11/04/09

Entrevista a Jeroen Bleekemolen


Olá! Hoje a entrevista é a Jeroen Bleekemolen, o piloto holandês.
Este piloto já competiu em campeonatos como o FIA GT (2001, 2º); o DTM (2003, 13º e 2004), ou A1GP (2006-07, 5º; 2007-08, 2007-08, 7º), neste último com 1 vitória e 2 poles.

Aqui está a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
O meu pai correu, então eu fui sempre com ele. Correu para a Renault e foram sempre o programa de apoio à F1. Eu sabia, aos sobre os pilotos de F1 do que eles sabiam de si nesse momento. Eu conhecia-os a todos pelo capacete e estava mesmo por dentro da F1. Foi quando eu realmente soube que queria fazer algo com as corridas, mas apenas tinha 5 anos.

2) – Na sua opinião qual foi o melhor momento da carreira? Porquê?
A melhor memória que tenho é do A1GP em Zandvoort em 2006. Tivemos 140.000 pessoas ali a enlouquecer. Eu fui líder e devia ter ganho na minha primeira corrida no A1GP. Infelizmente a equipa decidiu manter-me com os pneus errados e chegámos em 4º. Mas mesmo assim as pessoas ficaram doidas. Quando assumi a liderança eu podia mesmo ouvir as pessoas a gritar por mim e isso foi fantástico. Os meses seguintes, que nunca voltei à Holanda, todos estavam ainda a falar sobre esse dia. Foi uma grande sensação ver todos os adeptos holandeses atrás de “si”.

3) – Na sua opinião qual foi o pior momento da sua carreira? Porquê?
O pior momento foi quando pilotei para a Van Amersfoort Racing na F3 em 2000. Fizemos a polé na 1ª corrida, mas depois disso nada funcionou. Tivemos uma péssima temporada. A equipa deu-me mesmo a sensação que foi tudo culpa minha. Felizmente eu lutei pelo meu caminho de volta e no ano seguinte eu fui vice-Campeão Mundial na FIA GT. Depois tive um trabalho a pilotar no DTM com a Opel e ganhava dinheiro como um piloto de corrida, então eu penso que tenho de volta muitos créditos. É uma vergonha que nunca quis admitir que nesse momento a equipa não era grande. Penso que eu provei o suficiente ser um bom piloto ganhando muitas coisas depois. Se eu quisesse ser um piloto de F1, este ano deveria ter sido bom. Mas eu definitivamente não estou triste, ainda tenho uma grande carreira. De toda a minha carreira, o único ano que não foi bem-sucedido foi com eles. Então eu acho bastante claro o que lá aconteceu.

4) – Quem é o piloto (ou pilotos) que gosta mais de enfrentar nas pistas?
Eu era um grande fã de Ayrton Senna. Correr com ele teria sido um sonho. Ele sempre foi uma grande inspiração para mim.

5) – Na sua carreira tem tido dificuldades em arranjar apoios (patrocínios, etc.)?
Desde 2002 sou um piloto profissional de corridas. Assim, desde aí, tenho dinheiro para pilotar. Antes disso eu tinha alguns patrocínios que me ajudaram nos campeonatos inferiores para provar que eu valia a pena. Mas estou muito feliz que desde essa altura as equipas querem ter-me como piloto e pagam-me para isso. Neste momento tenho muitos campeonatos e equipas para escolher ter-me como piloto e espero manter isto assim. É óptimo ser um piloto profissional. Neste momento estou a correr em 6 campeonatos diferentes, o que só prova que posso ser rápido com vários carros diferentes.


6) – Quais são as suas expectativas para o seu futuro?  Qual é a sua maior ambição / objectivo para o futuro?
Só espero ser capaz de continuar a fazer o que estou a fazer neste momento. Eu estou a ganhar o meu dinheiro como piloto de corridas e a ganhar muitas corridas. Portanto, se continuar assim não vou reclamar…
7) – Pode deixar uma mensagem para os seus fãs?
Sei que todos os fãs fazem o possível por nós corrermos. Na Holanda tive muito apoio de todos os fãs laranjas e é óptimo. Farei o melhor para eles! É óptimo quando todo o país está atrás de um piloto e vimos isso já 3 vezes em Zandvoort com o A1GP.

Como sempre, pode ler a versão original, em inglês, aqui:

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