Aí, Button fez uma volta soberba antes de parar e a McLaren fez um óptimo trabalho na boxe. Assim o britânico ascendeu à liderança.

O safety car teve uma curta intervenção para limpar alguns destroços na pista. Um dos destroços era um pedaço da asa dianteira do Ferrari de Massa. O dano no Ferrari do brasileiro foi resultante de um desentendimento com Hamilton na luta pelo quarto posto. O incidente foi investigado, mas ninguém foi penalizado.


Com o pelotão a ficar agrupado pela bandeira amarela, Vettel ficou com tráfego à frente ao fazer uma terceira paragem mais cedo. O alemão mudou para pneus médios à 33ª volta.

Button ficou em pista mais três voltas e aumentou a sua liderança, com Alonso a ficar ainda mais uma volta, adiantando-se a um frustrado Vettel.

Sebastian Vettel colocou Alonso sob pressão durante alguns momentos, até a Red Bull sugeriu ao alemão que não erra altura para correr riscos. Alonso aproximou-se ao líder Jenson Button, ficando a um segundo do britânico antes deste aumentar o seu ritmo em resposta.

Mark Webber passou para a frente de Massa e de Hamilton com uma segunda paragem antecipada, assegurando o quarto posto. À 37ª volta Massa perdeu mais uma posição, para Hamilton.

Michael Schumacher classificou-se em sexto, ficando em pista bastante tempo antes de parar pela terceira vez. O alemão chegou mesmo a liderar a corrida, o que sucedeu pela primeira vez após o seu regresso à F1. A estratégia de Schumacher permitiu-lhe bater Massa para ser sexto.

Uma estratégia de duas paragens funcionou perfeitamente para Sergio Perez e para Vitaly Petrov. O mexicano foi oitavo apesar de ter partido em 17º, e Petrov foi nono. O 10º posto e o último ponto ficou para Nico Rosberg, que partira da última linha da grelha.

O herói local, Kamui Kobayashi, tinha esperanças em fazer uma óptima corrida, mas tudo ficou arruinado com uma má partida que o deixou com tráfego durante toda a prova. Kobayashi acabou em 13º, atrás dos Force India de Adrian Sutil e Paul di Resta.

Bruno Senna também perdeu terreno na primeira volta, partindo lentamente e saindo largo. Isso, em conjunto com uma lenta paragem, deixaram o piloto da Renault num longínquo 16º lugar.

Na classificação, destaque ainda para a Team Lotus de Tony Fernandes. Isto porque quer Heikki Kovalainen, quer Jarno Trulli, terminaram na mesma volta do vencedor. Esta é a primeira vez que, a Lotus de Fernandes e uma das equipas estreantes em 2010 conseguiu terminar na mesma do vencedor da prova.

O único abandono foi de Sébastien Buemi. Na paragem na boxe, a Toro Rosso apertou mal a roda frontal direita do carro do suíço.

Resultados:


Campeonatos de Pilotos e de Construtores após 15 rondas:


fontes:
imagem: © Red Bulls Media Pictures Database/GEPA


08/10/11

Emissão da Rádio Motor Racing News de 8 de Outubro de 2011


Já se encontra disponível em formato Podcast a emissão da Rádio Motor Racing News do dia 8 de Outubro de 2011. Faz-se a antevisão do fim-de-semana motorizado de 8 e 9 de Outubro. Principais tópicos:

  • Fórmula 1 e o GP do Japão
  • Intercontinental Rally Challenge e o Rali RACMSA da Escócia
  • Ainda um olhar sobre os Campeonatos Nacionais de Velocidade no Circuito do Estoril e a participação, durante a semana, de Hélder Rodrigues no Rali dos Faraós
Podem ouvir e/ou fazer download da emissão seguindo o link http://mrn-blog.podomatic.com/entry/2011-10-08T12_15_52-07_00 ou através do player abaixo:



05/10/11

Entrevista a Stéphane Richelmi: "gostaria de continuar nos monolugares de certeza, por isso, ficar na [Fórmula Renault] WS [3.5] ou subir para as GP2


Olá! Esta entrevista é ao piloto monegasco Stéphane Richelmi.
Richelmi estreou-se nos monolugares em 2006, sendo 12º na Fórmula Renault 1.6 Belga.
No ano seguinte, Richelmi competiu na Eurocup de Fórmula Renault 2.0 e foi 46º, entrando também nesse ano em duas corridas da Fórmula Renault 2.0 Italiana.

Em 2008, o piloto monegasco voltou a fazer a Eurocup de Fórmula Renault 2.0, entrando também em sete provas da Fórmula Renault 2.0 WEC e em seis corridas das Fórmula 3 Euroseries.
Em 2009, Stéphane Richelmi alcançou os seus primeiros pódios nos monolugares. Na Fórmula 3 Italiana, o piloto do Mónaco alcançou três pódios e foi o sexto classificado final. Richelmi competiu ainda na Fórmula 3 Britânica e no Campeonato Francês FFSA, onde em duas corridas marcou uma pole position,venceu uma e fez um pódio.

Em 2010, Richelmi conseguiu o seu resultado final num campeonato, sendo segundo na Fórmula 3 Italiana, com quatro vitórias e outros quatro pódios em 16 corridas.

Este ano, o jovem piloto monegasco participou na Fórmula Renault 3.5 e correu na ronda de Monza das GP2 Series.


Eis a entrevista:

1 – Como começou a sua paixão pelos carros de corridas?
Eu não me lembro ao certo, era muito novo! Eu fiquei interessado em ralis pelo meu pai e via o Grande Prémio de F1 em casa desde que tinha 6-7 anos. E eu via carros desportivos que podemos encontrar no Mónaco! Mas nunca imaginei que iria começar uma carreira antes do meu pai mo sugerir quando tinha 12 anos…

2 – Qual foi o melhor momento da sua carreira até agora? Porquê?
A minha primeira pole nos monolugares, no ano passado na Fórmula 3 Italiana, porque eu estava um pouco zangado com a estratégia escolhida. Eu não consegui fazer a minha volta mais rápida antes da oitava, o que é muito tarde com pneus novos. Estava certo que não iria estar na pole position…

3 – Qual foi o pior momento da sua carreira até agora? Porquê?
O início da época de 2009 quando estava ainda na F3 Britânica foi um momento realmente frustante e desapontante. Eu comecei a minha carreira em 2006 e depois de duas curtas épocas de aprendizagem eu estava à espera de alguns bons resultados que não chegaram na Fórmula Renault em 2008. Eu sabia que iniciar-me numa nova categoria iria ser complicado, mas depois de duas provas, eu estava sempre em último na classificação da classe A.

4 – Quais são os pilotos que gosta mais de enfrentar nas corridaas? Porquê?
Tenho que admitir que já estou rodeado de grandes pilotos na [Fórmula Renault] World Series 3.5 como [Jean-Eric] Vergne, [Daniel] Ricciardo, [Robert] Wickens. Há também grandes pilotos na GP2 mas o melhor seria correr contra pilotos de Fórmula 1.

5 – A evolução da sua carreira tem sido difícil. As dificuldades são motivadas por problemas financeiros?
Sabes que nos desportos motorizados o piloto não pode controlar tudo e depende da equipa e do carro que ele está a pilotar. Não estou a dizer que só encontrei más equipas mas os meus piores resultados são causados pela inexperiência de algumas equipas com as quais em corri.
Financeiramente falando, nós não gastámos muito dinheiro no karting e mesmo nos monolugares, eu não fiz muitos testes como outros pilotos. Portanto, claro que esta falta de quilometragem teve um papel nos meus maus resultados no início da minha carreira, mas não agora.
E como eu disse, os sentimentos com o carro são muito importantes e actualmente eu penso que o carro da [Fórmula Renault] WS [3.5] não é o melhor para o meu estilo de pilotagem.

6 – Este ano a sua carreira deu finalmente um grande salto. Como foi competir na Fórmula Renault 3.5 e nas GP2 Series?
Nós decidimos participar na [Fórmula Renault] WS [3.5] porque é um campeonato de muito alto nível apenas com equipas profissionais e nos melhores circuitos da Europa. O teste de Inverno correu bem e por isso fiquei confortável para fazer este campeonato. Infelizmente esse não correu bem por algumas razões… A prova de GP2 em Monza foi uma grande oportunidade e gostei bastante desta prova.

7 – Como surgiu a oportunidade de competir nas últimas duas corridas da época de 2011 das GP2 Series com a Trident Racing?
Stefano Coletti teve o seu acidente e por isso não pôde correr em Monza, e graças ao meu manager, Cyrille Sauvage, que apontou os meus bons resultados Na Fórmula 3 Italiana, conseguimos correr com a Trident para a última prova da época.

8 – Pode fazer um sumário/rescaldo da sua participação nas GP2 Series este ano?
Em Monza o carro impressionou-me com a sua eficiência de travagem e com o seu motor poderoso! A detioração dos pneus foi um novo elemento a considerar mas eu estive bem em ambas as corridas sem pilotar o carro antes. Isso torna a corrida mais interessante para os espectadores

9 – Em 2011 o seu campeonato principal foi a Formula Renault 3.5. Que rescaldo faz da sua época neste campeonato? A temporada correu como esperado?
Estou um pouco desapontado com esta época porque eu esperava melhor! O meu primeiro objective era somar pontos em cada corrida e fazer pelo menos um pódio… Infelizmente eu não consegui ter tudo junto num fim-de-semana. Isto é, se eu fazia uma boa Qualificação 1 no sábado, eu fazia uma boa Corrida 2 no Domingo! Por isso eu apenas somei alguns pontos na Corrida 1 de Monza mas parti de 4º… Poderia ter feito melhor mas provoquei dois grandes desgaste [nos pneus] na primeira travagem e como era a primeira corrida não podíamos mudar de pneus. Na última corrida eu estava em nono e quando tentei ultrapassar um piloto que fez a sua paragem, eu dei um pião… d

10 – Já tem planos para 2012? Se sim, o que pode contar ao blog Motor Racing News?
Neste momento eu não sei mesmo! Mas eu gostaria de continuar nos monolugares de certeza, por isso, ficar na [Fórmula Renault] WS [3.5] ou subir para as GP2.

11- Há algo mais que gostaria de dizer acerca da sua carreira?
Eu quero apenas dizer que sou muito sortudo por ter esta hipótese de fazer o que gosto mais! E que aprendi muito e cresci muito fazendo este desporto. Eu irei manter na memória todos os momentos que passei. Eu irei sempre lembrar-me de todas as pessoas que me ajudaram e que confiaram em mim.

12 – Acabando a entrevista: pode “enviar” uma mensagem aos seus fãs?
Sem fãs, não poderíamos fazer nada! Eles são a chave de cada desporto e outros entretenimentos. Por isso pessoal, continuem assim, eu irei dar-vos a maior parte do meu tempo sempre que puder. Muito obrigado.




Pode ler a versão original da entrevista, em Inglês, em http://enmotorracingnews.wordpress.com/2011/10/05/interview-to-stephane-richelmi/