MotoGP, GP EUA/Corrida: Casey Stoner bate Jorge Lorenzo

Casey Stoner venceu em Laguna Seca e aproximou-se da liderança do Mundial de MotoGP. O australiano derrotou precisamente o líder do campeonato, Jorge Lorenzo(Yamaha).

No GP dos Estados Unidos, os pilotos da Honda Stoner e Dani Pedrosa, a par com Lorenzo, fizeram “uma corrida à parte”, deixando os restantes pilotos bastante para trás.

Stoner subiu cedo ao segundo posto, superando Pedrosa. O australiano começou então a pressionar Lorenzo. Lorenzo só conseguiu ter algum espaço para respirar cerca do meio da corrida. Mas a resposta de Stoner não se fez esperar, com o australiano a regressar rapidamente à traseira da moto de Lorenzo. A dez voltas do final o piloto da Honda ultrapassou o espanhol na Curva 1.

Até ao final da prova Stoner conseguiu e conservou uma margem confortável. O piloto que no fim do ano se irá retirar de competição triunfou pela quarta vez em 2012.

O pódio ficou completo por Dani Pedrosa. O piloto espanhol perdeu o contacto com os dois primeiros. Este resultado permite a Pedrosa manter o segundo posto no campeonato.

Ben Spies, lesionado devido ao acidente na qualificação, não conseguiu acompanhar os três primeiros. Não obstante, o norte-americano estava a conseguir superar as Tech 3 Yamaha para ser quarto. Contudo, um braço oscilante da Yamaha partido levou à queda e ao abandono de Spies. Andrea Dovizioso “agradeceu”, tal como Cal Crutchlow. O duo ficou alutar pelo quarto posto e Dovizioso levou a melhor.

Nicky Hayden foi sexto, ganhando a luta contra Stefan Bradl. Valentino Rossi estava num solitário oitavo posto quando teve um forte acidente (sem lesões) a duas voltas do final.

Aleix Espargaro (nono) foi o melhor dos pilotos com motos CRT.

Steve Rapp e a sua equipa, a Attack Performance, com uma CRT, e que tiveram wildcard para Laguna Seca, não participaram na corrida. Rapp não conseguiu fazer uma volta com o tempo dentro dos 107% do melhor tempo na qualificação. Steve Rapp e a equipa norte-americana poderão tentar outra vez na ronda seguinte em Indianápolis, daqui a três semanas.

MotoGP, GP dos EUA de 2012 - Resultados:

Campeonatos de Pilotos e de Construtores com onze corridas disputadas:

fonte (texto e resultados): Autosport (britânica)

Imagem: © Red Bull Media Pictures Database/GEPA

O MotoGP terá agora uma pausa mais alargada, de três semanas. O regresso está marcado para dia 17 de Agosto, com os primeiros treinos livres em Indianápolis. Sábado dia 18 de Agosto será disputado o terceiro treino livre e a qualificação. No dia 19 de Agosto, além da corrida, também terá lugar o tradicional warm-up. Após a ausência habitual em Laguna Seca, os campeonatos de Moto2 e de Moto3 regressam em Indianápolis, com a distribuição das sessões pelos três dias igual ao MotoGP.

Fórmula 1, GP Hungria/Corrida: Lewis Hamilton triunfa e relança-se no campeonato

Lewis Hamilton segurou Kimi Räikkönen para triunfar no GP da Hungria de Fórmula 1. O resultado reacende as esperanças do britânico no campeonato.

A maior parte da corrida foi liderada por Hamilton mas o piloto da McLaren tevesempre um dos Lotus (primeiro Romain Grosjean e depois Räikkönen) perto de si.

Grosjean colocou-se atrás de Hamilton depois de resistir a um forte ataque de Sebastian Vettel na primeira curva da corrida.O alemão acabou por perder o terceiro posto para Jenson Button entre as Curvas 2 e 3. O britânico não conseguiu acompanhar o ritmo inicial de Hamilton e Grosjean. Assim,estes dois pilotos isolaram-se na luta pelo comando.

O francês da Lotus pressionou mais Lewis Hamilton na segunda série de voltas, mas o britânico tinha a corrida sob controlo. Ambos os pilotos tinham uma estratégia de duas paragens nas boxes e o piloto da McLaren tinha os pneus médios da Pirelli.

Quando Button entrou bastante cedo para fazer a segunda de três paragens, Vettel ficou com a pista livre para tentar chegar aos líderes. Mas acabou por ser Räikkönen que, inesperadamente, se tornou o principal adversário de Hamilton.

Räikkönen acabou a sua primeira série de voltas em sexto, e nas paragens passou o Ferrari de Fernando Alonso. O piloto da Lotus teve um ritmo fortíssimo na série de voltas final e que possibilitou subir de quinto até segundo, resistindo com solidez ao colega de equipa, Grosjean, que saía das boxes após a última paragem.

Hamilton e Räikkönen ficaram sozinhos e muito iguais até final, mas o finlandês Lotus não conseguiu passar o seu rival.

Grosjean manteve-se em terceiro, resistindo a um forcing final de Vettel. O alemão fez a sua última paragem nas boxes sem perder lugares e, com pneus frescos, rapidamente começou a atacar o terceiro posto de Grosjean, mas sem sucesso.

Alonso conservou calmamente a sua liderança do campeonato, terminando em quinto.Chegou a parecer que o segundo classificado do campeonato, Mark Webber, iria dar trabalho ao rival. O australiano partiu de 11º e logo chegou a sétimo na primeira volta. Após as segundas paragens nas boxes o piloto da Red Bull ficou à frente de Alonso. Contudo, a estratégia de três paragens não jogou a favor de Webber, que assim caiu para oitavo.

Button também não teve sucesso com a estratégia de três paragens. O britânico teve azar quando a sua segunda paragem o deixou “encurralado” atrás de Bruno Senna por algum tempo. Button conseguiu passar para a frente do sobrinho de Ayrton Senna na última mudança de pneus. O britânico terminou em sexto, a cerca de 3.5 segundos de Alonso.

Senna aguentou Webber atrás de si e terminou em sétimo. Foi uma das melhores corridas da época do brasileiro. O colega de Senna na Williams, Pastor Maldonado, perdeu terreno ao receber uma penalização de travessia da via das boxes por um incidente com Paul di Resta. A situação ocorreu numa das raras tentativas de ultrapassagem nesta corrida.

Felipe Massa terminou em nono. Nico Rosberg tornou o fim-de-semana da Mercedes menos mau, conquistando um ponto com o 10º lugar. Michael Schumacher abandonou uma das suas piores corridas na Fórmula 1. O heptacampeão do mundo ficou parado na grelha quando a partida foi abortada. Schumacher teve que partir da via das boxes. Depois recebeu uma penalização por excesso de velocidade na via das boxes. Mais tarde, quando era 18º, o alemão foi forçado a abandonar.

Escolhas Motor Racing News:

• O melhor: A Lotus merece hoje o destaque positivo. Foi a equipa que pontuou mais na Hungria (segundo e terceiro lugares). A equipa britânica conseguiu ter um bom carro no Hungaroring e os seus dois pilotos estiveram à altura. Parece-me ser este o caminho a seguir para alcançar a tão desejada vitória – um bom desempenho na qualificação e solidez e velocidade na corrida.
• O pior: Não posso dizer que a Sauberseja uma desilusão – para mim foi a Mercedes – mas a equipa de Hinwill foi a meu ver o pior do fim-de-semana. Longe dos fins-de-semana de boas exibições a que nos tem vindo habituar este ano, a equipa de Peter Sauber nem se viu na Hungria. Uma péssima qualificação e uma corrida não muito melhor atiraram a equipa helvética para lugares pouco habituais – 14º para Sergio Pérez e 18º para Kamui Kobayashi, os piores resultados de 2012 não contando com os abandonos. A Sauber marcou, por isso, o pior do fim-de-semana na minha opinião.

• A surpresa: Bruno Senna foi o piloto que me surpreendeu mais este fim-de-semana. O brasileiro fez uma das suas melhores corridas de sempre na Fórmula 1, aguentou Mark Webber atrás de si várias voltas e terminou num sétimo posto que quase iguala o seu melhor resultado na F1 (sexto). É nesta forma que o brasileiro tem que estar se quiser ter alguma hipótese de sucesso na Fórmula 1.

• A desilusão: No lado inverso da Lotus, está a Mercedes. Uma qualificação muito má, com Michael Schumacher a partir do longínquo 17º lugar e Nico Rosberg a não ir além de 13º. Na corrida as coisas não melhoraram. O carro da Mercedes não parece um carro digno de um grande construtor mundial nem de Ross Brawn. Desde o início da aventura da Mercedes na Fórmula 1, em 2010, tem sido claro que a equipa germânica necessita de evoluir bastante, mas parece que o que tem sucedido é uma involução. Conhecendo-se a (pouca) paciência dos alemães, se a situação continuar assim, não vejo um futuro longo para a equipa de F1 da Mercedes…

GP da Hungria de 2012 - Resultados:

Campeonatos de Pilotos e de Construtores com onze corridas disputadas:

fonte (texto e resultados): Autosport (britânica)

fonte (classificações dos campeonatos): Website oficial da Fórmula 1

1ª imagem: © Red Bull Media Pictures Database/GEPA

2ª imagem: © Media Sauber F1 Team

Tempo agora para a pausa de Verão da Fórmula 1. O campeonato só regressa a 31 de Agosto, com os dois primeiros treinos livres para o Grande Prémio da Bélgica. O programa do GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, terá o último treino livre e a qualificação no dia 1 de Setembro. A corrida será disputada a 2 de Setembro.

GP3 Series/Hungria: Duas "medalhas de ouro" para António Félix da Costa!

1ª corrida: Triunfo de António Félix da Costa

António Félix da Costa dominou a primeira prova das GP3 Series no Hungaroring(Hungria). O jovem português da Carlin alcançou assim a sua segunda vitória de 2012 e a terceira da sua carreira.

A primeira metade da volta inaugural foi bastante agitada. Aaro Vainio, em Lotus, fez um arranque muito mau partindo da pole position. Já Mitch Evans, rival de Vainio na luta pelo título, fez um bom arranque a partir da segunda linha. Apesar da disputa com Evans, que o pôs na relva, Vainio não conseguiu impedir o neozelandês de o ultrapassar. Evans foi então lutar pela liderança com Félix da Costa.

Apesar do piloto português fazer uma boa partida, Evans tentou-o ultrapassar por fora na Curva 1. Mas o neozelandês saiu largo e foi passado por Daniel Abt e por Vainio. Evans não se ficou e passou ambos os Lotus na Curva 3, antes de Abt contra-atacar para recuperar a segunda posição.

Félix da Costa isolou-se, “fugindo” da luta entre Abt e Evans. Vainio ainda viria a perder o quarto posto para Kevin Ceccon, na segunda volta. Abt teve a sorte do seu lado ao resistir a um quase acidente a alta velocidade na cuva 4. O alemão mantinha Evans atrás de si. No final, ambos subiram ao pódio acompanhando Félix da Costa. O piloto português nunca mais foi incomodado na frente, vencendo com mais de quatro segundos de vantagem. O resultado permitiu que Evans aumentasse a liderança no campeonato, visto que Vainio só terminou em quinto apesar do domínio no treino e na qualificação.

Ceccon foi o quarto classificado à frente de Vainio. O sexto posto foi conquistador por Conor Daly, à frente de MMathias Laine. Um pouco mais atrás, em oitavo e com a pole position para a segunda prova, ficou David Fumanelli. Marlon Stockinger e Lewis Williamson encerraram os lugares pontuáveis.

Félix da Costa juntou à vitória a volta mais rápida da corrida.

No que respeita à equipa lusa Ocean Racing Technology, foi Kevin Ceccon o melhor classificado, em quarto como já se referiu. Robert Cregan foi 21º e Carmen Jorda foi 24ª, última dos que terminaram a prova.

GP3 Series/1ª Corrida na Hungria - Resultados:

2ª corrida: António Félix da Costa vezes dois!

Sim, leu bem o título! António Félix da Costa alcançou duas vitórias na ronda das GP3 Series na Hungria. O piloto luso tirou partido de uma boa estratégia para ser o primeiro da história das GP3 Series a vencer duas vezes no mesmo fim-de-semana. Félix da Costa alcançou ainda a volta mais rápida entre os dez primeiros. Com os resultados menos conseguidos dos seus rivais subiu a terceiro no campeonato. Ficou também mais próximo do segundo, Aaro Vainio.

David Fumanelli partiu da pole position nesta corrida, mas rapidamente abandonou por danos resultantes de um pião. A luta pela liderança ficou assim entre Mathias Laine e Conor Daly, à frente de Vainio e Ceccon numa primeira fase. alguns pilotos entraram em pião na primeira volta, entre eles o líder do campeonato, Mitch Evans. O neozelandês teve uma prova para esquecer, e a volta mais rápida não é uma consolação quando se termina fora dos dez primeiros.

A correr em casa, Tamas Pal Kiss esteve em grande nas duas primeiras voltas, subindo de 14º até quarto, superando, entre outros, Ceccon.

Félix da Costa partiu de oitavo e subiu até sétimo, onde permaneceu pouco tempo. O português ultrapassou rapidamente Ceccon e Daniel Abt para subir a quinto, onde se manteve até parar nas boxes. Numa pista a secar, Félix da Costa foi um dos pilotos que optou por trocar os pneus para piso molhado pelos pneus lisos. E o português fê-lo na altura certa, cerca do meio da prova. Pal Kiss também trocou de pneus nesta altura. Enquanto isso, os líderes mantiveram-se até final com os pneus para piso molhado. Uma estratégia que se viria a provar errada.

Com as condições da pista propícias ao uso de pneus lisos a vantagem ficou do lado dos pilotos que montaram tais pneus. Félix da Costa foi o que melhor aproveitou o cenário. O piloto luso caiu para 10º após a paragem, atrás de Pal Kiss – o melhor classificado com pneus lisos. Contudo, a recuperação não se fez esperar, subindo várias posições muito rapidamente. Enquanto ganhava lugares, Félix da Costa aproximava-se “à velocidade da luz” dos primeiros.

À medida que os pilotos da frente iam sendo alcançados por Félix da Costa, não ofereciam grande resistência nas ultrapassagens. A duas voltas do final Félix da Costa chegou à primeira posição. Pouco depois, Pal Kiss e Patric Niederhauser (ambos com pneus lisos)também chegaram aos lugares do pódio, mas já sem tempo para chegarem a Félix da Costa. O piloto luso venceu com uma vantagem a rondar os 12 segundos.

Alex Brundle (4º), Tio Ellinas (5º) e Lewis Williamson (6º) também tiraram partido da montagem de pneus lisos, superando os líderes da primeira fase da prova. Laine, o primeiro dos que não montou pneus lisos, foi só sétimo. A encerrar os lugares pontuáveis e também com pneus para chuva ficou Aaro Vainio.

No que respeita à equipa portuguesa Ocean Racing Technology, teve como de costume em Kevin Ceccon o seu melhor piloto (em nono). Robert Cregan foi 14º e Carmen Jordá abandonou.

Após esta ronda dupla da Hungria, Mitch Evans mantém-se em primeiro no campeonato, com 136 pontos. Vainio está agora com 118 pontos em segundo. António Félix da Costa subiu a terceiro, com 102 pontos. Segue-se a pausa de Verão, ficando a faltar quatro corridas. 

GP3 Series/2ª Corrida na Hungria - Resultados:

fonte (texto e resultados da primeira corrida): Autosport (britânica)

fonte (resultados da segunda corrida): Autosport (britânica)

fonte (imagens): Red Bull Media Pictures Database/GEPA 

Resumo do fim-de-semana motorizado de 21 e 22 de Julho de 2012

Em virtude da pausa para férias do website Motor Racing News, fica aqui uma emissão especial empodcast para o resumo do fim-de-semana da pausa impeditiva (dos dias 21 e 22 de Julho de 2012):

Motor Racing News vai de férias

O website Motor Racing News vai hoje entrar de férias, até ao próximo domingo dia 22 de Julho de 2012.

Serve este pequeno comunicado para avisar que, devido a esta pausa para descanso, os eventos motorizados deste próximo fim-de-semana, nomeadamente GP2 Series, GP3 Series (com a participação de António Félix da Costa), Fórmula 1/GP da Alemanha e oWTCC não serão cobertos pelo Motor Racing News.O regresso à actividade será na próxima segunda-feira, 23 de Julho, com uma breve crónica sobre a corrida de Fórmula 1 do GP da Alemanha.

Entretanto fica, num artigo em separado, a agenda motorizada do próximo fim-de-semana.

Se também for o caso do leitor, boas férias!

Agenda motorizada do fim-de-semana de 21 e 22 de Julho de 2012

Como o website Motor Racing News vai de férias, deixa uma pequena agenda com o principal de desporto motorizado a assistir no fim-de-semana em que estará ausente - de 21 e de 22 de Julho de 2012:

• Fórmula 1, GP da Alemanha: a acção em Hockenheim começa na sexta-feira (dia 20) às 09h00 com o primeiro treino. No mesmo dia a segunda sessão de treinos livres realiza-se a partir das 13h00. No sábado (dia 21) o terceiro treino livre terá início às 10h00. Também no sábado se irá disputar a qualificação com início às 13h00. No domingo (dia 22), a corrida tem arranque marcado para as 13h00. Todas as sessões poderão ser acompanhadas em directo na Sport TV1.
• GP2 Series em Hockenheim: a principal antecâmara da Fórmula 1 disputa-se também em Hockenheim este fim-de-semana. Na sexta-feira realizam-se duas sessões: a sessão de treinos livres a partir das 11h00 e a qualificação a partir das 14h50. As corridas, como é habitual, dividem-se entre sábado e domingo. A primeira e mais longa tem lugar no sábado com arranque previsto para as 14h40 e transmissão directa na Sport TV2. No domingo, a segunda corrida começará às 09h35 com o directo televisivo na Sport TV1.
• GP3 Series em Hockenheim: o campeonato onde participa António Félix da Costa estará igualmente em Hockenheim este fim-de-semana. Na sexta-feira às 16h50 terá lugar o treino livre. No sábado a qualificação começa cedo, às 08h45. No mesmo dia a primeira corrida terá partida às 16h20, com transmissão em directo na Sport TV2. Por fim, no domingo, a segunda corrida terá a primeira bandeirada de xadrez às 08h25, e a Sport TV1 assegurará a transmissão directa para Portugal.
• WTCC em Curitiba: mais um campeonato com participação portuguesa, desta feita de Tiago Monteiro. Na sexta-feira realiza--se a sessão de testes a partir das 18h00. No sábado, os treinos livres realizar-se-ão às 12h20 e às 15h15h. No mesmo dia, a Eurosport (1)transmitirá em directo a ronda de qualificação a partir das 20h00. No domingo, o warm-upserá a partir das 13h05. Já as corridas serão acompanhadas em directo pela Eurosport (1), a primeira a partir das 18h45 e a segunda uma hora depois.
• Superbike e Supersport em Brno: Os Mundias de Superbike e de Supersport rumam a Brno (República Checa). No que respeita às Superbike, na sexta-feira terão lugar duas sessões: o treino livre a partir das 10h45 e o treino de qualificação às 14h30. No sábado a partir das 08h45 realizar-se-á o segundo treino de qualificação às 08h45 e o segundo treino livre a partir das 11h30. No mesmo dia terão lugar as três partes da Superpole, a partir das 14h00, 14h21 e 14h40 e com transmissão directa na Eurosport 2. No domingo, o warm-up inicia-se às 08h20 e a 1ª corrida poderá ser acompanhada em directo na Eurosport (1) a partir das 11h00. A 2ª manga será a partir das 14h30 e com transmissão directa na Eurosport 2. Já em matéria deSupersport, o primeiro treino livre será na sexta-feira a partir das 09h00 e o primeiro treino de qualificação disputar-se-á a partir das 12h45. No sábado, o segundo treino livre terá lugar a partir das 09h45 e o segundo treino de qualificação sairá para a pista às 15h05. No domingo, o warm-up terá luz verde às 08h45. No mesmo dia os semáforos apagam-se para dar início à corrida às 12h30. A transmissão directa está a cargo da Eurosport 2.

imagem: © FIA GT1 Media

Fórmula Renault 3.5, Moscovo: Triunfos de Robin Frijns e de Arthur Pic; António Félix da Costa com corridas diferentes

Corrida 1: Robin Frijns triunfa pela segunda vez em 2012; António Félix da Costa em 7º

Robin Frijns triunfou na primeira corrida do fim-de-semana da Fórmula Renault 3.5 no Moscow Raceway. O holandês aguentou ataques de Marco Sorensen e “sobreviveu” a duas intervenções dosafety car.

O piloto da Fortec Motorsports, que partiu da pole position, liderou os primeiros momentos da prova confortavelmente. Mas uma atravessadela a metade da corrida fez o ritmo de Frijns descer muito. Marco Sorensen pode assim aproximar-se e lutar pela liderança.

Sorensen atacou pela parte de fora na última curva do circuito (90º à esquerda), mas fez um pião ao tentar entrar na curva. O sueco fez uma enorme nuvem de fumo para manter o carro a trabalhar e acabou por cair para quinto, atrás de Jules Bianchi, Sam Bird e Arthur Pic.

Bianchi usou o incidente para recuperar dois segundos da sua desvantagem para Frijns, mas o holandês pareceu ter ritmo suficiente para manter a liderança nos quatro segundos, depois de Sorensen ficar de fora da luta.

Contudo, após dois reinícios de prova após duas intervenções do safety car, os carros perseguidores conseguiram recuperar.

Frijns conseguiu manter a posição em ambos os reinícios. Após a segunda intervenção dosafety car restava uma volta, na qual o holandês manteve o comando para vencer e subir à liderança do campeonato.

Apesar de um mau segundo reinício, Bianchi manteve o segundo lugar, enquanto Sam Bird perdeu o primeiro lugar do campeonato ao terminar em terceiro a corrida.

Arthur Pic foi quarto. Atrás de si ficou Kevin Korjus – o estoniano conseguiu “roubar” a quinta posição a Sorensen na última volta.

Em sétimo ficou o português António Félix da Costa. Numa pista em que é difícil ultrapassar, Félix da Costa terminou na mesma posição em que partiu, apesar de ter chegado a rodar na sextaposição.

Na última curva da prova aconteceu um acidente que prejudicou a corrida a três pilotos. Lucas Foresti perdeu o controlo do seu carro e “colheu” Kevin Magnussen e Alexander Rossi, numa altura em que os três lutavam pelo oitavo posto. Como consequência, Foresti recebeu uma penalizaçãode cinco lugares na grelha para a segunda corrida.

Fórmula Renault 3.5, Moscovo - Resultados da 1ª corrida:

Corrida 2: Arthur Pic estreia-se a vencer; António Félix da Costa 15º apesar da boa corrida

Arthur Pic estreou-se nas vitórias na Fórmula Renault 3.5 na segunda corrida de Moscovo,marcada pelo caos. O francês partiu de terceiro, passando incólome nas primeiras curvas da prova para subir ao comando. Até final só perdeu a posição durante as paragens nas boxes.

Os acidentes começaram logo na primeira curva.Jules Bianchi, partindo da pole position, saiu de pista ao tentar salvar a posição face a Marco Sorensen. O duo continuou lado-a-lado para a segunda curva, onde colidiram.

O incidente fez Bianchi perder várias posições. Uma curva depois Sorensen foi apanhado num acidente com Sam Bird (ISR) e ambos colheram o Lotus de César Ramos.

Atrás deles Bianchi teve outro incidente, após sofrer um toque de António Félix da Costa. Nico Müller, da Draco, também teve um acidente que o forçou a abandonar. Com tantos acidentes, osafety car foi chamado a intervir, permanecendo em pista até à volta sete.

Depois da loucura da primeira volta, Pic liderou no reinício, à frente de Nik Yelloly, Kevin Korjus e Walter Grubmüller – que tinham partido do final dos dez primeiros.

A corrida positiva de Yelloly durou pouco. Na paragem nas boxes o britânico deixou o carro desligar. Já Grubmüller superou Korjus (que parou cedo) para subir a segundo

Korjus, que quase chocou com Alexander Rossi na saída das boxes, perdeu o terceiro lugar para André Negrão. Contudo, o estoniano recuperou a posição perto do final. Rossi cruzou a linha de meta em quinto no melhor dos Arden. Em sexto ficou Carlos Huertas, que chegou a liderar no seu Fortec. Bianchi foi sétimo.

O líder do campeonato, Robin Frijns, caiu de sexto para oitavo na primeira volta apesar de todos os incidentes à sua frente. Uma paragem desastrosa e um pião atiraram o holandês para 17º, impedindo-o de aumentar a vantagem para os seus rivais que não terminaram a prova.

O português António Félix da Costa partiu de 21º e conseguiu subir a nono logo na primeira volta, beneficiando também com os acidentes à sua frente. Conseguiu chegar a sexto com uma boa paragem nas boxes, mantendo essa posição durante várias voltas. Contudo, a poucas voltas do final, o piloto da Arden e da Red Bull Junior Team foi penalizado devido ao toque em Bianchi. A sua posição final foi 15º, ainda assim à frente do líder do campeonato, Robin Frijns.

Fórmula Renault 3.5, Moscovo - Resultados da 2ª corrida:

fonte (texto e resultados da 1ª corrida): Autosport (britânica)

fonte (texto e resultados da 2ª corrida): Autosport (britânica)

fonte (1ª imagem - Robin Frijns - e 3ª imagem - Arthur Pic): Media Renault Sports F1

fonte (2ª imagem - António Félix da Costa): Red Bull Media Pictures Database/GEPA

Entrevista a Axcil Jefferies - "(...) gostaria de trazer África de volta à grelha da Fórmula 1"

Olá! Hoje [14-07-2012] publico mais uma entrevista. Motor Racing News teve a oportunidade de entrevistar uma jovem promessa do Zimbabué para o automobilismo: Axcil Jefferies. O piloto vindo de África está este ano a competir na Fórmula 2 FIA.

Axcil Jefferies iniciou-se no karting com seis anos, em 2001. No ano seguinte competiu no Campeonato Nacional do Zimbabué de Cadetes sendo terceiro. Igual resultado obteve nesse ano no Campeonato de Clubes de Cadetes do Zimbabué. Em 2003, Jefferies repetiu ambos os campeonatos sagrando-se campeão. O jovem zimbabuano repetiu o feito em 2004, vencendo todas as corridas, sendo eleito o Piloto do Ano.

2005 marcou a internacionalização da carreira de Axcil Jefferies, competindo no Campeonato Rotax Sul-Africano ficando oito vezes no pódio. Em 2006, também na África do Sul, Axcil Jefferies foi terceiro no Campeonato Nacional Sul-Africano Mini Max, com nove vitórias e um total de 15 pódios. A etapa sul-africana do jovem do Zimbabué continuou em 2007, com os títulos Nacional e Regional de Mini Max e o terceiro lugar no Junior Max Sul-Africano. Ainda em 2007, Jefferies foi o mais novo a competir no Campeonato Europeu de karting.

Foi em 2008 que Axcil Jefferies se estreou verdadeiramente fora da Europa. Além da conquista do Nacional Sul-Africano de Junior Max e foi o vencedor da primeira ronda do Rotax Euro Challenge (disputada na França). No Campeonato Europeu Rotax desse ano, o zimbabuano foi vencedor de cinco provas. Na Grand Final Mundial de Rotax de 2008, Jefferies conseguiu um fantástico segundo lugar na geral.

No ano de 2009 Axcil Jefferies estreou-se nos monolugares. Venceu a Fórmula BMW Scolarship (uma bolsa) venceu duas corridas e fez um total de seis pódios na Fórmula BMW Pacific sendo terceiro na geral.

2010 e 2011 foram anos relativamente parados para Axcil Jefferies. O piloto do Zimbabué regressou este ano (2012) para competir na Fórmula 2 FIA a partir da terceira ronda. Até ao momento de publicação da entrevista, Jefferies já tinha alcançado sete pontos.

Eis a entrevista:

1 – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
O meu pai e eu sempre seguimos o desporto motorizado, principalmente a Fórmula 1 e somos adeptos apaixonados. Nós íamos ver as corridas sempre que podíamos. O meu pai começou por me comprar um kart para diversão quanto eu tinha cinco anos, mas nós ficámos instantaneamente viciados.

2 – Qual foi o melhor momento na sua carreira até agora? Porquê?
O meu melhor momento foi a minha primeira vitória na Europa, em Salbris, França, no karting. A competição foi tão difícil esse ano, e foi em condições de tempo molhado com as quais não estávamos familiarizados vindo de África. Foi um grande momento para mim, e um ponto de definição da minha carreira.

3 – Qual foi o pior momento da sua carreira até agora? Porquê?
Definitivamente 2010-11. Não poder correr durante dois anos foi extremamente difícil. Correr foi o que fiz durante 10 anos, por isso foi extremamente difícil sentar-me e ver pilotos contra quem corri a competir em altos níveis. Mas eu usei isto para me motivar, e estou de volta a correr na Fórmula 2.

4 – Quais são os pilotos que gosta mais como adversários?
Eu penso que é sempre bom estar a competir contra o melhor no mundo. Assim podes-te auto-avaliar e ver onde precisas de melhorar.

5 – É do Zimbabué, um país sem visibilidade nos desportos motorizados mundiais. Tenho duas questões acerca disto:
5a – Foi difícil começar a tua carreira (ao nível nacional e ao nível internacional)?
5b – É o primeiro, ou um dos primeiros, pilotos do Zimbabué?
Foi difícil começar. O desporto motorizado no Zimbabué era muito grande e competitivo quando comecei em 2002. De facto, anteriormente tivemos dois pilotos de Fórmula 1, John Maxwell Lineham Love e Sam Tingle.

6 – Li no seu website que começou no karting em 2002, no seu país, e em 2004 dominou um campeonato. Este foi o ano mais fácil da sua carreira até agora?
2004 foi um bom ano para mim. Consegui aprender muito em dois anos. Claro que não foi fácil, mas conseguimos ser consistentes, o que se mostrou no fim do ano.

7 – A sua primeira época for a do Zimbabué foi na África do Sul em 2005. Foi difícil mudar de país quanto tinha 11 anos de idade?
Foi muito entusiasmante desenvolver a minha carreira na África do Sul, apesar de mais uma vez termos que passar pela fase de aprendizagem. O karting sul-africano produziu e ainda produz vários campeões mundiais de karting todos os anos, por isso tivemos que correr o nosso.

8 – A sua época de estreia nos monolugares foi em 2009. No primeiro ano somou duas vitórias e seis pódios na Fórmula BMW Pacific, e foi o vencedor da Fórmula BMW Scolarship. Esperava um primeiro ano tão bem-sucedido?
Para ser honesto nós colocámos a nossa expectativa em alta para o primeiro ano nos monolugares. O desempenho foi esperado por mim e pelo meu pai porque já tínhamos corrido no karting contra a maioria dos pilotos, por isso não abordámos as corridas de forma diferente.

9 – Vi que esteve quase parado em 2010 e 2011. Quais foram as razões? Foi difícil este ano regressar ao desporto motorizado de alto nível?
Falta de orçamento, uma história comum no desporto motorizado. Foi um pouco difícil regressar depois de dois anos e saltar para a Fórmula 2, mas estamos constantemente a aprender.

10 – Este ano está a competir na Fórmula 2 FIA. Em Spa-Francorchamps somou um brilhante oitavo lugar na qualificação para a segunda corrida, sendo sétimo na mesma prova. Como se sente acerca disto?
Estou feliz com a forma como as coisas correm neste momento. Temos que ser humildes e aceitar que 2012 será um ano de aprendizagem para nós, mas estamos a melhorar a cada momento que entramos no carro.

11 – Quais são as suas expectativas para o futuro? Qual o seu objectivo principal para a sua carreira?
2013 será o ano em que tentarei o campeonato de Fórmula 2 e o prestigiado teste de Fórmula 1 com a Williams. Olhando mais além, gostaria de trazer África de volta à grelha da Fórmula 1.

12 – E a minha última questão: pode “enviar” uma mensagem aos seus fãs?
Eu gostaria de agradecer muito a todos por todo o apoio que me têm dado, eles ajudaram-me muito a chegar onde estou e a correr novamente.

FIA GT1/Algarve: Domínio da All-Inkl Mercedes nas duas corridas. Álvaro Parente com resultados distintos

Corrida de Qualificação (1ª): Vitória da All-Inkl Mercedes; Álvaro Parente em oitavo

A equipa All-Inkl Mercedes venceu a primeira prova do Mundial de FIA GT1 no Autódromo do Algarve.

Na corrida de sábado, Marc Basseng e Markus Winkelhock foram a dupla vencedora ao volante de um Mercedes SLS AMG. Em segundo terminou o BMW Z4 de Michael Bartels e Yelmer Buurman (Vita4One). A fechar o pódio ficou o WRT Audi R8 LMS de Oliver Jarvis e Frank Stippler.

O português Álvaro Parente, a correr "em casa", ficou em oitavo. Parente faz dupla com o francês Grégoire Demoustier. O piloto luso chegou a rodar em primeiro e esteve nos lugares da frente, estando em bom plano nesta prova.

Winkelhock, que partiu em terceiro, subiu a segundo à quarta volta, superando o AF Corse Ferrari 458 pilotado por Francesco Castellacci. Depois das paragens obrigatórias nas boxes foi este o carro a ficar em primeiro.

O melhor dos BMW caiu para 13º. Bartels caiu na classificação no início, mas um ligeiro período de safety car e um rápido trabalho da Vita4One levou Buurman até quinto após todos terem parado nas boxes. O holandês passou ainda Grégoire Demoustier (Hexis McLaren com Álvaro Parente) e Mathias Lauda.Buurman passou depois três voltas atrás de Stippler (WRT Audi) antes de ter sucesso na ultrapassagem para subir a segundo, na Curva 1.

O outro Hexis McLaren beneficiou com a intervenção do safety car. O McLaren MP4-12C partilhado por Fréderic Makowiecki e Stef Dusseldorp ficou em sexto após as paragens, e ainda conseguiu bater o colega de equipa Demoustier e o austríaco Lauda, ficando em quarto.

O Ferrari 458 Italia que tinha conquistado a pole position liderou com Filip Salaquarda até à paragem nas boxes. Aí houve um problema com a ignição do carro e Toni Vilander já regressou fora dos dez primeiros.

FIA GT1 no Algarve - Resultados da 1ª Corrida:

Corrida de Campeonato (2ª):

Segunda corrida, segunda vitória para a All-Inkl Mercedes. E logo com “dobradinha”. Foi assim que se encerrou a ronda portuguesa do Mundial de FIA GT1, no Autódromo do Algarve.

Nicky Pastorelli e Thomas Jager formam a dupla vencedora da segunda prova de Portugal. Jager ficou na frente após uma grande luta entre os dois Mercedes SLS AMG e o primeiro dos Hexis McLaren MP4-12C.

Nesta corrida o português Álvaro Parente (que partilha um Hexis McLaren com Grégoire Demoustier) não teve sorte, abandonando a sete voltas do fim.

Markus Winkelhock saiu das boxes à frente do colega de equipa Jager, que “sucedera” a Pastorelli no comando do Mercedes três voltas antes. Os segundos perdidos por Jager atrás do seu colega de equipa permitiu que Stef Dusseldorp (Hexis McLaren) saísse das boxes mais perto da frente.

Jager conseguiu passar o seu colega de equipa duas voltas depois e nessa mesma volta passou o McLaren. Winkelhock subiu a segundo com uma manobra “copiada a papel químico” na volta seguinte. Contudo, o alemão já estava a um segundo e meio do commando, não conseguindo aproximar-se o suficiente para ameaçar o colega de equipa na liderança.

Dusseldorp foi o terceiro no Hexis McLaren que partilha com Fréderic Makowiecki. O holandês teve que resitir à pressão do BMW Z4 de Michael Bartels (Vita4One). Bartels, que partilha o carro com Yelmer Buurman, falhou uma mudança na última volta e terminou em quinto, ultrapassadopelo Lamborghini Gallardo LP560 da Reiter Engineering(partilhado por Peter Kox e Darryl O’Young.

FIA GT1 no Algarve - Resultados da 2ª Corrida:

fonte (texto e resultados da 1ª corrida): Autosport (britânica)

fonte (texto e resultados da 2ª corrida): Autosport (britânica)

imagens: © Media GT1 World

Tempo agora para uma pausa prolongada do Mundial de FIA GT1. A próxima ronda seria no Circuito Urbano de Pequim, na Rússia. Contudo a prova (tal como a que se seguiria também na China, em Ordos) foi cancelada e ainda não foi anunciada a substituta.

Fórmula 1, GP Grã-Bretanha/Corrida: Mark Webber vence nas últimas voltas

Mark Webber, em Red Bull, superou Fernando Alonso para a vitória no GP da Grã-Bretanha em Silverstone. Com a vitória, o australiano fica a 13 pontos da liderança do campeonato detida por Alonso. Sebastian Vettel ficou no lugar mais baixo do pódio e quase conseguiu bater Fernando Alonso, cujo Ferrari estava com problemas de pneus no final.


Alonso partiu da pole position e construiu uma vantage de cinco segundos sobre Webber na primeira série, mantendo-a durante a maior parte da prova. Mas enquanto a maioria estava a usar pneus macios inicialmente mudando depois para os duros, Alonso esperou até à última série para colocar os pneus macios. Dessa forma o espanhol não conseguiu manter o ritmo que estava a ter.

Webber “colou-se” rapidamente à “cauda” do Ferrari a sete voltas do final, tentando várias vezes a ultrapassagem. Foi na volta 48 (de 52) que o australiano usou o DRS na recta para Brooklands e conseguiu passar Alonso. O espanhol defendeu o interior e Webber passou pela parte de fora da trajectória. Depois de Alonso tentar retaliar em Luffield, o espanhol teve que deixar Webber ganhar a posição para se concentrar em defender de Vettel.

Vettel foi quinto durante a primeira série de voltas, até a uma paragem nas boxes ainda cedo o ter feito passer para terceiro. O bi-campeão mundial acabou nesse lugar, não conseguindo apanhar Alonso para o que seria uma “dobradinha” da Red Bull.

Felipe Massa passou as primeiras voltas a tentar de várias formas ultrapassar Michael Schumacher para ascender a terceiro. O brasileiro conseguiu-o em Stowe na 11ª volta. O piloto da Ferrari acabou depois por perder para Vettel na sequência de paragens. Até final, Massa teve que resistir ao Lotus de Kimi Räikkönen para salvaguardar o quarto posto.

Os dois Lotus ficaram nos seis primeiros, apesar de Romain Grosjean ter partido a sua asa da frente na primeira volta. O francês desentendeu-se com Paul di Resta, e o escocês teve a sua corrida logo acabada devido a um furo no seu Force India e o consequente estrago. Já Grosjean caiu para ultimo e conseguiu recuperar até sexto.

Lewis Hamilton e Jenson Button não estiveram bem a correr “em casa”. Hamilton foi oitavo, apesar de ter passado momentaneamente na liderança e de ter uma pequena disputa com Alonso. Esse foi o resultado do britânico ter feito uma primeira série muito longa com pneus duros. Depois de montar os pneus macios no seu McLaren, o ritmo de Hamilton decaiu e perdeu o sétimo posto para Schumacher mais tarde.

Apesar de Button chegar ao 12º posto rapidamente no início, o seu progresso foi menor no resto da corrida. Nas últimas voltas o britânico esteve envolvido numa grande luta pelo nono posto com Bruno Senna e Nico Hülkenberg. Foi Senna a levar a melhor nesta luta. Já Hülkenberg saiu largo em Copse e caiu para fora dos lugares pontuáveis.

Pastor Maldonado e Sergio Pérez também protagonizaram um acidente. Ambos pararam em simultâneo na 11ª volta. Na volta de saída os sul-americanos bateram em Brooklands. Perez teve que abandonar devido aos danos no seu Sauber. Maldonado conseguiu regressar à boxepara reparar o seu Williams, terminando em 16º.

Num mau dia para a Sauber, Kamui Kobayashi atingiu vários mecânicos na sua última paragem. Felizmente ninguém se magoou gravemente. O piloto nipónico continuou em prova e foi 11º, à frente de Hülkenberg. Nico Rosberg teve também uma má paragem nas boxes durante o meio da corrida que também não foi o melhor. O alemão só terminou em 15º no seu Mercedes.

Das equipas do fundo do pelotão, nada de novo. Heikki Kovalainen foi o melhor em 17º, superando os Marussia de Timo Glock e de Charles Pic (18º e 19º) e os HRT de Pedro de la Rosa e de Narain Karthikeyan (20º e 21º). Vitaly Petrov não pôde iniciar a prova devido a um problema no seu Caterham.

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• O melhor: O melhor da corrida, para mim, foi a Lotus-Renault. Mais um excelente resultado de conjunto (quinto e sexto lugares), a equipa de Enstone continua no pódio do Mundial de Construtores, muito próxima da Ferrari que está em segundo. Não esperava, sinceramente, que a escuderia britânica estivesse onde está por esta altura.

• O pior: Não vou eleger um momento ou algo da corrida como o pior. Vou eleger, isso sim, o momento da segunda parte da qualificação que permitiu a Fernando Alonso passar para a decisiva fase da sessão. O espanhol melhorou o seu tempo em todos os sectores na sua última volta, em que estavam a ser mostradas bandeiras amarelas num ponto da pista. Isso tirou Paul di Resta da discussão e Alonso viria a conquistar a pole position. Estranhei a inexistência de penalização - visto que se deve abrandar o ritmo com bandeiras amarelas, o que não me pareceu que tivesse sido feito por Alonso... . O resultado da qualificação e da corrida ficou influenciado por o que me pareceu ser um erro dos comissários em não admoestar com nada o piloto da Ferrari.
• A surpresa: Felipe Massa foi o que mais me surpreendeu nesta corrida. O brasileiro conseguiu um quarto posto depois de ter feito uma boa corrida em que chegou a lutar pelo pódio. Há muito que não se via o piloto da Ferrari a este nível, o que não deixa de merecer destaque.

• A desilusão: Pastor Maldonado é capaz do melhor e do pior. O piloto venezuelano, neste caso, fez o pior. Não espero por nenhuma decisão dos comissários para fazer este comentário: a meu ver, Maldonado empurrou literalmente Sergio Pérez para fora da pista. Pareceu-me também que houve uma perda de aderência do Williams do venezuelano que levou o piloto a perder o controlo do carro. Mas não o deixo de censurar, pois penso que não deixou espaço suficiente a Pérez para fazerem ambos a curva com segurança.

GP da Grã-Bretanha de 2012 - Resultados:

Campeonatos de Pilotos e de Construtores após nove provas:

fonte (texto e resultados): Autosport (britânica)

fonte (classificações dos campeonatos): Website oficial da Fórmula 1

1ª imagem: © Red Bull Media Pictures Database/GEPA

2ª imagem: © Mercedes AMG Petronas F1 Team

3ª imagem: © Renault Sport F1 Media/Jean Michel Le Meur/DPPI

Segue-se no calendário o GP da Alemanha, este ano em Hockenheim. Dia 20 de Julho a partir 09h00 o primeiro treino livre terá transmissão directa na Sport TV1. No mesmo dia e no mesmo canal poderá ver a segunda sessão de treinos livres às 13h00. No sábado 21 de Julho a Sport TV1 transmitirá o terceiro treino livre a partir das 10h00. A qualificaçãocomeça às 13h00 também no dia 21, sendo transmitida em directo pela Sport TV1. A corridaterá a partida às 13h00 do domingo dia 22 de Julho, com transmissão directa na Sport TV1.

GP3 Series/Corrida 2 em Silverstone: Fantástica vitória de Will Buller

Que vitória de Will Buller! O piloto britânicosaiu de último na segunda corrida do fim-de-semana das GP3 Series em Silverstone para vencer a prova. A prova foi condicionada pelas escolhas de pneus, e um dos beneficiados nesse aspecto foi o vencedor.

Buller (Carlin) venceu com 8.5 segundosdepois de uma corrida ao ataque. De início teve que ter calma com uma pista bastante escorregadia. Isso provou-se quando Alex Brundle e Connor Daly, que partiram com pneus lisos, se afundaram na classificação.

Kevin Ceccon (da equipa lusa Ocean - ORT) partiu da pole position e ficou na liderança, antes de ser ultrapassado por Tio Ellinas (Marussia Manor) o ultrapassar em Stowe ainda na primeira volta. Mitch Evans partiu em terceiro mas foi perdendo posições até ao 11º posto.

Ellinas ficou na frente do piloto português António Félix da Costa na fase da prova com pista molhada. Mas, à medida que a pista ia secando, os pilotos da Jenzer Patric Niederhauser e Robert Visoiu estavam com um ritmo muito superior aos demais pilotos, chegando aos dois primeiros postos a meio da prova.

Quando os pilotos que partiram com pneus lisos começaram a emergir foi Buller que conseguiu partir de melhor posição para ter toda a vantagem. O britânico passou para a frente em Becketts na volta 10, isolando-se para um brilhante vitória. Daly, que caiu bastante na classificação inicialmente, conseguiu chegar a segundo.

Niederhauser foi o terceiro e primeiro dos carros com pneus de chuva. Ellinas conseguiu o quarto posto depois de mudar para pneus lisos. O cipriota conseguiu ainda a volta mais rápidada corrida na última oportunidade. Visoiu foi quinto.

Félix da Costa perdeu muitas posições, caindo até sexto. Ainda assim, Félix da Costarecuperou mais quatro pontos aos seus adversários directos: Mitch Evans não pontuou, Aaro Vainio chocou contra Mathias Laine em Vale e Daniel Abt abandonou.

O outro carro da ORT em prova, de Robert Cregan, foi o 15º.

GP3 Series/Corrida 2em Silverstone - Resultados:

fonte: Autosport (britânica)

GP3 Series/Corrida 1 em Silverstone: Brilhante vitória de António Félix da Costa!

Finalmente a vitória! António Félix da Costa brilhou na primeira e principal corrida do fim-de-semana das GP3 Series em Silverstone para a sua estreia nas vitórias nas corridas principais deste campeonato.

O piloto português ao serviço da Carlin bateu os candidatos ao título Mitch Evans (MW Arden) e Aaro Vainio (Lotus). Mas houve luta pela vitória, com umdesempenho brilhante. Evans partiu da pole position eficou com a liderança de início, mas uma grande “jogada” de Félix da Costa na terceira curva (Village) fê-lo subir a primeiro. E daí nunca mais saiu até final.

No início a pista estava com uma trajectória de corrida seca, mas for a dela estava muito escorregadia. Os três primeiros isolaram-se desde cedo, fazendo voltas dois segundos mais rápidas do que os restantes pilotos.

Os três “trocaram” voltas mais rápidas entre si, mas Félix da Costa não cometeu qualquer erro e afastou-se gradualmente para vencer com uma vantagem confortável. Atrás dos três primeiros, Daniel Abt (Lotus)foi quarto. Atrás dele, em quinto, classificou-se outro piloto da Lotus, Conor Daly.

Daly quase conseguiu igualar o tempo de Félix da Costa quando teve que lutar para superar Tio Ellinas (sexto), Alex Brundle (sétimo) e Kevin Ceccon (oitavo no melhor carro da equipa portuguesa Ocean). Com o oitavo posto, eccon obtém assim a pole position para a segunda corrida do fim-de-semana.

O outro carro da Ocean, de Robert Cregan, ficou na 20ª posição. Carmen Jordá não participou nesta corrida e também não disputará a segunda prova do fim-de-semana.

GP3 Series/Corrida 1 em Silverstone - Resultados:

fonte (texto e resultados): Autosport (britânica)

imagem: Red Bull Media Pictures Database/GEPA 

Todo-o-Terreno: Hélder Rodrigues piloto oficial da Honda no Dakar

Até que enfim! Hélder Rodrigues será piloto para um grande construtor mundial no Dakar. A Honda anunciou que o piloto luso vai liderar a equipa, naquele que é o regresso oficial do construtor nipónico ao Dakar, maior prova de TT do mundo. Hélder Rodrigues tem assim uma grande oportunidade para lutar pela vitória no Dakar depois dos terceiros lugares de 2011 e de 2012. O piloto português já foi campeão mundial Júnior de Enduro e também venceu o Mundial de TT de 2011.

Rodrigues estará com a Honda no Dakar já na próxima edição da prova (2013). Serão revelados mais detalhes numa conferência de imprensa a realizar na sede da Honda Portugal na próxima quarta-feira.

O nome oficial da equipa será Team Honda HRC. O brasileiro Felipe Zanol será um dos colegas de equipa de Hélder Rodrigues. Zanol tem já uma larga experiência em provas de motocross eenduro. Os outros colegas de equipa do piloto português serão Sam Sunderland (inglês) e Javier Pizzolito (argentino). Estes quatro pilotos terão ao seu dispor as motos de fábrica. O desenvolvimento e a produção das máquinas estão a cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Honda. A base para o protótipo do Dakar é o modelo CRF450X (moto deenduro), tendo sido desenvolvido um kit de competição que será fornecido a algumas equipas.

Tetsuo Suzuki, Director Geral do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Honda, não escondeu ambição, dizendo: O Dakar requer pilotos capazes de percorrer várias centenas de quilómetros por dia, durante mais de 2 semanas. Para ganhar esta prova é necessário um tipo de moto diferente das utilizadas em motocross, trial ou pista. A Honda empenhou-se arduamente na tarefa de criar um modelo poderoso e vencedor. A partir deste primeiro ano apontamos à conquista do título.

A Honda já não participa na mítica prova como construtor oficial desde 1995, tendo a sua última vitória sido em 1989 (com o francês Gilles Lalay). Actualmente, e desde 2001, é a KTM a dominar a competição reservada às motos no Dakar.

imagem: Red Bull Media Pictures Database/GEPA