27/05/09

Entrevista a Álvaro Parente



Olá! Hoje a entrevista é a Álvaro Parente, o piloto português, que disputará com a Ocean Racing Technology a temporada de 2009 das GP2 Series e que está a competir nas GP2 Asia Series com a equipa MyTeam Qi-Meritus Mahara. Também já fez um teste num F1 da Renault, impressionando o pessoal da equipa francesa.
Álvaro Parente já competiu em campeonatos como a F3 Espanhola (2001, 12º; 2002, 4º), com 1 vitória e 1 pole, a F3 Europeia (2003, 25º), a F3 Italiana (2003, 9º), com 1 vitória e 1 pole, a F3 Britânica (2003, 2º; 2004, 7º; 2005, 1º), com 12 vitórias e 11 poles, o A1GP (2005-06, 9º; 2006-07, 17º, só com 6 corridas na última temporada), as World Series by Renault (2006, 5º; 2007, 1º), com 5vitórias e 2 poles, as GP2 (2008, 8º; 2009, ?). Este piloto também correu nas GP2 Asia Series em 2009, obtendo na corrida Sprint o seu melhor resultado no campeonato (9º lugar, com a volta mais rápida), e obtendo o 31º lugar final. Agora compete nas GP2 Series com a Ocean Racing Technology, e o seu melhor resultado em 4 corridas foi um 11º lugar, estando actualmente no 18º lugar no campeonato.

Aqui está a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
Começou aos 4 anos pois a minha família sempre esteve ligada à competição automóvel

2) – Na sua opinião qual foi o melhor momento  da carreira? Porquê?
Tive vários mas talvez a primeira vitória na GP2 e a vitória no Mónaco. Vencer a primeira prova da GP2 foi algo muito especial e vencer no Mónaco é sempre especial

3) – Na sua opinião qual foi o pior momento da sua  carreira? Porquê?
Vários também. O mais recente foi em SPA quando fiquei sem travões quando ia em 5ª na 2ª corrida e embati nos pneus a mais de 200kms.

4) – Quem é o piloto (ou pilotos)  que gosta mais de enfrentar nas pistas?
Gostava de enfrentar o Alonso. Na GP2 talvez o Grosjean. Gostei muito de disputar com o Vettel.

5) – Alguma vez na sua carreira pensou fazer parte de um projecto praticamente 100% português num campeonato como as GP2 Series e, ao que parece pelos testes, com hipóteses de ganhar?
Não, porque também não pensava que fosse existir uma equipa portuguesa. Quanto aos testes, são sempre testes. Convém não esquecer que a equipa é muito recente.


6) – Na sua carreira tem tido, ou já teve, dificuldades em encontrar pessoas que o apoiassem e acreditassem em si?

Claro. Todos em Portugal nos debatemos com falta de apoios. Felizmente fui conseguindo “sobreviver”, ou seja, ter as condições para avançar na carreira ainda que obviamente com condições diferentes de outros pilotos de outros países.

7) – Quais são as expectativas que tem do seu  futuro? Do teste com a Renault em 2008, saíram algumas relações que o poderão ajudar futuramente a chegar à F1?
Os engenheiros que testaram comigo sabem o meu valor. Para chegar à F1 é preciso muita coisa bater certo e a que eu posso controlar são os resultados, pelo que tento sempre fazer o melhor.

8) – Pondo o mau cenário de não chegar à F1, em que outras disciplinas gostaria de fazer carreira?
Estou focado a 100% na F1, não penso em mais nenhuma opção.

9) –  Tem alguma superstição ou amuleto para antes das provas?
Só o facto de entrar no carro sempre pelo mesmo lado mas é se calhar mais uma questão de habito que superstição.



10) – Pode deixar uma mensagem para  os seus fãs?
Posso agradecer-lhes todo o carinho e apoio que me têm dispensado. Além de grandes seguidores são muito participativos. Basta ir aos fóruns para ver que eles vibram com os meus resultados e estão sempre ao meu lado, acreditando em mim. Obrigado

Se quiser, pode ler a versão em inglês da entrevista, aqui:

Para a semana, a entrevista será a Rodolfo Avila.

15/05/09

Entrevista a Alvaro Barba



Olá! Esta semana publico a entrevista semanal à Sexta-Feira porque no Sábado, dia original de publicação da entrevista semanal, não poderei publicar a entrevista devido a motivos de força maior.
Hoje a entrevista é a Alvaro Barba, o piloto espanhol.
Este piloto já competiu em campeonatos como a Fórmula 3 Espanhola (2003,  12º; 2004, 8º; 2005, 5º), com 3 vitórias e 2 poles, nas World Series by Renault (2006, 26º; 2007, 8º; 2008, 10º), com 1 vitória e 6 pódios, e competiu em 2 corridas do campeonato de 2008 do International GT Open.

Aqui está a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
Eu inicie-me profissionalmente com 15 anos, mas quando tinha 9 anos tive a minha primeira vez num kart, eu vivi perto da pista de kart. Também o meu pai sempre gostou de desporto motorizado.

2) – Na sua opinião, qual foi o melhor momento na sua carreira até agora? Porquê?
Eu tive muitos bons momentos. Mas não me posso esquecer da primeira vitória nos Fórmula, a pista foi Monza, é uma pista muito importante no desporto motorizado. Também não me esqueço da minha primeira vitória nas World Series by Renault, a pista foi Donington Park.

3) – Na sua opinião, qual foi o pior momento na sua carreira até agora? Porquê?
Para mim, sempre que não ganhar uma corrida, é o pior para mim. Eu sou competitivo e quero sempre ganhar. Mas lembro-me que o meu pior momento foi quando tive um grande acidente na F3 Espanhola em Jerez. Eu dei voltas no ar 3 vezes e fiquei invertido.

4) – Qual é o piloto (ou pilotos) que gosta mais de enfrentar nas pistas?
Não tenho nenhum piloto que quero enfrentar nas pistas.

5) – Na sua carreira tem tido dificuldades em angariar apoios (patrocínios, etc.)?
Sim, claro. Todos os anos é muito difícil encontrar patrocínios. Eu trabalho muito para encontrar patrocinadores. Sou sortudo com isto, porque a Comunitat Valenciana ajuda-me muito na minha carreira, então eu estou muito grato, também ao meu pai, ele ajuda-me bastante.

6) – Quais são as expectativas que tem do seu futuro? Qual é o principal objectivo da sua carreira? A Fórmula 1 é/foi o maior objectivo?
Este ano eu tenho um novo desafio, porque deixo os Fórmula e vou conduzir para os to GT. Assim, é novo para mim, e estou com uma boa equipa (AFCorse Ferrari 430). Então, as minhas expectativas são obter experiência e no fim do ano fazer um pódio. O FIA GT é um campeonato muito profissional e há muitos bons pilotos.

7) – Que pensa acerca dos seus adversários portugueses nas World Series Renault 2007, Álvaro Parente e Filipe Albuquerque?
Eles são 2 pilotos muito bons, eu conheço-os. Penso que eles podem ter uma boa carreira no desporto motorizado. Também vi na Internet que o Parente faz bons resultados na GP2. Eu desejo-lhes o melhor no desporto motorizado.



8) – Pode deixar uma mensagem aos seus fãs?
Qualquer coisa. Se algumas pessoas quiserem contactar comigo, podem ver o meu website e lá encontram toda a minha informação. www.alvarobarba.com

Se preferir, pode ler a entrevista em Inglês, aqui:                       
                                                                                                                                        
Para a semana a entrevista será ao piloto português das GP2 Series Álvaro Parente.

11/05/09

Entrevista a Armando Parente


Olá! Hoje, a entrevista é ao piloto português Armando Parente.
Este piloto já ganhou o Open Masters Italiano ICA (Karting) em 2005 e a Fórmula Masters ADAC em 2008.
Também participou no A1GP como piloto rookie na ronda da Malásia de 2008-09.

Aqui está a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
O meu pai foi piloto de velocidade e de ralis e desde muito pequeno que me levava a ver as suas provas, por isso foi uma paixão que desenvolvi praticamente desde bebé.

2) – Na sua opinião qual foi o melhor momento da carreira? Porquê?
Creio que tive 2 grande momentos. A minha primeira vitória no Open Masters na ICA em 2005, porque foi o meu primeiro grande sucesso internacional e porque eu era o único piloto com pneus Dunlop e ninguém acreditava que era possível ganhar corridas com esses pneus. O outro grande momento acho que foi todo a ano de 2008. Acho que não tive nenhuma daquelas corridas brilhantes que um piloto só faz uma em 1000 mas acho que tive um ano brilhante, com muitos poucos testes e sempre a pensar no objectivo final, o campeonato, tendo cumprido o objectivo que tinha traçado no início do ano, apesar de todos os problemas financeiros.

3) – Na sua opinião qual foi o pior momento da sua carreira? Porquê?
Sem duvida o ano de 2006, porque era piloto oficial Dunlop e nesse ano os pneus estavam muito lentos e para um piloto como eu que corre sempre para ganhar, ir para um fim de semana a saber que o objectivo era não ficar em último foi simplesmente horrível

4) – Quem é o piloto (ou pilotos) que gosta mais de enfrentar nas pistas?
Essa é difícil… nos formulas não houve nenhum piloto que me desse um particular gozo lutar mas nos karts houve 3 que me deram particular gozo. Lembro-me do quando ainda estava no início da minha carreira com 12/13 anos e de os ver a correr em Braga. O Davide Foré, o Sauro Cesseti e o Marco Árdigo.

5) – Já tem certezas para esta época de 2009 que se avizinha?
A única certeza que tenho é que neste momento estou no faculdade. A nível de corridas, sinceramente acho que este ano não vai haver nada simplesmente porque não há dinheiro nem patrocinadores.

6) – Como todos sabemos, está, e sempre esteve, com bastantes dificuldades em angariar apoios. O Armando, como piloto talentoso que é, sente que o seu trabalho não é reconhecido/divulgado o suficiente?
Eu penso que o meu trabalho é reconhecido pelas pessoas que estão dentro do meio e os órgãos jornalísticos ligados ao desporto automóvel têm divulgado o suficiente. O problema é que não houve divulgação, nem por parte da TV, nem pelos jornais desportivos nem pelos jornais generalistas.

7) – Se eventualmente não puder seguir a sua carreira nas corridas de automóveis, que aspirações tem para o seu futuro profissional? 
Sinceramente não sei bem. Tenho a ideia de vir a ser engenheiro de pista mas não é o meu sonho. Mas de certeza que gostaria de ficar ligado aos automóveis e de preferência á competição.

8) – Tem alguma superstição ou amuleto para antes das provas?
Não. A única coisa que gosto de fazer é ouvir música rock (de preferência hard-rock) antes das provas mas não é superstição é simplesmente para relaxar (eu sei que parece estranho “rock para relaxar” mas resulta).

9) – Pode deixar uma mensagem para os seus fãs?
Nunca desistam dos vossos sonhos! Eu já tive para parar de correr duas vezes por falta de dinheiro e ainda aqui estou (espero que á terceira não seja de vez).

Como de costume pode ler a versão em inglês, aqui:

Para a semana, a entrevista será ao piloto espanhol de GT’s Alvaro Barba 

02/05/09

Entrevista a Sebastian Hohenthal


Olá! Hoje a entrevista é a Sebastian Hohenthal, o jovem e promissor piloto sueco, que irá competir no Campeonato de Fórmula 2 este ano.
Sebastian Hohenthal já competiu em campeonatos como a Fórmula Ford (2004, 3º), com 2 poles, o Festival de Fórmula Ford (2004, 3º), Fórmula Renault 2.0 Britânica (2005, 4º; 2006, 1º), com 8 vitórias e 7 poles, e F3 Britânica (2007, 9º; 2008, 7º), com 2 vitórias e 1 pole.

Aqui está a entrevista:

1) – Como começou a sua paixão pelas corridas de carros?
Eu vi uma corrida de gokart quanto tinha 6 anos. Fiquei impressionado desde início. Ninguém na minha família nunca esteve envolvido no desporto motorizado. Depois de alguns choros e lágrimas eu tive o meu primeiro gokart e depois a minha primeira vitória eu sabia que isto é o que eu queria fazer!

2) – Na sua opinião, qual foi o melhor momento na sua carreira? Porquê?
Quando ganhámos o título de 2006 de F-Renault. Tivemos que lutar arduamente durante a época e eu tinha alguns grandes amigos, mecânicos e engenheiros a ajudarem-me.

3) – Na sua opinião, qual foi o pior momento na sua carreira? Porquê?
Quando eu perdi a minha roda traseira direita numa corrida local de gokart em Hedemora, Suécia.

4) – Qual foi o piloto (ou pilotos) que mais gostou de enfrentar nas pistas?
Sem ideia. Eu correrei com todos eles.

5) – Na sua carreira já teve dificuldade em angariar apoios (patrocínios, etc.)?
Especialmente na Suécia não temos a tradição que eles têm no exemplo da Finlândia. É difícil, mas quanto mais difícil, o trabalho torna-se mais fácil. Quando tu sobes a escada fica cada vez mais fácil, mas depois, por outro lado, fica cada vez mais caro.

6) – Quais são as expectativas que tem para o seu futuro?
Um ano de cada vez. Tenho de fazer bem esta temporada e tirar o melhor dela

7) – Pode deixar uma mensagem para os seus fãs?
Obrigado por todo o apoio! É muito bom estar nesta viagem junto com vocês!

E foi a entrevista a Sebastian Hohenthal.

Como de costume, pode ler a entrevista na sua versão original, em inglês, aqui:

Para a semana, a entrevista será ao jovem piloto luso Armando Parente