Olá! Hoje, a entrevista é ao piloto
português Armando Parente.
Este piloto já ganhou o Open
Masters Italiano ICA (Karting) em 2005 e a Fórmula Masters ADAC em 2008.
Também participou no A1GP
como piloto rookie na ronda da Malásia de 2008-09.
Aqui está a entrevista:
1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
O meu pai foi piloto de velocidade e de ralis e desde muito
pequeno que me levava a ver as suas provas, por isso foi uma paixão que
desenvolvi praticamente desde bebé.
2) – Na sua opinião qual foi o melhor momento da carreira? Porquê?
Creio que tive 2 grande momentos. A minha primeira vitória
no Open Masters na ICA em 2005, porque foi o meu primeiro grande sucesso
internacional e porque eu era o único piloto com pneus Dunlop e
ninguém acreditava que era possível ganhar corridas com esses pneus. O
outro grande momento acho que foi todo a ano de 2008. Acho que não tive
nenhuma daquelas corridas brilhantes que um piloto só faz uma em 1000
mas acho que tive um ano brilhante, com muitos poucos testes e sempre
a pensar no objectivo final, o campeonato, tendo cumprido o objectivo que
tinha traçado no início do ano, apesar de todos os problemas financeiros.
3) – Na sua opinião qual foi o pior momento da sua carreira?
Porquê?
Sem duvida o ano de 2006, porque era piloto oficial Dunlop e
nesse ano os pneus estavam muito lentos e para um piloto como eu que
corre sempre para ganhar, ir para um fim de semana a saber que o objectivo era
não ficar em último foi simplesmente horrível
4) – Quem é o piloto (ou pilotos) que gosta mais de enfrentar nas
pistas?
Essa é difícil… nos formulas não houve nenhum piloto que me
desse um particular gozo lutar mas nos karts houve 3 que me
deram particular gozo. Lembro-me do quando ainda estava no
início da minha carreira com 12/13 anos e de os ver a correr em
Braga. O Davide Foré, o Sauro Cesseti e o Marco Árdigo.
5) – Já tem certezas para esta época de 2009 que se avizinha?
A única certeza que tenho é que neste momento estou no
faculdade. A nível de corridas, sinceramente acho que este ano não
vai haver nada simplesmente porque não há dinheiro nem patrocinadores.
6) – Como todos sabemos, está, e sempre esteve, com bastantes dificuldades
em angariar apoios. O Armando, como piloto talentoso que é, sente que o seu
trabalho não é reconhecido/divulgado o suficiente?
Eu penso que o meu trabalho é reconhecido pelas pessoas que estão dentro do meio e os órgãos jornalísticos ligados ao desporto automóvel têm divulgado o suficiente. O problema é que não houve divulgação, nem por parte da TV, nem pelos jornais desportivos nem pelos jornais generalistas.
Eu penso que o meu trabalho é reconhecido pelas pessoas que estão dentro do meio e os órgãos jornalísticos ligados ao desporto automóvel têm divulgado o suficiente. O problema é que não houve divulgação, nem por parte da TV, nem pelos jornais desportivos nem pelos jornais generalistas.
7) – Se eventualmente não puder seguir a sua carreira nas corridas
de automóveis, que aspirações tem para o seu futuro profissional?
Sinceramente não sei bem. Tenho a ideia de vir a ser engenheiro de
pista mas não é o meu sonho. Mas de certeza que gostaria de ficar ligado aos
automóveis e de preferência á competição.
8) – Tem alguma superstição ou amuleto para antes das provas?
Não. A única coisa que gosto de fazer é ouvir música rock (de
preferência hard-rock) antes das provas mas não é superstição é
simplesmente para relaxar (eu sei que parece estranho “rock para relaxar” mas
resulta).
9) – Pode deixar uma mensagem para os seus fãs?
Nunca desistam dos vossos sonhos! Eu já tive para parar de correr
duas vezes por falta de dinheiro e ainda aqui estou (espero que á terceira
não seja de vez).
Como de costume pode ler a versão em inglês, aqui:
Para a semana, a entrevista será ao piloto espanhol de GT’s Alvaro
Barba
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