Olá! Hoje a entrevista é a
Tiago Monteiro, o piloto português que está no WTCC com a SEAT.
Tiago
Monteiro já competiu em vários campeonatos, mas eu destaco alguns. Tiago Monteiro competiu na Fórmula 3 Francesa, seindo 2º em 2000 (3
vitórias, 3 pole positions, 5 pódios e 2 voltas mais rápidas em 12 corridas) e
2001 (4 vitórias, 5 pole positions, 7 pódios e 4 voltas mais rápidas em 11
corridas); correu no GP de Macau de Fórmula 3, sendo 9º em 2000. Tiago Monteiro
já competiu no Korea Super Prix de Fórmula 3, sendo 6º em 1999, 2º em 2000, e
19º em 2001. Nos Masters de Fórmula 3, Tiago Monteiro foi 29th em 1999, 11º em 2000, e 5º em 2001. Tiago Monteiro foi 13º na
Temporada de 2002 da Fórmula 3000 International. Na temporada de 2004 das World
Series by Nissan, Tiago Monteiro foi 2º, com 5 vitórias, 4 pole positions, 9
poóios e 2 voltas mais rápidas em 18 corridas. Em 2005 e 2006, Tiago Monteiro
foi piloto de Fórmula 1, primeiro com a Jordan Grand Prix e depois com a
Midland F1 Racing. No Grande Prémio dos EUA de 2005, Tiago Monteiro tornou-se
no primeiro (e único até agora) piloto português a ir ao pódio na F1, sendo 3º.
Em 2007, 2008 e neste ano de 2009, Tiago Monteiro está a competir no WTCC com a
SEAT, sendo 11º no primeiro ano, 12º no segundo ano e estando em 9º lugar este
ano. No WTCC, Tiago Monteiro já venceu 2 vezes, na temporada de 2008. Em 2009,
Tiago Monteiro competiu nas 24 Horas de Le Mans, mas não concluiu a corrida.
Nas Le Mans Series, Tiago Monteiro foi 3º nos 1000km do Algarve.
Fora
da carreira de piloto, Tiago Monteiro is co-proprietário da equipa Ocean Racing
Technology, que compete nas GP2 Series com Álvaro Parente e Karun Chandhok em
2009, e que já alcançou uma vitória, em Spa-Francorchamps.
Eis a entrevista:
1) – Como surgiu a sua paixão pelas corridas de carros?
A paixão pelos automóveis
aconteceu tinha eu cerca de 20 anos, quando acompanhei o meu pai num track day
da Porsche Cup em França. Na altura conduzi o carro, a título de brincadeira, e
as pessoas que estavam presentes acharam que tive um bom desempenho. E eu
gostei particularmente da experiência. Daí em diante, a paixão foi crescendo
naturalmente.
2) – Qual o momento que mais gostou na sua carreira até agora, e
porquê?
Há vários momentos importantes em
todas as categorias por onde se passa no automobilismo. Contudo, não posso
esquecer o pódio em Indianápolis quando estava na Fórmula Um. Foi um momento
único, mas todas as vitórias são importantes sobretudo quando as mesmas
acontecem em Portugal. Aí é mesmo impressionante.
3) – Qual foi aquele que considera o pior momento da sua carreira
e porquê?
Não há um pior momento! Há
simplesmente momentos menos bons. Acho que qualquer desistência em corrida
significa um mau momento sobretudo quando se lidera a prova ou se está muito
bem classificado.
4) – Quais os pilotos que mais gostou de defrontar até hoje?
Lutas com o Montoya, Schumacher e
Villeneuve são sempre grandes recordações. No WTCC, quase todos os pilotos do
top 15 são impressionantes e as lutas com eles renhidas!
5) – Tem tido, ao longo da sua carreira, dificuldades para
angariar patrocínios?
Acho que são os problemas
habituais de quem está nesta profissão. É sempre difícil para qualquer piloto e
não só em Portugal.
6) – Como surgiu a ideia da ORT? Houve dificuldades para angariar
patrocínios para a equipa?
Foi uma oportunidade. Sempre
pensei em ter uma equipa um dia mais tarde, mas não pensava que fosse tão cedo.
7) – Que perspectivas tem para o seu futuro? Qual o seu maior
objectivo? A Fórmula 1 ainda está em aberto? Se fosse convidado para pilotar no
A1GP Team Portugal, via-se a aceitar?
O meu futuro vejo-o ainda por
muitos anos como piloto profissional. A F1 é para qualquer piloto de automóveis
o sonho máximo, não quero com isso dizer que nesta fase da minha carreira, viva
a pensar nisso. Quanto ao A1GP, acho que a equipa portuguesa já está munida de
um bom piloto, tive vários convites da organização que tive que recusar por
variadas razões.
8) – Além do Álvaro Parente e do Karun Chandhok, que pilotos
estiveram em cima da mesa para a ORT nas Main Series GP2?
Quando pensámos nos pilotos para a
Ocean pensámos em todos os bons pilotos, como é lógico. Nesse sentido,
estiveram uns 15 pilotos possíveis para este ano de estreia.
9) – Para finalizar, quer deixar uma palavra aos seus fãs, quer do
WTCC, quer das GP2 e da ORT?
Aquilo que gostava de dizer aos
meus fãs é para continuarem a acompanhar as provas do WTCC, GP2 e não só,
porque o automobilismo português precisa de todos os apoios possíveis.
E foi a entrevista a Tiago Monteiro.
Para a próxima, a entrevista será a Jacques
Villeneuve, o campeão do Mundo de F1 em 1997.
Sem comentários:
Enviar um comentário