25/04/09

Entrevista a Lucas di Grassi


Olá! Hoje a entrevista é a Lucas di Grassi, o piloto brasileiro de GP2 Series, da equipa Fat Burner Racing Engineering, e piloto de testes da Renault F1.
Lucas di Grassi já passou por campeonatos como a Fórmula 3 Euroseries (em 2003, terminando em 21º, e em 2005, terminando em 3º), onde teve 1 vitória e 2 poles, na Fórmula 3 Britânica (em 2004, terminando em 8º), tendo 2 vitórias e 2 poles, e nas GP2 Series (17º em 2006, 2º em 2007 e 3º em 2008). Neste campeonato, Lucas di Grassi ganhou, até agora, 4 corridas.
Este ano, Lucas di Grassi disputará o campeonato de GP2 Series com a Fat Burner Racing Engineering e será piloto de testes da Renault F1.
Aqui está a entrevista:
1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
Jovem, competindo de kart  em São Paulo.

2) – Na sua opinião qual foi o melhor momento  da carreira? Porquê?
Vários momentos bons  como Macau e o Vice Campeonato de GP2. Também meus testes de  F1.

3) – Na sua opinião qual foi o pior momento da sua  carreira? Porquê?
Ter perdido o titulo da GP2 em  2007 na ultima  corrida.

4) – Quem é o piloto (ou pilotos)  que gosta mais de enfrentar nas pistas?
Não tenho preferência.

5) –  Que opinião tem do português seu adversário nas GP2 Series, o Álvaro  Parente?
Álvaro é um óptimo piloto e tem chances  de vencer.

6) – Na sua carreira tem, ou teve  dificuldades em angariar apoios (sponsors, etc.)?
Sempre. Nunca tive ninguém  que me apoiou alem da minha família e da Renault F1.

7) – Quais são as expectativas que tem do seu  futuro?
Ter a chance de correr na  F1 e mostrar o que venho apresentado nos testes.

8 ) –  Tem alguma superstição ou amuleto para antes das provas?
Não acredito em  superstição

9) – Pode deixar uma mensagem para  os seus fãs?
Eu tenho muito respeito e  carinho pelo meus fans. Por favor deixe mensagens no meu site  e nas minhas páginas do Youtube e  Myspace.

Como sempre, pode ler a versão em inglês, aqui:
Para a próxima semana, a entrevista será a Sebastian Hohenthal.

18/04/09

Entrevista a Marcel Fässler


Olá! Hoje a entrevista é a Marcel Fässler, o piloto suíço.
Este piloto já competiu em campeonatos como a Fórmula Renault Francesa (1995 e 1996, 3º), Fórmula 3 Francesa (1997, 11º; e 1998, 4º), Fórmula 3 Alemã (1999, 2º); DTM (2000-2002, 4º; 2003, 3º, 2004, 9º e 2005, 11º), Le Mans Series (2006, 8º e 2007 17º) e no FIA GT (2008, 7º na classe GT1). Marcel Fässler também competiu na ronda mexicana do Campeonato de 2006-07 do A1GP, obtendo um 10º e um 14º lugares.

Aqui está a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
A paixão veio do meu pai. Ele colocou-me num Go Kart quando eu tinha 7 anos.

2) – Na sua opinião, qual foi o melhor momento na sua carreira? Porquê?
Eu tive muitos bons momentos, mas vencer as 24h de Spa foi com certeza um dos maiores.

3) – Na sua opinião, qual foi o pior momento na sua carreira? Porquê?
Tive um no ano passado. Quando eu liderava a corrida do FIA GT na Argentina 54 segundos de vantagem, bati com o carro no muro ao tentar passar um carro GT2, que entrou na pista depois de perder o ponto de travagem.

4) – Que piloto (ou pilotos) gostou mais de enfrentar nas pistas?
Todos aqueles com que tive uma boa e justa batalha por uma posição.

5) – Na sua carreira tem tido dificuldades para angariar apoios (patrocínios, etc.)?
Essa é a maior dor …..ainda agora.

6) – Quais são as suas expectativas para esta temporada?
O meu maior objectivo é vencer as 24h de Le Mans. Mas tentarei vencer todas as corridas onde irei competir.

7) – Pode deixar uma mensagem aos seus fãs?
Obrigado por todo o apoio. Sem fãs de corridas, jamais poderíamos competir. Assim nós tentamos fazer boa acção na pista, duras batalhas por posições, para os nossos fãs.

Como sempre, pode ler a versão original, em inglês, aqui:


E foi a entrevista a Marcel Fässler. Até já leitores!

11/04/09

Entrevista a Jeroen Bleekemolen


Olá! Hoje a entrevista é a Jeroen Bleekemolen, o piloto holandês.
Este piloto já competiu em campeonatos como o FIA GT (2001, 2º); o DTM (2003, 13º e 2004), ou A1GP (2006-07, 5º; 2007-08, 2007-08, 7º), neste último com 1 vitória e 2 poles.

Aqui está a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
O meu pai correu, então eu fui sempre com ele. Correu para a Renault e foram sempre o programa de apoio à F1. Eu sabia, aos sobre os pilotos de F1 do que eles sabiam de si nesse momento. Eu conhecia-os a todos pelo capacete e estava mesmo por dentro da F1. Foi quando eu realmente soube que queria fazer algo com as corridas, mas apenas tinha 5 anos.

2) – Na sua opinião qual foi o melhor momento da carreira? Porquê?
A melhor memória que tenho é do A1GP em Zandvoort em 2006. Tivemos 140.000 pessoas ali a enlouquecer. Eu fui líder e devia ter ganho na minha primeira corrida no A1GP. Infelizmente a equipa decidiu manter-me com os pneus errados e chegámos em 4º. Mas mesmo assim as pessoas ficaram doidas. Quando assumi a liderança eu podia mesmo ouvir as pessoas a gritar por mim e isso foi fantástico. Os meses seguintes, que nunca voltei à Holanda, todos estavam ainda a falar sobre esse dia. Foi uma grande sensação ver todos os adeptos holandeses atrás de “si”.

3) – Na sua opinião qual foi o pior momento da sua carreira? Porquê?
O pior momento foi quando pilotei para a Van Amersfoort Racing na F3 em 2000. Fizemos a polé na 1ª corrida, mas depois disso nada funcionou. Tivemos uma péssima temporada. A equipa deu-me mesmo a sensação que foi tudo culpa minha. Felizmente eu lutei pelo meu caminho de volta e no ano seguinte eu fui vice-Campeão Mundial na FIA GT. Depois tive um trabalho a pilotar no DTM com a Opel e ganhava dinheiro como um piloto de corrida, então eu penso que tenho de volta muitos créditos. É uma vergonha que nunca quis admitir que nesse momento a equipa não era grande. Penso que eu provei o suficiente ser um bom piloto ganhando muitas coisas depois. Se eu quisesse ser um piloto de F1, este ano deveria ter sido bom. Mas eu definitivamente não estou triste, ainda tenho uma grande carreira. De toda a minha carreira, o único ano que não foi bem-sucedido foi com eles. Então eu acho bastante claro o que lá aconteceu.

4) – Quem é o piloto (ou pilotos) que gosta mais de enfrentar nas pistas?
Eu era um grande fã de Ayrton Senna. Correr com ele teria sido um sonho. Ele sempre foi uma grande inspiração para mim.

5) – Na sua carreira tem tido dificuldades em arranjar apoios (patrocínios, etc.)?
Desde 2002 sou um piloto profissional de corridas. Assim, desde aí, tenho dinheiro para pilotar. Antes disso eu tinha alguns patrocínios que me ajudaram nos campeonatos inferiores para provar que eu valia a pena. Mas estou muito feliz que desde essa altura as equipas querem ter-me como piloto e pagam-me para isso. Neste momento tenho muitos campeonatos e equipas para escolher ter-me como piloto e espero manter isto assim. É óptimo ser um piloto profissional. Neste momento estou a correr em 6 campeonatos diferentes, o que só prova que posso ser rápido com vários carros diferentes.


6) – Quais são as suas expectativas para o seu futuro?  Qual é a sua maior ambição / objectivo para o futuro?
Só espero ser capaz de continuar a fazer o que estou a fazer neste momento. Eu estou a ganhar o meu dinheiro como piloto de corridas e a ganhar muitas corridas. Portanto, se continuar assim não vou reclamar…
7) – Pode deixar uma mensagem para os seus fãs?
Sei que todos os fãs fazem o possível por nós corrermos. Na Holanda tive muito apoio de todos os fãs laranjas e é óptimo. Farei o melhor para eles! É óptimo quando todo o país está atrás de um piloto e vimos isso já 3 vezes em Zandvoort com o A1GP.

Como sempre, pode ler a versão original, em inglês, aqui:

04/04/09

Entrevista a Filipe Albuquerque


Olá! Hoje, a entrevista é ao piloto do A1GP Team Portugal Filipe Albuquerque.
Este piloto já ganhou a Fórmula Renault Eurocup e a Fórmula Renault NEC, e foi o Júnior do Ano da Red Bull, tudo em 2006.
Também competiu no Campeonato Espanhol de Fórmula 3, Fórmula Renault Alemanha, World Series by Renault e GP2 Series antes do A1GP, que iniciou em 2008 com a Portugal. Já obteve uma vitória e vários pódios, e luta pelo campeonato deste ano contra Neel Jani (A1 Team Suíça) e Adam Carrol (A1 Team Irlanda).

Aqui está a entrevista:

1) – Como surgiu a sua paixão pelas corridas de carros?
Começou quando o meu pai me levou a mim e ao meu irmão a um kartódromo para experimentarmos, na altura tinha 7 anos. Passado muito pouco tempo o meu pai comprou um kart para ele e outro para mim e para o meu irmão, e começamos a ir todos os fins-de-semana andar.

2) – Qual o momento que mais gostou na sua carreira até agora, e porquê?
Tenho vários. Um foi quando me sagrei Campeão da Europa de Fórmula Renault 2.0 e colmatei um ano em grande em que ganhei dois Campeonatos. Outro grande momento foi quando soube que ia andar de Fórmula 1, fiquei doido, e depois, claro quando andei nele.

3) – Qual foi aquele que considera o pior momento da sua carreira e porquê?
O pior é difícil porque ainda estou aprender com os erros. Quando algo corre mal aprendo com esse erro. Mas posso destacar um: quando bati num treino livre no Mónaco na quarta volta. Fiquei bastante chateado comigo mesmo.

4) – Quais os pilotos que mais gostou de defrontar até hoje?
Há alguns. Impressionou-me na altura da Fórmula Renault em 2005 o Kamui Kobayashi, parecia que ia bater quase em todas as curvas e continuava sempre, tinha um controlo fantástico do carro. Gostei e travei grande batalhas com o Buemi na Renault 2.0 em 2006. Uma vez numa corrida à chuva na última volta tocámo-nos três vezes. E neste momento estou a gostar bastante do duelo que estou a ter com o Adam Carrol e o Neel Jani no A1GP.

5) – Tem tido, ao longo da sua carreira, dificuldades para angariar patrocínios?
Sim, não quero dizer que sempre tive demasiados patrocínios, mas considero-me um piloto com sorte. Tive dois anos como piloto profissional da CRG, precisava de patrocínios para viver o que já é bom, depois tive três anos com a Red Bull em que eles financiavam toda a época durante esses anos, e neste momento sou um piloto contratado pelo A1 Team Portugal portanto até hoje posso dizer que tive alguma sorte, mas não me esqueço que quando todos estes investidores me deram uma oportunidade eu correspondi ao que eles queriam, um piloto rápido e profissional.

6) – Que perspectivas tem para o seu futuro?
É difícil prever, porque estou sempre muito dependente dos meus resultados, por exemplo se ganhar o campeonato do A1GP e continuar com bons resultados pode surgir uma boa proposta quem sabe para a Fórmula 1, e aí tudo é diferente ou então tenho de me virar para os turismos. Não faço perspectivas, apenas me concentro ano a ano, centro-me no projecto em que estou e tento fazer o meu melhor.

7) – Para finalizar, quer deixar uma palavra aos seus fãs?
Quero agradecer o apoio que me dão, convidá-los a todos a irem ao Autódromo do Algarve apoiar-me e a Portugal.
                                                           
Como de costume, pode ver a versão em inglês, aqui: