Jan Kopecky venceu pela segunda vez consecutiva no Intercontinental Rally Challenge (IRC), numa prova emocionante em que o segundo classificado, Thierry Neuville, terminou a somente oito décimas do vencedor. Como se não bastasse, Andreas Mikkelsen teve um acidente que o pôs fora da corrida quando liderava a somente duas etapas do final da prova húngara.
O piloto da Skoda UK, Mikkelsen, parecia ter a vitória assegurada no primeiro Mecsek Rally a contar para o IRC, ficando claramente à frente de Kopecky na manhã do último dia. Mas Mikkelsen pilotou com demasiado cuidado na primeira etapa da série final, batendo quando pisou gravilha. Quer Mikkelsen, quer o seu co-piloto, Ola Floene, escaparam ileso apesar dos danos resultantes do acidente terem inclusive forçado a paragem da especial durante alguns momentos.
Apesar de o acidente de Mikkelsen ter "dado" a liderança a Kopecky, Thierry Neuville ficou "colado" ao piloto checo, com duas vitórias de etapa. No final, Neuville falhou a sua segunda vitória no IRC por escassos oito décimos, enquanto que Kopecky ascendeu à liderança do campeonato com a vitória.
No terceiro lugar ficou Freddy Loix, que apesar de ter lutado com Kopecky e Neuville num primeiro momento, não conseguiu manter o ritmo e acabou com uma desvantagem de um minuto.
Bryan Bouffier foi o quarto no Peugeot France, com Hermann Gassner Jr. a ter um último dia positivo para subir a quinto, à frente de Gyorgy Aschenbrenner.
Frigyes Turan parecia com o lugar de melhor piloto da "casa" assegurado, no terceiro lugar, mas caiu na classificação e também bateu. Guy Wilks também abandonou, com um problema no motor do seu Peugeot UK 207.
O piloto português participou na prova com o seu Peugeot 207 S2000, classificando-se na nona posição, beneficiando também do abandono de Mikkelsen, que lhe permitiu ascender uma posição na tabela.
O piloto português não começou da melhor forma este rali que, na opinião da maior parte dos pilotos, se disputou num traçado traiçoeiro e único. Magalhães era 18º no final da primeira classificativa. Mas com as afinações do Peugeot, primeiramente inadequadas aos troços, melhoradas com o decorrer da prova, o piloto português representante da Peugeot Portugal acabou por se subir até à nona posição, contando muito com abandonos de outros pilotos.
Para Magalhães, este "Foi um rali extremamente difícil e diferente de tudo o que tínhamos experimentado até hoje. Num terreno invulgar tivemos que contar não só com os pilotos do IRC, mas também com os locais, que nestas provas tão específicas se sentem completamente à vontade. Para o campeonato conseguimos dois pontos, ganhámos duas posições, e esse balanço é positivo."
Resultados:
fontes:
prova e declarações de Bruno Magalhães e 2ª imagem: http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/99760
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