Rodolfo
Ávila já competiu em campeonatos como o Desafio de Fórmula Renault Asiática
(2004, 2º), Fórmula 3 Ásia (2005, 5º), F3 Britânica (2006, 4º na Classe
Nacional), na Fórmula Masters Internacional (2007, 18º) e no Desafio Asiático
de SuperCar (2008, Campeão). Este piloto também competiu no Grande Prémio de
Macau (2005, 16º; 2006, não classificado, e 2007, 19º).
Aqui está a entrevista:
1) – Como surgiu a sua paixão pelas corridas de carros?
É uma paixão que vem desde de
criança, principalmente por ter crescido em Macau onde todos os anos se realiza
o Grande Prémio. O meu pai e a minha irmã também ajudaram a tornar esta paixão
ainda maior. Lembro-me em criança de os ver andar de karts e eu, devido à
altura tinha, de os ficar a ver, pois não podia conduzir, o que aumentou ainda
mais o desejo de um dia poder ser eu atrás do volante.
2) – Qual o momento que mais gostou na sua carreira até agora, e
porquê?
Bem, é difícil responder a essa
pergunta, pois tive muitas alegrias ao longo destes anos. Talvez o momento que
mais me marcou foi quando em 2003 ganhei o Campeonato Asiático de Formula
Renault e ver alegria nos olhos do meu pai.
3) – Qual foi aquele que considera o pior momento da sua carreira
e porquê?
Em 2006, quando sofri um violento
acidente em Oulton Park nos treinos-livres antes da minha estreia do Campeonato
Britânico de Fórmula 3. O carro acabou do outro lado dos rails de protecção
completamente destruído.
4) – Quais os pilotos que mais gostou de defrontar até hoje?
Ao longo destes anos tive a sorte
de correr contra pilotos de grande nível e alguns hoje já se encontram na
Fórmula 1. Porém, acho que o piloto que me marcou mais foi o meu ex-companheiro
de equipa na Fórmula Master e campeão na altura, Jérôme D’Ambrosio (piloto da
GP2).
Acho que todos os pilotos passam
pelo mesmo. Angariar patrocínios sempre foi e sempre será, pior agora com a
actual crise económica, uma missão difícil. Felizmente, sempre fui apoiado por
um conjunto de empresas de Macau como o BNU, a RP Macau, a PAL Asiaconsult, a
Sujika Crafts, Restaurante Fat Siu Lau, ou o Governo de Macau, que desde a
primeira hora acreditaram e souberam valorizar os meus projectos.
6) – Que perspectivas tem para o seu futuro? Qual o seu maior
objectivo? A Fórmula 1 é (ou foi) o objectivo principal?
O futuro, especialmente devido a
esta crise global, é difícil de prever, mas claro que espero continuar a minha
careira e alcançar mais vitórias e alegrias nos próximos anos. A Fórmula 1
sempre foi um sonho, mas claro, como para muitos pilotos nunca passará disso.
Não fico triste por não lá chegar, sou um piloto realista.
7) – Deixando de parte a sua carreira, e falando em gosto pessoal,
que competição automóvel o atrai mais? Porquê?
Tenho uma grande paixão pelo
Grande Prémio de Macau, pois foi algo que sempre segui desde pequenino e um
sonho que se tornou realidade quando pela primeira vez participei em 2002.
Claro que acompanho outros campeonatos, com principal atenção a Fórmula 1.
8) – Para finalizar, quer deixar uma palavra aos seus fãs?
Quero agradecer a todos que sempre
seguiram a minha careira e que torcem por mim, não só em Macau, mas também em
Portugal, país onde nasci e onde me sinto em casa. Obrigado por tudo!
E foi a entrevista a Rodolfo Ávila!
Se quiser, pode ler a entrevista em Inglês, aqui:
Para a semana, a entrevista será ao piloto brasileiro
Bruno Junqueira
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