Olá! Hoje, a entrevista é ao piloto do A1GP Team
Portugal Filipe Albuquerque.
Este piloto já ganhou a Fórmula Renault Eurocup e a
Fórmula Renault NEC, e foi o Júnior do Ano da Red Bull, tudo em 2006.
Também competiu no Campeonato Espanhol de Fórmula 3,
Fórmula Renault Alemanha, World Series by Renault e GP2 Series antes do
A1GP, que iniciou em 2008 com a Portugal. Já obteve uma vitória e vários
pódios, e luta pelo campeonato deste ano contra Neel Jani (A1 Team Suíça) e
Adam Carrol (A1 Team Irlanda).
Aqui está a
entrevista:
1) – Como surgiu a sua
paixão pelas corridas de carros?
Começou quando o meu
pai me levou a mim e ao meu irmão a um kartódromo para experimentarmos, na
altura tinha 7 anos. Passado muito pouco tempo o meu pai comprou um kart para
ele e outro para mim e para o meu irmão, e começamos a ir todos os
fins-de-semana andar.
2) – Qual o momento
que mais gostou na sua carreira até agora, e porquê?
Tenho vários. Um foi
quando me sagrei Campeão da Europa de Fórmula Renault 2.0 e colmatei um ano em
grande em que ganhei dois Campeonatos. Outro grande momento foi quando soube
que ia andar de Fórmula 1, fiquei doido, e depois, claro quando andei nele.
3) – Qual foi aquele
que considera o pior momento da sua carreira e porquê?
O pior é difícil
porque ainda estou aprender com os erros. Quando algo corre mal aprendo com
esse erro. Mas posso destacar um: quando bati num treino livre no Mónaco na
quarta volta. Fiquei bastante chateado comigo mesmo.
4) – Quais os pilotos
que mais gostou de defrontar até hoje?
Há alguns.
Impressionou-me na altura da Fórmula Renault em 2005 o Kamui Kobayashi, parecia
que ia bater quase em todas as curvas e continuava sempre, tinha um controlo
fantástico do carro. Gostei e travei grande batalhas com o Buemi na Renault 2.0
em 2006. Uma vez numa corrida à chuva na última volta tocámo-nos três vezes. E
neste momento estou a gostar bastante do duelo que estou a ter com o Adam
Carrol e o Neel Jani no A1GP.
5) – Tem tido, ao
longo da sua carreira, dificuldades para angariar patrocínios?
Sim, não quero dizer
que sempre tive demasiados patrocínios, mas considero-me um piloto com sorte.
Tive dois anos como piloto profissional da CRG, precisava de patrocínios para
viver o que já é bom, depois tive três anos com a Red Bull em que eles
financiavam toda a época durante esses anos, e neste momento sou um piloto
contratado pelo A1 Team Portugal portanto até hoje posso dizer que tive alguma
sorte, mas não me esqueço que quando todos estes investidores me deram uma
oportunidade eu correspondi ao que eles queriam, um piloto rápido e
profissional.
6) – Que perspectivas
tem para o seu futuro?
É difícil prever,
porque estou sempre muito dependente dos meus resultados, por exemplo se ganhar
o campeonato do A1GP e continuar com bons resultados pode surgir uma boa
proposta quem sabe para a Fórmula 1, e aí tudo é diferente ou então tenho de me
virar para os turismos. Não faço perspectivas, apenas me concentro ano a ano,
centro-me no projecto em que estou e tento fazer o meu melhor.
7) – Para finalizar,
quer deixar uma palavra aos seus fãs?
Quero agradecer o
apoio que me dão, convidá-los a todos a irem ao Autódromo do Algarve apoiar-me
e a Portugal.
Como de costume, pode
ver a versão em inglês, aqui:
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